A Assembleia Geral da EBU/UER que decorreu, esta semana, em Genebra, ditou a permanência de Israel no Festival Eurovisão com a aprovação das novas regras do certame. Contudo, nem todas as emissoras foram unânimes na decisão e, além dos boicotes já anunciados ao formato pelas emissoras de Espanha, Eslovénia, Irlanda e Países Baixos, outras juntaram-se também ao protesto.
Ainda antes da votação, os representantes das emissoras da Turquia e da Algéria abandonaram a sala de reuniões durante a intervenção do representante da emissora de Israel - KAN - em protesto, com a emissora turca TRT, que está ausente do Festival Eurovisão desde 2012, a emitir um comunicado a criticar a decisão da EBU/UER em manter Israel na competição.
Assim como todos nesta sala, nós, da TRT, estamos a testemunhar uma perseguição que já dura há décadas e um genocídio que acontece diante dos olhos do mundo inteiro.
Desde o início do chamado cessar-fogo, dezenas de crianças foram mortas e a ajuda humanitária ainda não chegou a Gaza em segurança. Mais de 270 jornalistas foram assassinados por Israel.
A posição da TRT é clara: a participação da emissora pública israelita KAN no concurso não é apropriada nem compatível com os valores do evento e, portanto, não deve ser permitida.

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