Em declarações ao The Euro Trip Podcast, Felix Bergsson manifestou o seu apoio ao regresso da votação do júri nas semifinais do Festival Eurovisão da Canção. Bergsson, chefe da delegação islandesa, é também membro eleito do grupo de referência do concurso, que está envolvido na organização do concurso e no seu formato.
Ao The Euro Trip Podcast afirmou que: “Gostaria de mudar de volta, mas sou uma voz dentro do Grupo de Referência. Acredito que isto será alterado novamente em algum momento. Penso que o que acontece é que os países com maior diáspora na Europa têm mais hipóteses de chegar à final. Sentimos que temos menos hipóteses; uma pequena nação como a nossa que não tem apoio.”
Os júris não votam nas semifinais da Eurovisão desde 2023. Foram removidos depois de ter sido determinado que em 2022 os júris de seis países votaram irregularmente. Houve também bastante polémica com o facto de países que tiveram 0 pontos no televoto conseguiram chegar à final graças ao voto do júri. Isto fez com que o método de votação voltasse ao utilizado entre 2004 e 2008, quando o público tinha 100% de controlo nos resultados das semifinais.
Os júris foram reintroduzidos na Eurovisão 2009, onde, nas semifinais, o júri com melhor classificação, fora dos nove primeiros no televoto, era premiado com a 10ª vaga de qualificação. Na grande final, o resultado era determinado por 50% de televoto e 50% júri, com as votações a serem combinadas.
A votação do júri foi introduzida, na altura, após várias emissoras se queixarem de que o televoto era fortemente influenciado pela geopolítica e pela diáspora. A introdução do voto do júri foi vista como algo que tornou o concurso mais justo e trouxe alguns países de volta ao concurso, como por exemplo a Áustria.
Concordo em votar a haver júris nas semifinais, especialmente olhando para a baixa qualidade musical das canções a concurso este ano, mas no caso da Islândia o problema é mesmo a Islândia, as músicas que escolheram nestes últimos 3 anos não são competitivas, a de 2023 era básica, a de 2024 datada e a de 2025 irritante.
ResponderEliminarTem o meu apoio
ResponderEliminarE eu acho que tem toda a razão...O juri faz falta, há países que sem juri têm mt dificuldade em chegar à final.
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