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EBU/UER responde a questões dos deputados do Parlamento Europeu sobre a participação de Israel

 
Os 26 estados-membros do Parlamento Europeu questionaram a EBU/UER sobre a participação de Israel no Festival Eurovisão 2025, com o organismo europeu a ter respondido numa declaração oficial.


Numa carta aberta à União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), os 26 estados-membros do Parlamento Europeu questionaram o órgão máximo do Festival Eurovisão sobre a participação de Israel no certame, apesar do afastamento da Rùssia, bem como pela proibição das bandeiras da União Europeia devido à desclassificação dos Países Baixos. A EBU/UER respondeu às questões com uma declaração oficial:

A participação no Festival Eurovisão da Canção está aberta a todas as emissoras membros da EBU/UER. A emissora israelense KAN é membro pleno e ativo da UER e, portanto, elegível para participar do concurso. A emissora pública israelita participa do concurso desde 1973 e já o organizou em três ocasiões.

Como dito, a EBU/UER decidiu suspender a participação da Rússia no Festival Eurovisão após a invasão da Ucrânia. Naquela época, houve uma controvérsia em grandes eventos, onde representantes russos foram banidos das competições. Ficou claro que as emissoras russas estão intimamente ligadas ao Governo Russo na sua posição com a invasão da Ucrânia. Isto resultou na suspensão da filiação das emissoras russas à EBU/UER em maio de 2022 devido a uma contínua violação das suas obrigações.

Quanto à emissora pública israelita KAN, ela vem sendo criticada há muito tempo pelo governo de Israel e atualmente resiste às tentativas do governo de a privatizar ou fechar a emissora. A EBU/UER apoia a radiodifusão pública em todos os seus países membros.

Em linha com outras organizações internacionais, incluindo associações e federações desportivas, a EBU/UER continua a sua abordagem inclusiva aos participantes israelitas em grandes eventos.

Na carta recebida são abordados incidentes como a desqualificação de um artista neerlandês em 2024 devido a comportamento ameaçador e a polémica das bandeiras no ano passado. Estes episódios não estão relacionados com a participação da KAN na competição.

A política das bandeiras na Eurovisão é determinada a cada ano pela emissora anfitriã. Este ano, na Suíça, todas as bandeiras poderão ser levadas à arena dentro das leis locais, excepto bandeiras pertencentes a organizações proibidas pelo governo helvético. 

O bem-estar, a segurança e a saúde de todos os envolvidos no evento deste ano são a nossa prioridade, como em todos os eventos anteriores. Para garantir funções e responsabilidades claras para todos os participantes do evento, criámos um Código de Conduta e Protocolo de Responsabilidade após debates com os nossos associados. Isso garante que a concorrência cresça em sintonia com a sua crescente complexidade e popularidade.

Também trabalhamos em estreita colaboração com a emissora anfitriã e as autoridades locais. Os trabalhos de segurança seguem os mesmos padrões de outros grandes eventos internacionais.

Apesar dos atuais desafios globais, estamos determinados a garantir que o Festival Eurovisão da Canção continue a ser evento inclusivo que reúne públicos do mundo todo por meio da música.


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Fonte: ESCHaley/ Imagem e Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo12:35

    Ou seja, como a Rússia foi banida por outras organizações, fizemos o mesmo, mas como isto não acontece com Israel, vamos manter a hipocrisia. Não pode haver dois pesos e duas medidas só porque um país é historicamente um amigo ou um inimigo. Israel matou mais crianças em Gaza em 2 semanas do que a Rússia em 2 anos. A EBU é hipócrita e a Eurovisão só vai continuar a perder reputação… tenho muita pena, mas é a verdade. Gosto mt do festival, mas tenho empatia para não colocar uma venda nos olhos e olhar apenas para a música com uma venda nos olhos. A representante israelita é uma sobrevivente, com uma histórica muito forte, mas Israel não deve participar. Estou cansado desta hipocrisia…

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    1. Anónimo18:26

      Não sabe ler ou não sabe interpretar?
      Se assim entender, leia a declaração e reflita o que escreveu...

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  2. Anónimo12:50

    Resposta com o patrocínio da Morrocanoil

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    1. Anónimo13:56

      Isso isso...
      Importante referir os patrocínios

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  3. Anónimo13:49

    Se a EBU/UER fosse um pouco inteligente avaliaria com mais cuidado a questão de Israel no concurso, pois os comportamentos de ódio tendem a ficarem mais intensos a cada ano. Não faz sentido desejar o fortalecimento da integração entre povos se existe a possibilidade de colocá-los em risco

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    1. Anónimo18:27

      Comportamentos de ódio de manifestantes (sobretudo) pró-Palestina, não é verdade...

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  4. Anónimo13:57

    Acho que Israel deve sim participar visto se tratando de um país amigo da Europa ao contrário da Rússia. Não podemos esquecer que foi o Hamas grupo terrorista da palestina que atacou Israel a 7 de outubro. Por isso vamos deixar de ser hipócrita e defender os nossos. Porque defender árabes esta complicado

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    1. Anónimo18:29

      Concordo com a sua visão. Parece-me que a maioria destes "manifestantes" dos Direitos Humanos, só estão preocupados com o silenciamento de Israel e pouco lhes importa os civis palestinianos e israelitas que morrem (e já morreram)

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    2. Anónimo19:54

      Sim porque tudo começou em 7 de Outubro...a ignorancia não tem limites...e pelos vistos a xenofobia tambem não...

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  5. Anónimo10:44

    Força Portugal!!!

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