Linz e Wels desistem oficialmente de candidatura conjunta para receber o Festival Eurovisão 2026
Segundo o comunicado divulgado pelas autarquias, a principal razão prende-se com as exigências técnicas da EBU, que a sala proposta — a Messe Wels, atualmente em construção — não consegue cumprir plenamente: "A avaliação técnica da infraestrutura da sala revelou que alguns requisitos específicos - nomeadamente em relação à altura do teto, pontos de suspensão e tecnologia de palco - não podem ser totalmente satisfeitos. Estas condições só são atualmente preenchidas por um único local na Áustria.".
Além das questões técnicas, o fator financeiro também pesou na decisão. As cidades, juntamente com o governo estadual da Alta Áustria, consideraram que os custos atuais para organizar o evento seriam demasiado elevados: "A decisão de apresentar uma candidatura foi baseada numa análise custo-benefício detalhada, conduzida em conjunto com os presidentes de câmara de Wels, Dr. Andreas Rabl, de Linz, Dietmar Prammer, e o governador Thomas Stelzer. As exigências e, consequentemente, os custos aumentaram significativamente — em alguns casos, para níveis considerados irrealistas — em comparação com 2015."
Caso a candidatura tivesse sido bem-sucedida, seria a primeira vez que a Eurovisão teria uma organização partilhada oficialmente entre duas cidades. A cidade de Wels acolheria o recinto principal (cuja conclusão está prevista para março de 2026), enquanto Linz, maior e com mais experiência em grandes eventos, forneceria a infraestrutura hoteleira e cultural de apoio.
Com o prazo de inscrições a terminar a 4 de julho, a lista de cidades que estão a analisar e/ou preparar as candidaturas está reduzida a três - Innsbruck, St. Pölten e Viena - com Ebreichsdorf, Graz, Oberwart e Sankt Pölten a terem desistido da organização. A cidade escolhida deverá ser anunciada a 8 de agosto.
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