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[ESPECIAL] Análise aos resultados da primeira semifinal do Festival Eurovisão 2019


Dezassete países disputaram, ontem, o apuramento para a Grande Final do Festival Eurovisão 2019, sendo que apenas 10 conseguiram a passagem. O ESCPORTUGAL apresenta-lhe algumas curiosidades sobre os resultados.

Depois do histórico resultado em Lisboa, Chipre conquistou o seu quinto apuramento consecutivo para a Final do Festival Eurovisão, algo inédito na sua história. Desde 2014, ano em que ficou de fora do evento, Chipre marca presença na Final.

Montenegro também entrou para a história... pelos piores motivos. O país ficou de fora da Grande Final pelo quarto ano consecutivo, algo que nunca havia acontecido. Para agravar, caso a Macedónia do Norte e a Suíça consigam o apuramento, o país torna-se no candidato que está há mais tempo sem disputar a Final do certame, com a última presença a remontar a 2015.


Pela quarta vez nos últimos cinco anos, a Finlândia está fora da Grande Final do Festival Eurovisão. A única excepção foi Saara Aalto, penúltima classificada na Final realizada em Lisboa.

Após quatro apuramentos consecutivos após o regresso ao evento, a Polónia ficou de fora da Grande Final pelo segundo ano consecutivo.

Pela segunda vez na história, a Eslovénia está na Grande Final do Festival Eurovisão pelo segundo ano consecutivo, repetindo o feito de 2014-2015. Antes disso, desde o apuramento das semifinais, o país apenas marcara presença nas finais de 2007 e 2011.

Com o melhor alcançado de sempre alcançado em Lisboa, a República Checa voltou a fazer história, conseguido marcar presença na Grande Final em dois anos seguidos. Este é o terceiro apuramento do país em oito tentativas.


Detentor da maior série de apuramentos para a Grande Final, a Hungria falhou, pela primeira vez desde 2009, o apuramento na semifinal, sendo que, desde 2011, o país marcava presença na Final (em 2010 não participou). Também Joci Pápai, representante húngaro em Kiev, onde terminou em 8.º lugar, falhou a oportunidade de ser o primeiro cantor do país a ter duas participações na final eurovisiva.

Depois de apresentar o Festival Eurovisão Júnior 2018, a cantora da Bielorrússia conquistou o apuramento para a Final do evento, sendo o segundo apuramento do país nos últimos cinco anos.

A Sérvia está na Final pela quarta vez nos últimos cinco anos, falhando apenas a presença em 2017. A cantora Nevena Bozovic, que havia falhado o apuramento em 2013, quando integrada nas Moje 3, faz também a sua estreia na Final eurovisiva.

Por outro lado, a Bélgica está de fora da Grande Final do Festival Eurovisão pelo segundo ano consecutivo, algo inédito desde 2012. De realçar que este é a primeiro eliminação da RTBF desde 2011, sendo que em 2012, 2014 e 2018, o país foi representado pela VRT.

A Geórgia também fez história em Telavive... mas pela negativa. O país ficou fora da Final pelo terceiro ano consecutivo, algo inédito no seu historial eurovisivo. Antes deste ciclo, a Geórgia apenas tinha falhado o apuramento em 2012 e 2014.


Com o apuramento em Telavive, a Austrália continua imbatível nas semifinais, sendo o único país a nunca falhar o apuramento para a Grande Final do concurso, sendo o quarto apuramento australiano para a Final. De realçar que a Ucrânia também nunca falhou o apuramento para a Final do certame.

A Islândia foi um dos países vencedores da noite. Depois de sete apuramentos consecutivos entre 2008 e 2014, o país estava fora da Grande Final desde 2015, tendo registado o seu pior resultado de sempre em Lisboa. Deste modo, este é o oitavo apuramento do país nas semifinais em quinze participações.

