A imprensa israelita avança que a EBU/UER poderá apresentar uma proposta que impossibilita Israel de organizar o Festival Eurovisão em caso de vitória de modo a evitar um boicote ao evento.
Com as atenções viradas para Genebra, cidade que acolhe a 95.ª Assembleia Geral da EBU/UER, onde será discutido o futuro de Israel no Festival Eurovisão, a imprensa israelita avança com uma possível proposta da entidade máxima para evitar um boicote ao evento: em caso de vitória, Israel não poderá organizar o Festival Eurovisão.
A informação foi avançada por um membro da EBU/UER ao N12 que descreveu o Festival Eurovisão como "um evento morto" independentemente da decisão na Assembleia Geral: "O clima entre os representantes está tenso e até os amigos mais próximos de Israel apresentaram queixas. Nunca deveria ter chegado a este ponto. Tentámos apresentar outras soluções a Israel, mas não foram aceites. Mesmo que se decide que Israel participa no Festival Eurovisão, a competição já está morta. Ela foi contaminada pela política em todas as decisões tomadas".
Estreante em 1973, Israel conta com 47 participações no Festival Eurovisão, tendo vencido as edições de 1978, 1979, 1998 e 2018. Representado por "New Day Will Rise" e Yuval Raphael, o país ficou em 2.º lugar na Grande Final do Festival Eurovisão 2025, fruto do 15.º lugar no júri (60) e do 1.º lugar no televoto (297). No total, a candidatura israelita venceu o televoto de 13 países (Alemanha, Austrália, Azerbaijão, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Resto do Mundo, Suécia e Suíça)

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