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[ESPECIAL] Curiosidades sobre os resultados do Festival Eurovisão 2022

A 66.ª edição do Festival Eurovisão, que teve lugar na cidade italiana de Turim, culminou com a vitória dos Kalush Orchestra e "Stefania", entregando a terceira vitória à Ucrânia no concurso. Recorde connosco algumas curiosidades sobre os resultados do evento.


A Ucrânia conquistou a sua terceira vitória no Festival Eurovisão, depois dos triunfos de 2004 e 2016, igualando os registados da Noruega, Dinamarca e Itália, tornando-se no primeiro país com três triunfos no século XXI. O triunfo de "Stefania" tornou-se também na primeira canção inteiramente em ucraniano a vencer, bem como a primeira canção com elementos hip-pop a triunfar. 

Depois do triunfo de "Zitti i buoni", tema totalmente interpretado em italiano, em 2021, o triunfo de "Stefania"; totalmente em ucraniano, faz a primeira série de duas vitórias em língua não inglesa desde 1990-1991. 

Com 631 pontos na Grande Final, a canção ucraniana tornou-se na segunda mais pontuada da história do concurso, ficando apenas atrás de "Amar Pelos Dois", que amealhou 756 pontos em 2017. Contudo, a canção recebeu 439 pontos do televoto, a maior marca de sempre com 28 pontuações máximas (entre as 39 possíveis) e um recorde de 93,80% dos votos do possíveis, superando a marca de 78,21% dos Il Volo.

Pelo segundo ano consecutivo, o top3 do televoto não contou com nenhuma canção interpretada integralmente em inglês: Ucrânia (ucraniano), Moldávia (romeno e inglês) e Espanha (espanhol). A canção em inglês mais pontuada pelo público foi o Reino Unido, que ficou em quinto na vertente, depois da canção da Sérvia.

Depois dos null points em 2021, o Reino Unido alcançou a melhor classificação desde 1998, conquistando o 2.º lugar com 466 pontos, aquela que foi a maior pontuação da sua história, e a primeira presença no pódio desde 2002. Além disso, com a vitória no júri, "SpaceMan" tornou-se a quinta canção mais votada pela vertente com 283 pontos e 60,47% dos pontos possíveis. O segundo lugar em Turim aumenta também o recorde britânico dos segundos lugares: esta foi a décima sexta vez que o Reino Unido terminou em segundo lugar.

Também Espanha conquistou a sua maior pontuação de sempre no concurso internacional com os 459 pontos a serem suficientes para ultrapassar (e triplicar) o recorde de 125 pontos detido pelos Mocedades desde 1973. Chanel e "SloMo", que ficaram em terceiro lugar na Grande Final, conquistaram também o melhor resultado de Espanha desde 1995, tendo sido a única canção em 2022 a ficar no pódio no júri e no público (ficando em terceiro em ambas). O país foi pontuado por todos os países, excepto Itália, tendo recebido o maior número de pontuações máximas do seu historial: 8 pontuações máximas dos júris.

Com o quarto lugar na Grande Final, Cornelia Jakobs alcançou também a maior pontuação relativa de sempre da Suécia no Festival Eurovisão, com os 438 pontos a superarem a marca de Loreen com 372 pontos. Além disso, o quarto posto em Turim foi a melhor classificação sueca desde o triunfo de Mans Zelmerlöw em Viena.

Além de ter inscrito o latim como a 62.ª língua a ser utilizada no Festival Eurovisão, Konstrakta e "In Corpore Sano" conquistaram a melhor classificação da Sérvia no concurso internacional desde 2012, sendo o terceiro melhor resultado de sempre do país (apenas atrás da vitória de 2007 e do terceiro lugar de 2012). A artista, com 43 anos de idade, tornou-se na cantora mais velha do século a conquistar uma presença no top5 da edição.

Mahmood & Blanco, em defesa de "Brividi", conquistaram o melhor resultado do país anfitrião das últimas cinco edições, sendo apenas a segunda vez desde 2015 que o país anfitrião fica fora do botton four da Grande Final. Esta foi a primeira vez desde 2012 que 3 dos Big5 ficaram no top10 da edição: Reino Unido (2.º), Espanha (3.º) e Itália (6.º). Além disso, Itália conquistou a quinta presença consecutiva no top10 do Festival Eurovisão, algo que não acontecia desde 1961-1965.

Com a segunda maior pontuação do televoto (239 pontos dos 253 recebidos), a Moldávia conquistou o terceiro melhor resultado da sua história ficando atrás do 3.º lugar de 2017 e do 6.º lugar alcançado pelos Zdob Si Zdub em 2005. Esta foi também a primeira vez que um grupo conquistou três apuramentos para a Final da Eurovisão: 2005 (6.º), 2011 (12.º) e 2022 (7.º).

