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Jon Ola Sand: 'Apupos podem ditar o fim do Eurovision Song Contest'

O Supervisor Executivo do Eurovision Song Contest, Jon Ola Sand, admitiu que as recentes vaias às participações da Rússia poderão ditar o fim do concurso europeu. Além disso, afirmou que a Austrália poderá tornar-se um participante permanente na competição.






'Os apupos ficarão de fora! Por favor, vamos mantê-los fora daqui'
'Eu fui ter com as meninas após a atuação e senti-me bastante desconfortável. Elas tinham apenas 17 anos e estavam sentadas a chorar. Foi uma experiência horrível! Foi desrespeitoso!' afirmou Jon Ola Sand, supervisor executivo do Eurovision Song Contest, sobre a participação das Tolmachevy Sisters em Copenhaga. 'Nós temos algumas regras restritas: nenhuma mensagem política marcará presença neste concurso! Por isso, este ano estão mais fechados na segurança' lançou, na conferência de imprensa desta manhã, tendo terminado a resposta com 'Os apupos ficarão de fora! Porque os apupos podem ditar o fim do concurso! Por favor, vamos mantê-los fora daqui'.

Jon Ola Sand foi ainda questionado sobre a inclusão de aplausos artificiais durante as atuações, tendo o Supervisor Executivo desmentido essa informação: 'Nós fizemos essas inclusões nos ensaios gerais, por não haver pessoas suficientes no salão. Mas no direto não estamos a utilizar nada'. Além disso, o supervisor ainda confidenciou que a mudança do título da canção da Arménia partiu da EBU/UER, visto que 'o anterior título ia contra as nossas regras. Mas tivemos boas conversações com a delegação e as coisas foram resolvidas facilmente'.

'Austrália poderá prolongar a sua participação'
Em conversa com o SVT Melodifestivalen, o Supervisor Executivo da competição europeia abriu a porta para a possibilidade da Austrália se tornar um participante permanente no Eurovision Song Contest: 'A Austrália demonstrou que sabe fazer bem as coisas e o interesse no concurso é enorme no país! Claro que vamos estudar a prolongação da sua participação! Apesar de não ter sido ainda discutido no Grupo de Referência da EBU, a ideia é interessante'. Confrontado com a possibilidade do ESC ser organizado fora da Área de Radiodifusão Europeu, Jon Ola Sand reiterou que 'o concurso será sempre na Europa, mas se os outros países quiserem aderir seria bastante interessante. Mas isto são apenas pensamentos, nada está decidido!'.
Christer Björkman, chefe de delegação da Suécia, prevê problemas com a participação permanente da Austrália: 'a grande diferença horária é um grave problema para a transmissão ao vivo e estariamos a dar diferentes custos a diferentes delegações'.

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Fonte:escxtra/escdaily / Imagem: eurovision.tv
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  1. Anónimo13:35

    Quem é o rapaz do lado direito?

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    1. Alguem que devia estar a pensar na morte da bezerra.

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  2. Anónimo13:35

    quando Portugal foi apupado e boicotado por questões políticas ninguém abriu a boca...enfim

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    1. Anónimo16:06

      Veja/oiça no Youtube se alguma vez Portugal foi apupado!

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    2. Anónimo18:20

      Portugal foi apupado no tempo da "Oração" e da "Desfolhada".

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  3. passou-se de vez.... mudem mas é de supervisor executivo ah já agora poderiam mudar a forma das votação do júri.... ser só 1 juri por país em vez de 5...

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  4. Anónimo13:48

    Lol claro se a Rússia sair o ESC acaba... conta me historias Jon Ola ....

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  5. Anónimo13:51

    Eles usaram os aplausos artificiais em quase todas as actuações, mas parece que querem atirar areia para os olhos das pessoas
    a realização da ORF também deixa muito a desejar

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  6. Se o sr. Sand nao quiser"reacçoes"por parte do publico no ESC,entao que se volte ao ESC dos anos 70 e 80,com publico convidado,engravatado,diplomaticamente bem comportado e deixe-se de fora o"canil"do publico em pe com bandeiras e menos"boas maneiras".Queremos isso?Queremos a Australia?

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  7. "Além disso, afirmou que a Austrália poderá tornar-se um participante permanente na competição."

    Uma aberração! Um precedente absurdo que acabará por provocar a implosão do certame.

