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[ESPECIAL] O que mudaria nos resultados da semifinal 2 no Festival Eurovisão 2022 sem a anulação de votos?

 

A EBU/UER revelou, esta tarde, as votações anuladas do júri na segunda semifinal do Festival Eurovisão 2022. O que mudaria nos resultados se as votações não tivessem sido anuladas?


Dias depois do anúncio da anulação da votação do júri de seis países (Azerbaijão, Geórgia, Montenegro, Polónia, Roménia e São Marino) na semifinal 2 e na Grande Final do Festival Eurovisão 2022 pela deteção de tendências de votação irregulares, a EBU/UER emitiu, esta tarde, um comunicado oficial, onde revelou a votação anulada dos seis painéis de jurados.

O que teria mudado se os júris dos seis países em questão não tivesse sido anulada e substituída por uma votação de reserva? No que diz respeito ao lote de finalistas, não haveria nenhuma alteração nos países que passaram à Grande Final mas as mudanças na classificação seriam muitas. 

A Roménia, país que chegou à Grande Final, foi o país mais prejudicado da anulação/substituição dos votos, tendo perdido 43 pontos na votação do júri, descendo do 9.º para o 14.º lugar na classificação da vertente, sendo que, antes da anulação, o país ficaria em 7.º lugar na semifinal em vez do 9.º na classificação final e oficial.

Também a Geórgia sofreu uma elevada perda, com 42 pontos a serem recebidos dos júris anulados, o que a fez descer do 12.º ao 15.º lugar, lugar onde também terminaria na classificação, em vez do 18.º (e último) na semifinal. Outro país que mais perdeu foi São Marino com 39 pontos dos cinco júris anulados, o que faria o país terminar em 11.º lugar na classificação da semifinal, ainda que longe do último lugar de apuramento.

Igual perda sofreu Montenegro que, com os 39 pontos perdidos, terminaria a votação do júri na 14.ª posição, em vez da 17.ª, terminando a semifinal em 13.º lugar na classificação. Por sua vez, o Azerbaijão e a Polónia, dois países que também foram visados na anulação, perderiam apenas 24 e 14 pontos, respetivamente, com o apuramento a estar garantido em qualquer das circunstâncias.

Em sentido contrário, o país que mais beneficiou da anulação dos júris a nível de pontuação foi a Suécia, país que recebeu 56 pontos dos 6 júris, seguida da Austrália (45). Contudo, nenhum dos dois países alterou a sua posição pela votação dos júris anulados.


No que diz respeito à classificação final, apesar de nenhuma mudança influenciar o lote de finalistas, a maioria dos países mudariam de posição face aos votos dos seis júris anulados e substituídos. Os maiores beneficiários da votação entretanto anulada seria Montenegro com a subida de 4 posições, seguida da Geórgia, São Marino e Polónia com a subida de 3 posições e Roménia com 2 posições. Por sua vez, Sérvia e Azerbaijão subiriam 1 posição se a votação não tivesse sido anulada nos seis júris.

Em sentido contrário, Chipre seria o mais prejudicado ao descer 4 posições, seguida da descida de duas posições de Malta, Irlanda e Bélgica. Também a Finlândia, Israel, Macedónia do Norte, Estónia e República Checa desceriam 1 posição, enquanto a Suécia seria o único país sem qualquer mudança.



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Fonte: ESCPORTUGAL/Imagem/Vídeo: EurovisionTv
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  1. Anónimo14:44

    Continuo a achar que a EBU é que é a responsável por esta polémica toda. Todas as pessoas que acompanham a Eurovisão todos os anos e durante muitos anos, sabem perfeitamente que não só são estes seis países a votar entre si, agora não tanto, mas lembro-me perfeitamente que nos anos 90 muitos países do ocidente europeu também votavam entre si, e nessa altura a EBU não anulou votos de esses países, exemplo disso temos Chipre / Grécia e Reino Unido / Irlanda, por exemplo. Se a EBU quer ser justa então deve fazer o mesmo tratamento aos outros países, pois estes seis não podem ser os maus da fita.

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