O oitavo lugar alcançado por Amanda Tenfjord e "Die Together" em Turim tornou-se na segunda presença grega consecutiva no top10 da competição pela primeira vez desde 2011. Além disso, pela primeira vez desde 2015, a Grécia não recebeu os 12 pontos do televoto de Chipre (que rumaram à Ucrânia), ainda que tenha sido a favorita do júri cipriota.

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal marcou presença na Grande Final do Festival Eurovisão, sendo o primeiro duplo apuramento português desde 2009-2010 (em 2018, Portugal teve entrada direta na Grande Final) e o 6.º apuramento em 15 participações nas semifinais. Na Grande Final, Maro e "Saudade, Saudade" conquistaram o 9.º lugar com 207 pontos, sendo a décima primeira presença de Portugal no top10 do certame e sétimo melhor resultado de sempre (contando apenas a classificação final).

O quinto lugar de Maro na votação do júri na Final do Festival Eurovisão, com 171 pontos, tornou-se na 40.ª maior votação da vertente desde 2009, com a canção portuguesa a receber 36,54% dos pontos possíveis. Além disso, Portugal foi o país melhor classificado na Final de 2022 sem receber a pontuação máxima de nenhum país nas duas vertentes: "saudade, saudade" ficou em 2.º no júri da Áustria, Croácia, Noruega e Ucrânia e em 4.º no televoto da Suíça e Lituânia.

A Noruega, país que encerrou o top10, marcou a terceira presença no top10 nas últimas cinco edições, enquanto os Países Baixos alcançaram o 11.º lugar pela terceira vez nos últimos seis anos, repetindo a classificação de 2016 e 2017. Contudo, "De Diepte" foi a primeira canção em neerlandês a marcar presença na Grande Final desde 1998.

A Polónia, que estava fora da Final desde 2017, alcançou o melhor resultado (12.º) desde 2016, enquanto a Estónia obteve a melhor prestação desde 2018, depois de ter ficado em 20.º em 2019 e fora da Final em 2021. A Lituânia ficou em 14.º lugar na Final, com o primeiro duplo apuramento desde 2015-2016, com a primeira canção totalmente em lituano desde 1994, ano de estreia e em que acabou em último lugar sem qualquer pontuação.

A Austrália regressou à Final depois do desaire em 2021 e, apesar do segundo lugar na semifinal, não foi além do 15.º lugar na Grande Final, o segundo pior registo de sempre (apenas atrás do 20.º lugar em Lisboa). O Azerbaijão, que recebeu apenas 3 pontos do televoto (onde não foi pontuado na semifinal), seguiu-se na classificação, com a pior série de resultados da sua história (20.º em 2021 e 16.º em 2022).

Ainda que tenha sido a terceira presença consecutiva na Grande Final, algo que não acontecia desde 1996-1998, a Suíça fechou a melhor série de resultados dos últimos 30 anos com o 17.º lugar de Marius Bear, tema que ficou a zeros no público. Por sua vez, a Roménia, que regressou à Final pela primeira vez desde 2017, alcançou o pior resultado desde 2009 (19.º), enquanto a Bélgica repetiu a classificação de 2021.

Também a Arménia alcançou a pior classificação de sempre numa Grande Final, com Rosa Linn e "Snap" a ficarem em 20.º lugar na gala, superando a marca dos Dorians (18.º) em 2013, ainda que tenha sido o primeiro apuramento do país depois dos desaires de 2018 e 2019. Por sua vez, a Finlândia voltou a ficar no bottom 5, sendo a quarta vez nas últimas seis presenças do país na Final da competição.

Pela quarta vez na Grande Final, a República Checa alcançou a sua pior pontuação de sempre, com apenas 38 pontos, enquanto a Islândia também registou a pior pontuação desde 2004, ainda que tenha sido a terceira presença consecutiva na Grande Final, algo inédito desde 2012-2014.

Depois do segundo lugar em Roterdão, França alcançou o pior resultado desde 2015 com "Fulenn", canção totalmente interpretada em bretão, a não ir além do 24.º (e penúltimo) lugar com 17 pontos. Por sua vez, a Alemanha continua com dificuldades em sair do bottom 3 da competição, com a sexta presença em sete edições. Além disso, o país voltou a ficar a zeros numa vertente da votação (2019 e 2021 ficaram a zeros no público e em 2022 ficaram a zeros no júri), sendo a terceira vez nos últimos sete anos que o país fica em último lugar na Grande Final.

Esta foi também a oitava vez consecutiva que um país automaticamente qualificado para a Grande Final fica em último lugar, todos pertencentes ao Big5 exceptuando Portugal em 2018 na qualidade de país anfitrião: França ficou em 2014, Alemanha em 2015, 2016 e 2022, Espanha em 2017 e Reino Unido em 2019 e 2021.

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Fonte: ESCPORTUGAL /Imagem: Google /Vídeo: Youtube
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