O organismo máximo do Festival Eurovisão ameaçou a RTVE com "multas punitivas" caso os comentadores repitam as referências ao conflito em Gaza na transmissão do concurso.
Durante a segunda semifinal do Festival Eurovisão 2025, os comentadores da RTVE - Tony Aguilar e Julia Varela - relembraram, durante a transmissão do postcard de Israel, o pedido da emissora espanhola para a discussão da participação do país no certame, bem como as milhares de vítimas civis do conflito em Gaza. A emissora israelita KAN acusou a emissora de "declarações políticas" e apresentou queixa formal à União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), organismo máximo do evento.
Segundo Ana María Bordás, chefe de delegação de Espanha, a EBU/UER ameaçou a RTVE com "multas punitivas" caso a situação seja repetida na transmissão na Grande Final, com a carta recebida pela emissora espanhola a ser assinada pelo suíço Bakel Walden, presidente do Grupo de Referência, e o sueco Martin Osterdahl, supervisor executivo do concurso. Na mesma, a organização pede que a RTVE "lembre os comentadores de que devem cumprir as regras do Festival e o manual do comentador (...) Onde as diretrizes proíbem declarações políticas que possam comprometer a neutralidade do concurso".
E Israel vai ser multado?
ResponderEliminarEspanha não votou na segunda seimfinal, mas Israel votou, os comentários ofensivos dos comentadores israelitas, atacando a Arménia(para não falar dos comentários ofensivos do ano passado dirigidos na semifinal e na grande final a diversos países, um deles Portugal) certamente que influenciaram a forma como o público israelita votou.
Descreva os comentários realizados, por favor. (Em hebraico, para não haver distorções de tradução)
Eliminar... Mesmo... Óptimo comentário... Para além de que os comentadores de Espanha não disseram nada que não vá ao encontro do que tem sido o entendimento da maioria perante a situação a partir de determinada altura...
EliminarFarto desta hipocrisia em relação a Israel, os mesmos que este ano fazem comentários racistas contra os armênios e ano passado a atacar a várias delegações sem serem punidos
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