Wolfram Weimer, ministro da Cultura e da Media da Alemanha, contactou várias emissoras para apelar à permanência de Israel no Festival Eurovisão: "Fizemos muitas tentativas... mas não sabemos exatamente como isso vai terminar".
Desde o início da polémica em torno da participação de Israel no Festival Eurovisão, onde vários países apelaram à expulsão do país e ameaçaram boicotar o evento caso tal não aconteça, a Alemanha foi um dos mais fiéis defensores da presença israelita no certame, tendo sido inclusive avançado que o país ameaçara retirar-se em caso de afastamento por parte da EBU/UER.
Em declarações ao Comité de Cultura e Media do Bundestag, parlamento alemão, o ministro Wolfram Weimer, responsável pela tutela da Cultura e Media, revelou que contactou várias emissoras de modo a apelar à permanência de Israel no Festival Eurovisão: "Fizemos muitas tentativas nas últimas semanas, por meio de inúmeras ligações telefónicas, para garantir que Israel pudesse participar... Mas não sabemos exatamente como isto vai terminar".
O ministro alemão revelou ainda que a posição da Alemanha é acompanhada por vários países, incluíndo países que anterioremente apelaram ao boicote: "Na reunião do Conselho de Ministros em Bruxelas, na semana passada, cerca de 10 Estados tomaram uma posição e todos estavam alinhados com a nossa posição. Até mesmo países que eram considerados mais favoráveis ao boicote".
Por fim, o ministro afirmou que Glenn Micallef, comissário da UE, também resumiu que a Comissão protestará oficialmente contra o boicote a Israel, referindo que "Ele defendeu que não precisamos de uma repetição de 1938".

Estou farto dos alemães e o seu sentimento de culpa
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