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Plagiar temas de Emanuel ou Dulce Pontes é nova 'moda' eleitoral


São vários os candidatos às eleições autárquicas que adaptaram músicas familiares para os seus hinos de campanha. Acontece que não pediram autorização para o efeito, o que pode ser considerado plágio e punível com pena de prisão.


Dulce Pontes, diva da música portuguesa e representante de Portugal na Eurovisão 1991, foi obrigada a escrever um post no seu facebook, depois de ter ouvido uma música sua associada a um candidato às eleições autárquicas do próximo dia 29 de setembro: “Para que conste: não faço parte de Partido nenhum, portanto nunca dei autorização para a utilização de Música ou imagem para hinos de propaganda política sejam eles de que proveniência sejam”, afirmou em nome pessoal, acrescentando: “Considero um abuso grosseiro que assim persistam em agir, utilizando o trabalho alheio para fins com os quais não me identifico, nunca me identifiquei e certamente, jamais me identificarei”. Sem referir qual o partido que utilizou uma canção sua, a cantora e compositora quis, desta forma, demarcar-se de qualquer partido ou candidato autárquico.

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, tem feito furor nas redes sociais, à boleia do seu hino de campanha, no mínimo sugestivo, no máximo… ilegal. Isto porque a música decalca o sucesso de verão do cantor Emanuel, ‘O Ritmo do Amor’. Aliás, só a letra muda. Emanuel foi autor e produtor do tema “Dança Comigo (vem ser feliz)”, interpretado por Sabrina, com o qual representou Portugal na Eurovisão 2007.

Mas o que à partida pode parecer uma, ou, no caso, várias ideias originais para ‘animar’ a corrida às autárquicas, comporta em si um problema, bem grave por sinal. Este tipo de inspiração em temas de autoria alheia carece das respetivas autorizações. Ora, esse ‘pormenor’ foi esquecido, e os candidatos podem mesmo vir a ser acusados de plágio, incorrendo numa pena de prisão que pode ir até aos três anos.

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) só recebeu até aqui dois pedidos, e porque os artistas lesados apresentaram queixa. Para o administrador da SPA, Tozé Brito, também ele ligado a diversos festivais, estamos perante casos de “usurpação”. “É ilegalíssimo, viola todos os direitos de autor”, salienta em declarações ao Jornal de Negócios.

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Fonte: NOTICIAS AO MINUTO, FACEBOOK / Imagem: GOOGLE

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  1. Anónimo23:22

    A Dulce é grande e deu uma resposta à altura!

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  2. Bolas, pá, isto sim é muito grave! Não há quase reações porquê?

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