Lenny Kuhr, vencedora do Festival Eurovisão 1969, defende que a decisão da AVROTROS em boicotar o certame está a politizar a situação: "As pessoas esquecem-se de olhar para o que o Hamas, que está no comando, continua a fazer".
Lenny Kuhr, co-vencedora do Festival Eurovisão 1969, manifestou-se "triste e irritada" com a recente declaração da AVROTROS em boicotar o concurso do próximo ano caso Israel seja autorizado a participar. A artista de 75 anos, que residiu em Israel na década de 70 e onde vivem os seus filhos e netos, expressou a sua posição no programa de rádio da NOS - Met het Oog op Morgen - frisando que a recente declaração politizou a competição.
"O objetivo do concurso e dos participantes deve ser tocar o coração das pessoas com a música" disse, realçando não compreender os argumentos apresentados, tendo recordado que, em 1969, o país não boicotou a competição apesar do regime em Espanha: "Espanha ainda vivia sob a chefia do Franco e era um Estado comunista. Mesmo assim o festival realizou-se lá, sem que os Países Baixos tomassem partido".
Relativamente ao conflito em Gaza, Lenny lamenta que a atenção internacional esteja apenas focada "no que Israel está a fazer": "As pessoas esquecem-se de olhar para o que o Hamas, que está no comando, está a fazer. Se os reféns tivessem sido devolvidos, a guerra já teria terminado há muito tempo".
Confrontada com o suposto teor político de "New Day Will Rise", ao ser interpretada por uma sobrevivente dos ataques de 7 de outubro, Lenny defende que o tema "fala sobre a dor que lhe foi infligida com a situação, o que não é certamente político", classificando como "suposições terríveis" as alegações de interferência governamental de Israel na votação da última edição.

Falso! A Espanha sob Francisco Franco era fascista, anticomunista e nacionalista.
ResponderEliminarParece que Lenny Kuhr não sabe patavina da história da Espanha. E também, ela sabe tão bem como eu que nunca se responde um genocídio que custou a vida de mais de 1'100 pessoas com um genocídio massivo que custa a vida de mais de 60'000 pessoas, entre as quais 17'000 crianças.
A maneira como ela interpreta as coisas pode ser interpretada como uma apologia aos crimes contra a humanidade com o objectivo de branquear a imagem do país.
A sério isso? Uma co-vencedora de um festival de canção - cujos valores são a paz, a diversidade e os direitos humanos - que defende os crimes de um estado dirigido por assassinos. Quanta ironia!!!