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[Editorial] Lusitana Paixão


Foto: EBU/UER

Um Pouco de História

Corria o ano de 1964. O mundo contorcia-se com a tensão da Guerra Fria, enquanto os E.U.A e a U.R.S.S. competiam pelo domínio do universo. Os Beatles arrancavam para o sucesso planetário. Grécia e Turquia iniciavam um longo conflito pela soberania da ilha de Chipre. Martin Luther King recebia, em Oslo, o Prémio Nobel da Paz, ao passo que Nelson Mandela, vítima do sistema de apartheid, na África do Sul, era condenado a prisão perpétua. O arquipélago de Malta tornava-se independente.

Em Portugal era Salazar quem ditava as leis e teimava em alimentar uma guerra contra as populações das colónias africanas. Foi também em 1964, mais precisamente a 2 de Fevereiro, que se realizou o Grande Prémio TV da Canção Portuguesa, tendo por objectivo escolher o candidato português ao Concurso Eurovisão da Canção. António Calvário foi o eleito para cantar Oração, na Dinamarca.


Como tudo começou

Pelo palco do Tivoli Concert Hall de Copenhaga desfilaram 16 países, e o desconforto pela admissão de Portugal e Espanha no concurso era bem patente. Um elemento da audiência chegou a invadir o palco exibindo um cartaz onde se podia ler “Boicotem Franco e Salazar”. Por esse motivo, ou porque a canção era demasiado pomposa para um festival, Portugal estreou-se na última posição, com 0 pontos.

E assim começa a longa história do Festival da Canção e da participação portuguesa no Festival da Eurovisão. São 46 anos de histórias, umas emocionantes, outras caricatas, alguns pontos altos, muitas pontuações baixas, mas uma esperança constante.

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