A diretora da RTVSLO pediu à EBU/UER para permitir o debate sobre a participação de Israel no Festival Eurovisão entre os vários membros.
Depois de, em dezembro passado, a emissora eslovena RTVSLO ter aprovado um pedido formal à EBU/UER para a retirada de Israel do Festival Eurovisão 2025 (AQUI), Ksenija Horvat, diretora da RTVSLO, frisou que a EBU/UER deveria permitir o debate sobre a participação de Israel no Festival Eurovisão.
"É claro que, quando se fala em Eurovisão, todos nós damos conta da realidade do mundo atual, muito complexa e profundamente injusta. A minha posição em relação aos participantes não mudou nem um pouco desde o ano passado e continuo firme no apelo que fiz à União Europeia de Radiodifusão no ano passado em nome da RTVSLO" defendeu num encontro com a imprensa, "Apelei e volto a apelar para que se esclareçam porque é que não são todos iguais. É claro que estou a falar do tratamento desigual entre a Rússia e Israel. E do facto dos estados-membros deverem ter a oportunidade de co-decidir de forma transparente todas as questões essenciais, incluindo a possível exclusão de Israel".
A diretora da RTVSLO frisou também que a sua opinião é defendida por várias das emissoras da EBU/UER: "No ano passado, a RTVSLO esteve mais ou menos sozinha nesta situação. Este ano, como sabemos, um apelo semelhante foi dirigdo à EBU/UER pela RTVE. O que eles escreveram é exatamente o que sinto: que nós, num mundo democrático, devemos preocupar-nos com o horror sem fim em Gaza que não está e não pode estar completamente separado da Eurovisão. Os apelos para um debate entre os membros estão, portanto, cada vez mais fortes. A EBU/UER ouvirá?".
Estreante em 1993, a Eslovénia conta com 29 participações no Festival Eurovisão, registando 17 presenças na Grande Final e o 7.º lugar de 1995 e 2001 como melhor resultado. Em Malmö, Raiven representou o país com "Veronika": depois do nono lugar na semifinal, a canção ficou em 23.º lugar na Grande Final com 27 pontos, fruto do 22.º lugar no júri (15) e o 21.º no televoto (12).
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