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Em entrevista ao Eurovoix, o guitarrista dos Ziferblat, Valentyn Leshchynskyi, afirmou que a banda e a sua equipa criativa receberam um orçamento de 15 mil euros para terem fumo em palco em cada uma das atuações de "Bird of Prey". Afirmou ainda que Jerry Heil, que representou a Ucrânia no ano passado, lhe disse que o preço tinha duplicado em relação ao ano anterior.
Respondendo a uma questão colocada pelo Eurovoix referente a esta afirmação, o diretor do ESC Martin Green, referiu que os custos de organização da Eurovisão estavam a ser afetados pelo custo de vida na Suíça. "Creio que, em termos gerais, temos aqui dois problemas, um duplo golpe: estar num país relativamente caro e uma crise de custo de vida", afirmou Martin Green.
Os custos de participação na Eurovisão 2025 estão a tornar-se uma questão cada vez mais importante para muitas delegações. Há várias coisas a pagar para competir no concurso, desde a taxa de participação, que deve ser paga à EBU/UER, até aos custos de alojamento dos artistas, membros da delegação e outros funcionários nos hotéis da cidade anfitriã.
A Eurovisão 2025 está a ser reportada como uma dos mais caras dos últimos anos. Um artigo da SRF afirmou que o evento em Basileia custou cerca de 60 milhões de francos suíços no total, o que representa o maior custo da Eurovisão na última década.
A SRF estima que um quarto deste valor tenha sido gasto na St. Jakobshalle Arena, onde decorrem os espetáculos. Há outras provas de que os custos também estão a aumentar noutras áreas: a emissora eslovena RTV SLO confirmou que a sua taxa de participação aumentou para 87.379 euros este ano. Em Liverpool, dizem que pagaram 75.069 euros.
Martin Green afirmou que a EBU/UER não obtém lucro com as apresentações em palco dos diferentes países. Estes efeitos são fornecidos a preço de custo.
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