Carlos Mendes, representante de Portugal no Festival Eurovisão de 1968 e 1972, defendeu o boicote ao certame internacional devido à participação de Israel: "Permitir a presença de Israel significa normalizar a violência e silenciar a situação humanitária em Gaza e na Cisjordânia".
Depois de ter confirmado publicamente que assinou a petição que apela à retirada de Portugal do Festival Eurovisão de 2026 devido à presença de Israel no formato, Carlos Mendes, representante português nas edições de 1968 e 1972, defendeu o boicote ao concurso internacional. Numa curta nota nas suas redes sociais, o artista garante que permitir a presença de Israel no concurso significa "normalizar a violência e silenciar a situação humanitária em Gaza e na Cisjordânia".
Carlos Mendes foi o primeiro artista a representar Portugal em duas edições diferentes do Festival Eurovisão depois dos dois triunfos no Festival da Canção. Em 1968, Carlos Mendes defendeu "Verão" em Londres, tendo ficado em 11.º lugar com 5 pontos, enquanto, em 1972, com "A Festa da Vida" alcançou o 7.º lugar com 90 pontos, um dos melhores resultados de sempre de Portugal.

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