Um jovem luxemburguês de 23 anos, acompanhado de um cúmplice neerlandês, está a ser julgado por planear um ataque terrorista no Festival Eurovisão 2020.
Cinco anos depois do cancelamento histórico do Festival Eurovisão 2020 devido à pandemia de Covid-19, o Tribunal da Cidade do Luxemburgo iniciou, recentemente, o julgamento de um jovem de 23 anos da região de Strassen acusado de planear um ataque terrorista no concurso internacional com gás cloro e explosivos.
No julgamento do neonazista, que já está na quarta sessão, a acusação apresentou um documento partilhado no Google intitulado "Diversão para a Eurovisão 2020 - Por um futuro melhor e menos tolerante", coescrito pelo réu de 23 anos e o cúmplice neerlandês. No ficheiro, a dupla detalhava vários métodos destinados a causar mortes em massa, incluindo o envenenamento dos espectadores e artistas com cianeto, libertação de gás cloro para causar pânico e dispersá-lo nos sistemas de ventilação e o lançamento de foguetes.
A polícia confirmou a apreensão de materiais para a produção de cloro e protótipos de foguetes durante as rusgas realizadas nas habitações da dupla, encontrando também planos onde estava descrita a intenção de se infiltrarem nas equipas de segurança e bloquear saídas de emergência. O arguido, que é de origem sueca, está também a ser julgado na Suécia, depois de ter estado envolvido num incêndio em colaboração com um grupo fascista, bem como no envio de um pacote bomba para uma empresa sueca.

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