A Estónia está na Grande Final do Festival Eurovisão pelo segundo ano consecutivo, sendo necessário recuar até 2013 para encontrarmos feito inédito: entre 2011 e 2013 o país marcou presença na Final, voltando apenas a competir na derradeira gala em 2015 e 2018. Stig Rästa, compositor da canção, está de regresso à Final depois da participação em 2015 e do desaire enquanto compositor em 2016.


Anfitrião do ano passado, Portugal falhou o apuramento para a Grande Final do Festival Eurovisão em 2019, sendo a pior série de resultados de um país anfitrião: vencedor, último na final e eliminado na semifinal em anos consecutivos. Os últimos países a falhar o apuramento para a Final no ano seguinte à organização foram a Noruega em 2011 e a Dinamarca em 2015. Esta é a nona eliminação de Portugal nas semifinais em treze participações.

Fora da Final em Lisboa, a Grécia está de regresso à Grande Final do Festival Eurovisão em 2019, sendo a segunda presença nos últimos quatro anos.

Com apenas uma presença na Grande Final, São Marino foi a grande surpresa dos resultados da semifinal 1 do evento, sendo o segundo apuramento para a Final em dez edições. De realçar que Serhat conseguiu o apuramento para a Final na sua segunda participação, enquanto Valentina Monetta apenas o conseguiu na terceira tentativa.



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Fonte: ESCPortugal / Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo21:25

    Pois mas muita gente quis telefonar, queriam votar no conan e nao conseguiram..

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  2. Anónimo21:26

    Foi tudo pensado para nos prejudicar! Passaram direto com Portugal na Green Room e tal muito simpáticos! Mas afinal ...😡 As votações como é? 🤔 Os protestos continuam... Será que há volta a dar?

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  3. Anónimo22:27

    É começar a pensar já no próximo ano. A Eurovisão neste momento é diferente daquela que nos deu a vitória em 2017, os fireworks ganharam um grande destaque. Gostava que para o ano o FdC apostasse em nomes do hip hop, visto que é o género que mais sucesso faz junto dos jovens como também é um género raro na Eurovisão, o que poderia nos dar uma vantagem. Outra hipótese também seria apostar em artistas com mais provas dadas no mundo da música. Sei que é praticamente uma utopia mas adorava ver a Nelly Furtado a representar Portugal e a relançar a sua carreira na Europa. Bem que houveram uns rumores aqui há uns anos, mas infelizmente não passaram disso.

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    1. Anónimo23:15

      Hip hop? Nelly Furtado?? Oh meu deus...

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    2. Anónimo23:29

      Nelly Furtado é bastante outdated. Prefiro continuar na mesma senda... O nosso festival tem de continuar para consumo interno...servir para lançar ou consolidar artista nacionais e boas música... e de vez em quando se tivermos oportunidade fazermos uma gracinha na europa...o que não pode ser nunca o essencial... O espirito é manter a nossa identidade como sempre...e não tentar seguir aquilo que mais agrada aos europeus sob pena de mais tarde acabar-mos por não nos reconhecer... Esta nossa essência é algo que tem irritado solenemente aos outros povos europeus...e daí os resultados vistos

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    3. Anónimo23:47

      Sim Hip Hop, Wbg, Nenny, ProfJam, Sam the Kid, entre outros... Todos eles têm mais sucesso do que Carolinas Deslandes, Carreiras...

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    4. Anónimo23:53

      Tenho que discordar com vocês, mas o novo álbum da Nelly tem músicas incríveis e que resultariam muito bem na Eurovisão, até porque a sonoridade das suas músicas agrada o público europeu. A música da Austrália apesar de todo o stage que tem, também tem outro apelativo na sua música que é uma sonoridade muito eurovisiva e a mesma que ganhou força nos últimos dois anos.

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    5. Anónimo00:26

      22:27 É começar a fazer uma mudança na propria equipa eurovisiva. Quando temos pessoas da RTP, como a senhora Joana Martins, a darem likes a tweets como este : "Não vamos ser mal agradecidos e esquecer tudo o que o Conan Osiris nos deu: poupou-nos de ver esta merda também no sábado. Obrigado Conan!" e sempre a rebaixarem/gozarem com propostas de outras países..

