A emissora ucraniana Suspilne atualizou o regulamento do Vidbir 2026 e acrescentou uma alínea que proíbe a participação de artistas de origem russa na competição.
A poucos dias do fecho das inscrições para o Vidbir 2026, final nacional ucraniana para o Festival Eurovisão 2026, a Suspilne revelou que o regulamento da competição foi atualizado com novas regras sobre a origem dos concorrentes do certame. Deste modo, a competição de 2026 conta com uma nova alínea que proíbe a participação de artistas (intérprete e compositores) de origem russa devido à guerra existente no país.
De realçar que a nova regra junta-se à polémica alínea instaurada aquando da anexação da Crimeia pela Rússia que proíbe a participação de artistas que tenham atuado em território russo ou bielorrusso, bem como em territórios ucranianos sob ocupação russa. Esta regra foi a causadora da exclusão da vencedora da edição de 2022, Alina Pash, e da sua substituição pelos Kalush Orchestra, enquanto Maruv, em 2019, desistiu da participação eurovisiva ao ser confrontada com a obrigação de cancelar os concertos em território russo para assegurar a presença em Telavive.
Estreante em 2004, a Ucrânia é um dos países com maior sucesso no Festival Eurovisão, contando com 3 vitórias (2004, 16 e 22) e nunca tendo falhado o apuramento para a Grande Final. Em Basileia, o país foi representado pelos Ziferblat com "Bird of Pray": depois do triunfo na semifinal, a canção ficou em 9.º lugar na Grande Final com 218 pontos, fruto do 14.º lugar no júri (60) e o 6.º no televoto (158), tendo recebido 18 pontos de Portugal (10 do televoto e 8 do júri).

A Ucrânia tem uma grande comunidade russa, apesar da guerra, não concordo com a russofobia
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