"É uma honra representar Israel num ano tão complexo como este" afirmou Eden Golan que, no regresso a Israel, prestará o serviço militar obrigatório.
A artista israelita Eden Golan, de 20 anos, esteve no centro das atenções do Festival Eurovisão 2024, com inúmeras polémicas a visarem a delegação de Israel, bem como os pedidos de boicote e manifestações contra a participação do país no certame. Ainda que isolada da imprensa internacional, a jovem cantora, de raízes letãs e ucranianas e oriunda de Moscovo, falou com o jornal sueco Aftonbladet: "Sinto-me focada no meu objetivo e na minha missão. Tenho visitado Malmö aqui e ela. E fui bem tratada sempre" afirmou, antes da Grande Final, confirmando que visitou a cidade, apesar do enorme aparelho de segurança montado à sua volta.
Por sua vez, em entrevista ao Israel Hayom, a cantora destacou o sonho de representar Israel no Festival Eurovisão, ainda que tenha sido uma edição atípica: "Não se pode dizer que estou feliz por representar Israel num ano tão complexto como este, mas é uma honra". Sobre o futuro após a competição, onde viria a terminar em quinto lugar, a cantora garante que passará por cumprir o serviço militar obrigatório: "Ainda não me alistei no exército, mas quando voltar da Eurovisão irei apresentar-me para o recrutamento. No primeiro ano enquanto residente não somos chamados, mas já passou esse período e fui chamada, mas o meu dever foi adiado por causa da Eurovisão. Mas cumprir o serviço militar é uma missão e também quero fazer testes para a orquestra do exército".
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