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[ESPECIAL] Que países teriam beneficiado com as novas regras de votação da Eurovisão?

 

A EBU/UER surpreendeu a comunidade eurovisiva com o anúncio de novas regras de votação para o Festival Eurovisão 2023, com o regresso da votação exclusiva do público nas semifinais. Quais os países que mais teriam beneficiado com esse sistema nas últimas edições?


Como forma de reação à polémica em torno da anulação de votos na edição de Turim, a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) anunciou, esta manhã, novas regras para a votação do Festival Eurovisão 2023: a votação das semifinais ficará exclusivamente a cargo do televoto, ao qual se juntará uma votação online (que contará como um país extra) dos votantes de países não participantes, ficando os resultados da Grande Final a cargo do televoto (50%) e do júri (50%).

Tal situação leva os resultados das semifinais do Festival Eurovisão a ficarem dependentes apenas da votação do público pela primeira vez desde 2007, com as duas edições seguintes a terem um júri que selecionou um dos finalistas em cada uma das galas. Contudo, o que mudaria se este sistema tivesse sido implementado nas edições anteriores?

Fazendo uma review aos resultados das semifinais, eis que a exclusiva votação do público nas semifinais provocaria 32 mudanças nos 240 apuramentos para a Final do Festival Eurovisão desde 2010. Todas as semifinais desde então (24) apresentariam mudanças, com destaque para a semifinal 1 de 2011 com 3 mudanças no lote de 10 apurados. E seria 2011, juntamente com 2013, os anos em que mais alterações havia com essa mudança na votação (4).

Mais quais os países que seriam prejudicados com essa mudança? O Azerbaijão seria mesmo o mais prejudicado, com a perca de 3 apuramentos (2014, 2015 e 2022), seguindo a Geórgia (2013 e 2016), Hungria (2012 e 2015), Israel (2010 e 2016) e Malta (2012 e 2014), todos com com a perda de 2 dos seus apuramentos.

Em sentido contrário, a Finlândia seria o país mais benefíciado com a mudança com 3 apuramentos (2010, 2015 e 2017), seguido pela Bulgária (2012 e 2013) e Polónia (2018 e 2019). Também Portugal saíria beneficiado com a mudança conquistando um apuramento (2014), com os restantes assegurados pela votação do público. Contudo, o país mais mencionado nessa contagem é a Suíça (5): os helvéticos saíriam com um saldo positivo de 1, ganhando 3 apuramentos (2012, 2013 e 2017) mas perdendo 2 presenças (2011 e 2022).

No que diz respeito aos resultados alcançados na Grande Final pelos países que não conquistaram um top10 no público nas semifinais, eis registados apenas 1 presença no top10 (9.º lugar da Austrália em 2017) e outras quatro presenças na primeira metade da tabela (Moldávia 2013, Azerbaijão 2015, Albânia 2018 e Dinamarca 2019). Por outro lado, 13 dos 32 países em causa (40,6%) ficaram abaixo da 20.ª posição na Grande Final.

De realçar também que, tal cenário acontecesse, o candidato favorito do júri na semifinal 1 do Festival Eurovisão 2011, a Lituânia, teria ficado de fora dos apurados para a Grande Final, registando-se outras cinco situações em que um candidato que ficaria no pódio da semifinal para o júri ficaria de fora dos apurados para a votação do público.

Aceda, de seguida, a todos os dados em questão:


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Fonte: ESCPortugal / Imagem/Vídeo: EurovisionTv
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  1. Anna Bergendahl (Sweden 2010) teria sido apurada. Don't forget her!

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