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Pasha Parfani, representante moldavo na Eurovisão de 2012 e 2023, criticou duramente a emissora pública TRM: "Sou muito crítico e estou insatisfeito. Vi muitas coisas más (...) Eles conseguiram matar a Eurovisão no país".
Com a Moldávia de regresso ao Festival Eurovisão depois de um ano de interregno, vários antigo representantes foram sondados sobre a possibilidade de entrarem na corrida para representar o país em Viena. Enquanto vários manifestaram interesse, com alguns a marcarem presença nas conferências com a TRM, Pasha Parfani lançou um duro ataque à TRM, colocando-se fora das possibilidades para o certame.
"Sou muito crítico e insatisfeito. Vi muitas coisas más - nem quero falar sobre elas. Eles conseguiram matar a Eurovisão no país" acusou Pasha Parfani, representante do país em 2012 e 2023, acusando a TRM de ser "não profissional e até corrupta", críticas que já havia feito em 2015 aquando da final nacional em que participou como compositor.
Em entrevista, Pasha destacou ainda que a Moldova1, principal canal da TRM, perdeu a confiança do público e do sector criativo: "Esta marca já não ressoa positivamente, nem entre os artistas nem entre as figuras culturais. O sistema precisa de uma mudança profunda". O artista acrescentou que, apesar de ter recebido convites para participar na final nacional, recusa-se a entrar na competição enquanto não forem implementadas reformas significativas na direção da TRM.
Pasha Parfani representou a Moldávia em três ocasiões: a primeira aconteceu em Baku com "Lautar", tema com que alcançou o 11.º lugar na Grande Final com 81 pontos, 6 deles oriundos de Portugal; em 2013, participou enquanto compositor de "O Mie", tema com que Aliona Moon alcançou o 11.º lugar na Final em Malmö; em 2023, o cantor regressou ao concurso com "Soarele si Luna", ficando em 18.º lugar na Final de Liverpool com 96 pontos, 8 deles do televoto português.
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