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Martin Österdahl: "Sentimos que quando experimentámos (a nova apresentação) que não era uma melhoria"

Martin Österdahl, Supervisor Executivo do Festival Eurovisão, falou sobre a mudança não concretizada na apresentação dos finalistas e admitiu mudanças futuras no formato: "Acho que é importante manter o programa contemporâneo e relevante".


O Supervisor Executivo do Festival Eurovisão, Martin Österdahl, esteve à conversa com o site The Euro Trip, onde comentou a mudança não concretizada no anúncio dos países finalistas de cada semifinal, bem como possíveis mudanças que se possam concretizar nos próximos anos. 

Durante a realização do primeiro ensaio geral da semifinal 1, aquando do anúncio dos dez finalistas, os representantes dos vários países em competição encontravam-se em palco, abandonando o mesmo à medida que iam sendo anunciados os finalistas. No entanto, a EBU/UER voltou atrás quanto a essa decisão, mantendo o sistema usado nos anos anteriores, depois de várias críticas ao modelo. A publicação avança ainda que uma das delegações da semifinal protestou com a possível mudança, comparando a dinâmica com os Hunger Games.

Segundo Martin Österdahl, "é muito importante manter o programa contemporâneo e relevante. Dizemos frequentemente que queremos ajustar 10% do programa todos os anos. A BBC é uma boa produtora. Fizeram tantos programas excelentes. Têm algumas ideias muito boas e fizeram de algumas delas grandes melhorias. Nós sentimos quando tentámos isto (o novo sistema de anúncio de finalistas) que não era uma melhoria, por isso a decisão foi de não o fazer"

Martin Österdahl comentou ainda possíveis mudanças nos próximos anos, nomeadamente um sistema de votação na Grande Final de 100% televoto: "Gostaria de ir passo a passo. Nós revemos sempre as regras e todo o regulamento do Festival Eurovisão anualmente (...) Então se tentarmos algo novo um ano, não significa necessariamente que será assim para sempre". 

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Fonte: EurovisionFun / Imagem: ESCPORTUGAL / Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo17:10

    100% Televoto?Espero que não.É que se for só Televoto canções como a da Filândia(com todo o respeito pelo artista e por quem gosta da canção) correm o risco de ganhar o festival da eurovisão e a qualidade das musicas volte a decrescer.Não quero ofender ninguém mas acho a musica finlandesa sem qualidade.Por isso o sistema misto mal ou bem vai equilibrando as coisas, espero eu.

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    1. Para mim a Finlândia é de facto a canção do ano pela originalidade e por ser meio louca e ainda assim cai bem no ouvido, apesar de um pouco dissonante!

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  2. Anónimo19:25

    Para mim, a canção da Finlândia tem qualidade. E, em comparação com a canção da Suécia, tem mais originalidade.

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  3. Anónimo20:13

    O Martin está a revelar-se como um péssimo supervisor executivo, basta ler a notícia da escportugal sobre as audiências na RTP para perceber que um sistema 100% televoto é prejudicial para quem atua nos primeiros lugares, porque o público, muitas vezes, apenas apanha o concurso a meio, um bom exemplo disto é a edição de 2022, senão fosse pelo júri Portugal estava longe do top10 porque a EBU colocou a Maro a cantar no 3º lugar.
    Para além de tornar o concurso mais justo para quem atua nos primeiros lugares e de recompensar a qualidade, como outras pessoas falaram, o júri na final torna o concurso mais interessante porque em vez de 1 podemos ter 3 vencedores, como aconteceu em 2019, sendo a Macedónia do Norte a vencedora do júri, Noruega do televoto e Países Baixos o vencedor do concurso.

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  4. Anónimo22:00

    Eliminar o juri foi um grande erro, canções inovadoras, originais e de qualidade ficaram pela semifinal injustamente

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  5. Dan Carv22:49

    Discordo completamente do televoto a 100% e para mim é muito mais importante a votação de um júri qualificado e competente do que o televoto que deve ser muito do agrado das operadoras. O voto numa final então seria um desastre, basta ver as grandes variações que provocam na votação dada pelos júris, o que tira algum sentido ao processo de classificação das canções. Temos o exemplo flagrante no concurso de 2016, em que Portugal não participou, em que a Polónia do último lugar do júri passou escandalosamente, na minha opinião, para a 7ª posição, o que por si só revela um desrespeito total pelo trabalho do júri. Nesta semi-final, discordo com o apuramento da Finlândia que nem uma canção apresentou, aquilo que eu vi é uma macacada ao nível dos monstros de 2006. A Finlândia de vez em quando aparece com alguns trabalhos muito jeitosos mas devem estar convencidos que só conseguem ganhar com coisas feias.

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  6. Anónimo00:52

    Se os prognósticos estiverem certos no sábado a Loreen ganha o concurso, mas não ganha o televoto e quando isso acontecer este querido não vai voltar a falar desta ideia estúpida de ter a final só com televoto

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    1. Anónimo10:53

      O televoto será ganho pelas Finland por grande maioria.

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  7. Micael Santos10:38

    Se for 100% televoto corremos o risco de ganhar um música chiclete com pouca qualidade. Eu continuo a achar que o equilíbrio dos dois é o mais benéfico e torna o concurso e a decisão do vencedor mais interessante e surpreendente. Visto que são divulgados os votos do júri e os votos do público podem mudar toda a classificação.

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  8. Anónimo21:35

    Acho na verdade que o Festival da Eurovisão, deve ter outro método de votação, porque acho que é sempre mais do mesmo, sendo muito importante uma votação mais coerente entre o júri de todos os países concorrentes e o público. Relativamente a certos países a sua votação passa por ser injusta para alguns países concorrentes, na medida, que sequer são votados e daí a importância da votação do público. Acho que deve mudar algo, sem dúvida. Obrigado

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  9. Anónimo12:38

    Este senhor está a querer destruir o ESC ou é impressão minha?

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