      Acho que diz tudo. Não entendo porque trabalham lá pessoas que claramente desprezam e não gostam da eurovisão. Juro. É so prejudicial para Portugal e para os eurofãs que gostam deste concurso.

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    6. Anónimo01:02

      pessoas como o profjam sao capazes de dar mais ao vivo e no staging do que carolinas, zambujos, etc que so vão lá para cantar canções insonsas sem o qualquer tipo de produção visual que destaque. Abrir candidaturas a todos que há muito talento no pop, rap e indie por descobrir

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    7. Anónimo02:45

      @00:26 Relativamente ao trabalho da Joana Martins só tenho a dizer ela fez um trabalho bom em termos de conteúdos, porém falhou constantemente em não subtitular os mesmos. Não acho que ela seja necessáriamente a responsável, já que podiam ter alguém em Portugal a tratar dessa parte, pelo menos no que toca a youtube, Joana Martins ou whatever fazia upload dos vídeos e alguém na rtp fazia a edição e publicavam no dia seguinte subtitulado para os estrangeiros verem (não seria algo inédito, já que fazem isso todos os dias para o telejornal)

      Relativamente ao resto concordo que a delegação portuguesa não têm bem noção do que é a eurovisão e será necessário ponderar como agir daqui para a frente, o Conan deu tudo o que tinham com os poucos recursos que dispunha, era essencial ele ter tido um coreógrafo ou um cenógrafo para trabalhar com ele para conseguir algo limpo, algo melhor que o apresentado no fdc, alguém com experiência para perceber o que funciona e o que não funciona.
      Se a responsabilidade financeira do staging é do artista então a rtp talvez deva abandonar o método de convite ou então repesensar quem convida, porque neste momento o Conan não tinha uma produtora com dinheiro para o ajudar e muito menos dinheiro suficiente para se autofinanciar, o mesmo digo relativamente à Isaura, que no ano passado meteu férias no seu trabalho para participar na eurovisão. Neste três anos quem tinha algum dinheiro e muitos anos de carreira era a Luísa, mas o stagging do Salvador deve ter sido custo zero (presumindo que não houve dinheiro gasto no grafismo dos leds).

      Sinceramente espero que exista, pelo menos, uma mudança de mentalidades, não podemos continuar no mesmo caminho em que não se investe para ter um bom lugar, isto é uma competição internacional e como noutras competições internacionais como as olímpiadas é preciso investir

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  4. Anónimo22:38

    Pois no caso da Sérvia, digo que passou á final nos anos que não devia ter passado e em 2017 que devia ter passado, não passou injustamente. A canção da Sérvia em 2017 é espectacular e a de 2013 que também não passou á final e devia ter passado, outra injustiça.
    A Sérvia quando traz canções boas á Eurovisão, não passa á final, e quando traz canções que nem interessa ao menino jesus, passam á final e só deus é que sabe porquê. Exemplo:

    - 2012 passou e não devia ter passado (a pior canção sérvia do Esc)
    - 2013 não passou e devia ter passado (a melhor cançaõ sérvia do Esc)
    - 2015 passou e não devia ter passado (o começo da canção é horrível)
    - 2017 não passou e devia ter passado
    - 2018 passou e não devia ter passado (as cantoras estragaram a canção)
    - 2019 passou e não devia ter passado (canção demasiado triste)

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    1. Anónimo22:47

      Pois eu apenas concordo com a música deste ano. De resto adorei todas as vezes que a Sérvia esteve na final. Então em 2012... merecia muito mais o 2.º do que a Rússia

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    2. Anónimo09:44

      A canção russa de 2012 é das piores canções de sempre do Esc e também das piores da Rússia.
      A canção sérvia de 2012 merecia muito mais que o 2º lugar?? Deixa-me rir, quer a Sérvia quer a Rússia nem á final deviam ter passado, são justamente as piores canções de 2012.

