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Bielorrússia: "Se tudo correr conforme o planeado, os Galasy ZMesta representam o país em Roterdão"

 A emissora bielorrussa BTRC transmitiu uma reportagem sobre os Galasy ZMesta, onde criticou a posição da EBU/UER e acusou Jamala, Hatari e Verka Serduchka de violarem as regras do concurso.


Apesar de nenhuma informação oficial ter sido adiantada pela União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), a emissora bielorrussa BTRC continua a reivindicar a manutenção dos Galasy ZMesta na lista de participantes no Festival Eurovisão 2021, dias depois da desclassificação de "Ya nauchu tebya (I'll Teach You)", por conteúdos políticos. O último evento em que tal aconteceu foi durante a transmissão de uma reportagem de cerca de 10 minutos no principal canal da cadeia televisiva bielorrussa, onde foi dito que "se tudo correr conforme o planeado, o grupo representa o país em Roterdão".

Enaltecendo os "comentários muito positivos" da comunidade e ocultando os negativos e todas as críticas nas redes sociais, a reportagem da BTRC garante que a canção era um sucesso no Youtube antes da desclassificação, tecendo duras críticas aos críticos do tema: "Quem são esses heróis populares que rejeitam a elegância e o glamour da nossa canção e preferem canções batidas pela moda?" frisou, denunciando uma campanha organizada contra a participação, "Algumas contas de Telegram organizaram uma campanha de perseguição ao grupo que, mais uma vez, não deixou de dar a cara".

A reportagem vai mais longe e criticou a postura da EBU/UER relativamente ao assunto, garantindo que a canção não tem qualquer teor político, e acusando a organização internacional de permitir participações políticas em edições anteriores, mencionado Jamala, Verka Serduchka e Hatari.

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Fonte: EurovisionSpain/Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo11:52

    Ainda posso concordar com o teor político da canção da Jamala, mas as outras 2 que se referem não têm nada a ver
    Isto já é uma negação absoluta da televisão da Bielorrússia

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    Respostas
    1. Anónimo14:03

      "Hatrid Mun Sigra" era uma canção contra o populismo e contra governos de extrema direita.
      "Dancing Lasha Tumbai" aparentemente não é política de forma alguma, porém as palavras "Lasha Tumbai" foneticamente muito semelhantes a "Russia Goodbye".

      Acho até curioso os Bielorrússos não terem referido a canção de 2005 da Ucrânia, "Razom nas bahato"dos GreenJolly era uma canção sobre as eleições presidenciais do país em 2004, onde houve fraude eleitoral, uma onda de protestos que chamada "Revolução Laranja" e contestação internacional, levando à necessidade de realizar uma nova eleição em dezembro.
      A diferença entre Ucrânia 2005 e Bielorrússia 2021 está no facto que em 2005 o assunto já estava arrumado, na segunda eleição o candidato pró-russia, Viktor Yanukovych, não ganhou(na altura era Primeiro Ministro do país e ganharia o lugar de Presidente em 2010 até 2014, ano em que foi deposto depois doutra Revolução) e o candidato do povo, Viktor Yushcenko, venceu.

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    2. Anónimo00:54

      Canções com mensagem que representem a liberdade ou contra a opressão dos povos ou guerras, não são politica e portanto devem e são permitidas. A canção da jamala era um exemplo disso. A canção da bielorussia este ano passa a mensagem de opressão sobre a oposição do governo do país, isso é claramente condenável e politico.

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  2. Anónimo15:12

    E também em 2005 a Noruega levantou uma bandeira laranja aludindo à Revolução Laranja na Ucrânia...mas sempre 2 pesos e 2 medidas com conceitos subjectivos. E que dizer dos Homens da Luta?

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    1. Anónimo16:03

      A mensagem dos Homens da Luta era a favor de protestar quando algo está mal, o que,juntamente com dizer a alguém para ir votar, é a coisa mais neutra que se pode dizer na política.

      Mas voltando à canção da Ucrânia, em 2004 a Revolução Laranja conseguiu o seu objetivo, que era a realização de novas eleições. O assunto estava arrumado, a Revolução ganhou e em 2005 o evento foi realizado em Kiev.
      A Noruega levantar a bandeira da Revolução Laranja na Eurovisão em 2005 é quase análogo a alguém estrangeiro ter levantado a bandeira de Portugal na Eurovisão de 2018 usando a tshirt do Cristiano Ronaldo, simbolicamente, e tendo em conta o contexto, esse ato é basicamente celebrar uma vitória.

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  3. Anónimo08:19

    Tantos defensores da "revolução" da Ucrânia. O facto de ter colocado nazis no poder, ajudados pelo Ocidente, especialmente UE e EUA, não interessa nada. Como não é no vosso país, nem com as vossas famílias, que se lixem todos os que têm sido assassinados às mãos da extrema direita nazi ucraniana.

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