Johannes Pietsch, vencedor do Festival Eurovisão 2025, defendeu o afastamento de Israel do concurso do próximo ano: "Gostava que, no próximo ano, o Festival Eurovisão se realizasse em Viena e sem Israel".
Dias depois do triunfo em Basileia, onde alcançou a terceira vitória eurovisiva para a Áustria, Johannes Pietsch (JJ) defendeu, em declarações ao El Pais, o afastamento de Israel do Festival Eurovisão do próximo ano. Além de defender ser necessário "mudar o sistema de votação e repensar quem participa no Festival", JJ realçou a questão do televoto na edição deste ano: "Devia haver maior transparência no que toca ao televoto. Este ano foi muito estranho nesse aspeto".
"É muito decepcionante ver que Israel continua a participar no concurso. Gostava que, no próximo ano, o Festival Eurovisão fosse em Viena e sem Israel. Mas a decisão está nas mãos da EBU/UER. Nós, os artistas, só podemos levantar a voz sobre o assunto" defendeu o jovem intérprete de "Wasted Love".
Por que não recruta um número de colegas com idênticos ideais e vão dar um concerto na Palestina? Seria uma forma de chamar a atenção (internacional) .para a situação nesse território e já não dependeria da vontade da UER/EBU.
ResponderEliminarAcredito que isso se distancie muito da questão principal sendo esta a participação israelita enquanto realiza uma guerra injusta contra a população civil de Gaza, o que muitos estão a chamar de genocídio. Além das táticas controversas e atitudes duvidosas da sua participação no concurso, que tem causado mal estar entre os concursantes e televidentes. Afinal é puro whitewashing.
EliminarTrata-se de um jovem que passou a maior parte da sua vida no Dubai, como se sabe um farol da democracia e dos direitos humanos. Quando recentemente questionado pelo jornal austríaco Der Standard sobre como é viver agora em Viena, apontou como único problema do Dubai os 50º de temperatura que o impediam de cuidar bem do seu jardim. Confessou também numa outra entrevista ter copiado no exame final da escola secundária austríaca, recorrendo ao smartphone e até à Inteligência Artificial. De facto dá para ver que com a Inteligência Natural talvez não tivesse conseguido nota positiva... Disse ontem estar arrependido de ter comparado Israel à Rússia (o que também tinha incomodado muitos cidadãos ucranianos, dado não se constar que alguma organização ucraniana tivesse entrado em território russo, matado e feito reféns...). Realmente, que pena não ter estado mais atento nas aulas de História... E que pena não usar a sua voz essencialmente para cantar...
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