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  8. Anónimo14:05

    Em relação aos apupos: obviamente que isso nunca ditará o fim do ESC. Este senhor diz com cada coisa!!! Valha-me Deus!

    Em relação à Austrália: espero que não se torne um país permanente. É desvirtuar completamente o ESC. Não faz sentido nenhum!!!

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  9. Na minha opiniao e altura de os paises/emissoras membros da EBU dizerem o que pensam acerca dos BIG5,acerca da dimensao actual do ESC(a nivel economico e de espectaculo),detalhes varios(a questao linguistica por ex.) e nao permitirem a manipulaçao deste evento pelo Sand & friends.Quem e ele para dizer que o ESC pode vir a acabar por esta ou aquela razao?

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  10. Anónimo14:33

    sendo assim também metam o brasil a participar, eurovisão faz imenso sucesso lá, aliás no twitter a eurovisão chegou em 1 nos assuntos do momento no brasil!

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  11. Anónimo14:36

    este senhor deve estar a ganhar milhares no bolso pela australia participar neste certame.

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  12. Anónimo14:36

    olha isto... ameaças? não querem apupos? tirem a russia da eurovisão, simples.

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  13. Anónimo15:09

    Os apupos são naturais, porque também a representação russa é toda ela política. Ou a canção "A Million Voices" não é toda ela uma demagogia e uma operação de cosmética para as violações de Direitos Humanos no país? O ESC sempre foi e sempre será politizado. Politizado nos votos entre países vizinhos, nas declarações implícitas ou explícitas nas canções, na postura de alguns dos intérpretes. Portugal, no velhos tempos salazarentos, utilizava todo o tempo de antena e as letras das suas canções contra a ditadura, e até quando foram lá os Homens da Luta, independentemente do (pouco) mérito da canção, havia uma declração política e económica anti-austeridade na letra. Este ano, a canção arménia alude ao genocídio turco contra o país no início do século XX. Querem declaração mais política que a da Conchita, no ano passado, quando se sagrou vencedora a dizer qualquer coisa como "This victory represents all that believe in a future of freedom and peace...We are unstoppable".

    Por isso, este senhor já se deixava de demagogias. E já agora, nada mais político, e até anti-democrático há, que ameaçar com o fim do certame por causa da liberdade de expressão do público. Isto sim, é um verdadeiro paradoxo.

    Crossed fingers para esta noite. Vamos todos acreditar, como é lema da Leonor, que "há um mar que nos separa, mas uma canção que nos une".

    HL

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  14. Anónimo15:20

    A Eurovisão não devia ter nenhuma conotação política de fato mas foi a própria Rússia que o começou o ano passado com o nada-senhor Puttin e outros a insultarem a Conchita e a comunidade LGBT antes do festival ter começado... e apesar de ter pena das gémeas, os apupos não foram contra elas mas contra o país (apenas de claro serem elas que deram a cara).

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  15. Anónimo15:20

    Fomos mal tratados por causa do Salazar, fomos mal tratados por causa do golpe de estado e ninguem deu uma palavra o nosso favor agora só porque os apupos são para uma potencia facista e homofobica ai meu Deus que o festival acaba aí está a razão pela qual a russia está sempre na final, sempre houve festival sem ela(russia) porque não ha-de haver sem ela(russia) , quanto à Australia por favor chega uma vez , corram com este sr.por favor.

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    1. Anónimo16:05

      Assisto há muitos anos ao ESC e sei que nunca fomos maltratados por causa do golpe de estado e só no ano de 1964 houve um indivíduo que subiu ao palco com uma faixa protestando contra os regimes de Franco e Salazar. Defender uma causa não deve significar adulterar os factos.

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    2. O problema do Salazar (sempre voltam à tona os fantasmas do passado) é que além de não ser corrupto ele não quis corromper. Bastava ele ter dado uns trocados a essa organização como fez recentemente o asiático e rico produtor de petróleo Azerbaijão, que ´Portugal já tinha ganho isso há muito tempo.

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  16. Anónimo15:22

    Esta Eurovisão devia morrer mesmo, e nascer uma nova como deve ser. Por exemplo sem o BIG5, Austrália, Russia, Azerbeijão etc.