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  5. Anónimo22:43

    A Austrália nunca falhou um apuramento, porque a EBU dá uma mãozinha de apoio a este país. É facil de perceber, ou já se esqueceram que em 2015 a EBU convidou a Austrália para participar no certame e PIOR, ofereceu a este país a entrada directa na final. Coitados dos outros países que tiveram que passar pelas semis-finais e também mereciam o mesmo tratamento. A EBU a descer de nível á força toda.

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  6. Uma cena estranha que acabou de acontecer. O Conan acabou de atuar na festa do wiwiblogg e a meio de Telemóveis começou a cantar o refrão da música de San Marino (Say na na na, Say na na na) e no fim remata com b**ch. Por esta atitude, depreendo que ele já sabe que San Marino ficou em 10º (como todos desconfiávamos) e que Portugal ficou mesmo em 11º, não passando por dois pontos. Pode ser coincidência, mas achei essa cena muito suspeita.

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    1. Foi uma brincadeira do Conan. Hoje não se fala noutra coisa. Assume-se que foi São Marino a passar em vez de Portugal, o que ninguém sabe se é verdade. Nem ele. Deve ter sido inundado nas redes sociais com essa ideia e decidiu brincar com isso.

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    2. Anónimo00:29

      Não sabe nem pode saber. Ninguém tem acesso a essa informação a não ser o Jon Ola Sand

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    3. Muito triste se for verdade =[

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    4. Anónimo00:31

      Portugal não passou a semifinal mais fácil de sempre. Em 17 canções, 10 passavam. E com Espanha e França a votar. Quem não consegue passar assim, não merece passar. E se o Conan tem essa atitude com a canção de San Marino, está a revelar que afinal não é nenhum coitadinho inocente que ficou bué surpreso ao ganhar o FC e honrado no ESC, é sinal de falta de humildade e respeito. Quanto mais alto te pões, maior o tombo. Bem feita.

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    5. Anónimo02:53

      00:31 Quanto a esse aspecto de humildade e certas atitudes, não temos tido sorte com os concorrentes. Mas isso também parte muito do mau exemplo que a delegaçao portuguesa dá aos concorrentes, delegaçao essa que fica sempre amuada quando os resultados sao maus (outra coisa que precisa de mudar..) e claro, certos representantes ficam influenciados e começam a fazer coisas que podem ser vistas como falta de respeito. A claudia nesse aspecto foi excelente. No entanto, creio que o Conan estava apenas a brincar, não disse nada de mal sobre san marino.

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  7. Anónimo00:29

    Por mim saíamos do junior eurovision e começávamos já a tratar do Fdc 2019. Mudança radical na produção, sistema de escolha de compositores, e contratar uma equipa nova. Sair da zona de conforto. Quando temos pessoas da RTP, como a senhora Joana Martins, a dar likes a tweets como este : "Não vamos ser mal agradecidos e esquecer tudo o que o Conan Osiris nos deu: poupou-nos de ver esta merda também no sábado. Obrigado Conan!" e sempre a rebaixarem/gozarem com propostas de outras países..

    Acho que diz tudo. Não entendo porque trabalham lá pessoas que claramente desprezam e não gostam da eurovisão. Juro. É so prejudicial para Portugal e para os eurofãs que gostam deste concurso. Precisamos de outra mudança radical como a que aconteceu em 2017.

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    1. Anónimo02:07

      Infelizmente ainda há muita coisa a melhorar, e o problema é que sinto que a nossa voz não se faz ouvir onde realmente interessa. Mas também tenho de ser sincero, comparativamente há 5anos atrás, a RTP tem estado melhor.

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    2. Anónimo02:48

      02:07 Não faz, nem interessa. Ouvem o que lhes convém e quando os resultados não lhes agradam culpam tudo e todos menos eles próprios. A RTP tem estado melhor, ninguém nega isso. Mas pode fazer ainda melhor e não tem estado a aprender com erros que comete, erros que foram os mesmos do ano passado. E é frustrante.

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  8. Anónimo08:27

    Eu so peço que a rtp introduza um júri internacional para o ano, desde países nórdicos aos d Leste

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