Israel: Ministro da Cultura considera boicote como "passo vergonhoso e hipócrita"

 

Miki Zohar, ministro da Cultura de Israel, criticou as ameaças de boicote contra a participação do país no Festival Eurovisão: "A Eurovisão é uma celebração de música, da cultura e da fraternidade entre os povos e não uma plataforma para marcar pontos políticos".

Com vários países a anunciarem publicamente que irão boicotar o Festival Eurovisão 2026 caso a EBU/UER permita a participação de Israel na edição, Miki Zohar, ministro da Cultura de Israel, emitiu um pequeno comunicado a condenar veemente as declarações das emissoras que tencionam boicotar o evento.

"O Festival Eurovisão é uma celebração de música, da cultura e da fraternidade entre os povos e não uma plataforma para marcar pontos políticos. O boicote anunciado é um passo vergonhoso e hipócrita que contradiz os valores do concurso e o espírito de união que o compõe. É uma vergonha que países que o optam por ostentar a bandeira da moralidade ajam de forma excludente e boicotadora" frisou o Ministro, naquela que foi a primeira declaração de um membro do Governo de Israel sobre a situação.

Estreante em 1973, Israel conta com 47 participações no Festival Eurovisão, tendo vencido as edições de 1978, 1979, 1998 e 2018.  Representado por "New Day Will Rise" e Yuval Raphael, o país ficou em 2.º lugar na Grande Final do Festival Eurovisão 2025, fruto do 15.º lugar no júri (60) e do 1.º lugar no televoto (297). No total, a candidatura israelita venceu o televoto de 13 países (Alemanha, Austrália, Azerbaijão, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Resto do Mundo, Suécia e Suíça)

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Fonte: Euromix / Imagem e Vídeo: Eurovisiontv