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O jornalista Martin Gak avançou que a emissora pública alemã ARD ameaçou retirar-se do Festival Eurovisão caso a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) decidisse excluir Israel do concurso.
Com várias emissoras a apelarem a auditorias aos votos dos Festival Eurovisão 2025 depois do triunfo de Israel no televoto, enquanto várias vozes apelam ao afastamento do país do concurso devido à situação em Gaza, o jornalista Martin Gak, do jornal turco Cumhuriyet, avançou que a emissora estatal alemã ARD ameaçou retirar-se do concurso caso Israel fosse excluído do evento pela EBU/UER.
Citando fonte dentro do organismo internacional, o jornalista alega que a ARD exerceu forte pressão sobre outras emissoras associadas, realçando que qualquer decisão de proibir Israel de competir no Festival Eurovisão resultaria na retirada imediata da Alemanha, país que além de ter a maior população é responsável pela maior taxa de participação do concurso.
Eu sou a favor da Alemanha retirar-se do concurso. Gostava de ver a EBU organizar uma edição mais low-cost, como a Suécia prometeu que faria caso os KAJ ganhassem, e em geral a Alemanha não acrescenta nada de valor ao concurso, na última década só Baller e a canção de 2019 é que safam, as outras são do mais básico e sem sal possível.
ResponderEliminarA Alemanha, pela sentimento de culpa que carregará por ter sido responsável por um dos períodos mais inconcebíveis da história da humanidade (ainda bem que assim é, porque a memória não deve ser curta principalmente para certas coisas) deve ter pavor de se ver associada a qualquer situação que, embora mesmo só de uma forma totalmente falsa e deturpada de instrumentalização política e de grande desonestidade intelectual, envolva o conceito "Antissemitismo". Evidentemente que nada tem que ver nem com o mais pequeno grão de areia de "Antissemitismo" o não concordar com a atitude de Israel, não imediatamente em relação ao inqualificável "Hamas", que deve ser combatido, mas a partir de uma dada altura, apenas porque um mundo civilizado deve exigir que se cumpram as mais básicas regras de humanismo e é tão simples como isto, mas entendo que a Alemanha queira estar longe da ideia "Antissemitismo" quer esteja a ser honesta ou desonestamente aplicada (e desonestamente aplicada é agora o caso), é compreensível...
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