A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) anunciou uma série de novas regras para o Festival Eurovisão 2026: os júris estão de regresso (e de forma alargada) às semifinais, o número de votos por pessoa foi reduzido a metade e são proibidas campanhas promocionais por terceiros.
A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), entidade máxima do concurso internacional, anunciou, esta manhã, uma série de novas regras para o Festival Eurovisão 2026 depois da consulta às emissoras participantes na sequência das reclamações após a edição de Basileia.
No site oficial da entidade, a EBU/UER explica que foram "introduzidas regras para desencorajar campanhas desproporcionais, especialmente quando realizadas ou apoiadas por terceiros, incluindo governos ou agências governamentais", sendo que as emissoras e os artistas não estão autorizados a "participar ativamente, facilitar ou contribuir para campanhas promocionais de terceiros que possam influenciar o resultado final da votação". Assim, em 2026, todas as campanhas realizadas que possam contar com a participação dos artistas terão de ser realizadas exclusivamente pelas emissoras
O número de votos por pessoa na votação foi reduzido para metade, passando de 20 para 10 votos, sendo este o número mais baixo desde os primordios do televoto no início da década de 2000. Contudo, a maior mudanças é um regresso: os júris regressam à votação das semifinais pela primeira vez desde 2023.
Além disso, a composição dos júris nacionais também foi alterado: a partir de 2026, cada painel contará com 7 elementos (em vez de 5) e com profissiões mais amplas, sendo permitida a inclusão de "jornalistas e críticos musicais, professores de música, profissionais criativos como coreógrafos e diretores de palco, e figuras experientes da indústria musical". Dois dos elementos de cada painel nacional deverão ter idades entre 18 e 25 anos.
A EBU/UER frisa ainda que trabalhará com o seu parceiro de votação - a Once - de modo a expandir os sistemas de segurança da competição que "detectam e previnem atividades de votação fraudulentas ou coordenadas, e fortalecerão o monitoramento de padrões suspeitos para manter a confiança nos resultados da votação do público".
As alterações apresentadas foram aprovadas pelo Grupo de Referência do Festival Eurovisão e serão monitorizadas e revistas após a edição de 2026. Todos os membros da EBU/UER são solicitados a "considerar este pacote de medidas e salvaguardas e a decidir se são suficientes para responder às suas preocupações relativamente à participação, sem necessidade de votação sobre o assunto". Após essa consulta, a EBU/UER trabalhará com todos os membros para a confirmação no Festival Eurovisão 2026, sendo a lista de emissoras concorrentes anunciada antes do Natal.

Ou seja: se tem ação corretiva é porque tinha problema...
ResponderEliminarSó não quiseram assumir...
Tudo se faz para não meter Israel fora.
ResponderEliminarGostei.
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