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    1. Li algures que a Rússia está pensando em ressuscitar o Intervision, festival em que antes participavam os países do bloco soviético. Portugal e a Espanha deveriam fazer o mesmo em relação ao festival Iberoamericano que existiu lá no inicio da década de 1970 (lembro-me que a edição de 1972 teve a participação do Paco Bandeira), convidando a Itália e a França a participar mas deixando de fora os países de língua inglesa ou seja, a quem hoje se destina esse Festival da Eurovisão...

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    2. Corrigindo: o nome do festival era exatamente Festival da OTI (em castelhano: Festival OTI de la Canción ou Gran Premio de la Canción Iberoamericana) e foi um concurso internacional de música, em que os países pertencentes à Organização da Televisão Ibero-Americana (OTI) participavam cada um com uma canção (seu formato era baseado no Festival Eurovisão da Canção.) Durou 10 anos (1972/1981).

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    3. Augusto Ribeiro,o festival OTI durou de 1972 A 2000.Em 1987 teve lugar em Lisboa no Teatro S. Luis.

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  17. Anónimo15:28

    Honestamente acho que ele tem razão quanto aos apupos, compreendo que as pessoas se manifestem, sou um dos que o faz e sempre o fez, mas neste caso achei exagerado.
    No ano passado também me senti um pouco mal ao ver que duas jovens que nada devem ter a ver com a crise humanitária e politica do seu país tivessem sido "mal-tratadas" assim sem culpa alguma, quando estavam apenas a cantar a sua música.
    Se fosse a Alemanha apupada todos reagiriam de forma diferente, mas como o que está em causa são os direitos LGBT e não os direitos do trabalho e a miséria em que a UE/Alemanha colocam países como o nosso as pessoas manifestam-se.
    Eu sou a favor da liberdade de expressão e obviamente dos direitos humanos, incluindo LGBT e abomino as politicas de Putin, mas quem representa o país não devia ser "humilhado" daquela forma. Nenhum de nós gostaria.
    Não concordo claro quando o Ola Sand diz que a Eurovisão não é um concurso politico porque sempre o foi, os votos por simpatia sempre aconteceram e não são apenas por partilharem culturas idênticas.

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    1. Anónimo18:14

      Tem toda a razão! Pelos vistos só as violações de direitos em alguns países é que contam, para outros está tudo bem!

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    2. Anónimo19:17

      Tudo dito.Gostava de ver se fosse com a Alemanha pela promoção da exploração nos países do sul da Europa.

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  18. Anónimo17:46

    Um Duarte Mendes e Um Paulo de Carvalho foram tão bem tratados com as suas belissimas canções à varias formas de maltratar e Portugal foi vitima porque levamos lá os melhores cantores e muito boas canções para nos tratarem mal sempre mal (não vinham os votos) é uma forma de nos maltratar.

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  19. Pedro Carvalho18:16

    O que pode acabar com o concurso são as cunhas e os votos nos vizinhos só porque são vizinhos. Os apupos e os aplausos fazem parte de qualquer espectáculo e os artistas estão habituados (ou devem estar)

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  20. Anónimo19:01

    Gostei de ver a forma de protesto encontrada pelo público presente este ano na primeira semi-final. Bandeiras arco-iris em frente às câmaras que filmavam a actuação russa, foi simbólico e emocionante. Discordo profundamente dos apupos. Putin é um fascista, o representante dos oligarcas russos, mas o que fizeram no ano passado às gémeas foi lamentável. As miúdas não eram responsáveis pelas políticas homofóbicas do Kremlin, tal como Leonor Andrade não é responsável pela merda que o Passos Coelho e o Portas fazem.

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  21. Anónimo17:56

    Este Jon Ola Sand, só com este comportamento já provou que é incompetente para o cargo que tem. A EBU devia expulsá-lo. Tantos países que não conseguem passar á final e outros a ter a final de mão beijada e outros que passam sempre á final. Mas a culpa não é só deste senhor, os europeus também tem culpa porque votam sempre nos mesmos países (ex: Rússia, Suécia, Arménia, Ucrânia). O que significa que não vale a pena outros países participarem, porque outros tiram os lugares que eram para serem ocupados por países com canções com mérito.

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  22. Anónimo23:35

    Este Jon Ola, de cada vez que aparece diante da câmara antes de começar a votação, dá-me arrepios na espinha. Tenho quase tanto medo dele quanto tenho do Kim Jong-Un da Coreia do Norte.

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