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[ESPECIAL] Portugal: Conheça os autores do Festival da Canção 2021 [Parte 1]


Conhecida a lista de autores do Festival da Canção 2021, apresentamos uma curta biografia dos nomes que estão a trabalhar na seleção de Portugal para o Festival Eurovisão 2021.


Depois de divulgada a lista de 20 autores do Festival da Canção 2021, o ESCPORTUGAL apresenta uma curta biografia de cada um dos responsáveis pelos temas que estarão na corrida para representar Portugal no Festival Eurovisão 2021. Na primeira parte, conheça connosco sete dos artistas anunciados:


Anne Victorino d'Almeida

Anne Victorino d'Almeida é violinista e compositora, tendo nascido numa família ligada às artes: é filha do maestro António Victorino d'Almeida, e irmã de Inês de Medeiros e de Maria de Medeiros. Ingressou as aulas de piano aos 4 anos em Viena, tendo posteriormente estudado violino. Em 1997, entreou no Conservatório Regional de Rueil-Malmaison (França), tendo-se licenciado na Academia Nacional Superior de Orquestra. 

Ao longo da carreira, conta com várias colaborações com orquestras, como Metropolitana de Lisboa, Sinfonietta e Gulbenkian, bem como na fundação do Rumus Ensemble e do Quarteto Camões, conciliando com a carreira de professora de violino, tendo lecionado master-classes em Maputo (Moçambique) e Curitiba (Brasil). Em 2019, recebeu o prémio norte-americano Harvey Phillips for Composition Excellence, pela sua obra Contos & Improvisos.


Carolina Deslandes

Carolina Deslandes é cantora e compositora, sendo uma cara bem conhecida do público português. Aos 18 anos, entrou no concurso de televisão Idolos, tendo terminado na terceira posição. Conta já com diversos sucessos, e três albúns lançados. O seu último albúm, "Casa", estreou no primeiro posto do top português de álbuns.


Em 2017, lançou o single "A Vida Toda", que se tornou um dos temas mais cotados no Top do iTunes português e mais ouvidos no Spotify em Portugal. Com esse mesma canção, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Música, em 2019. Fez parcerias com diversos artistas portugueses, dos quais constam diversos participantes de anteriores edições do Festival da Canção. É de salientar "Mountains" com Agir (FC2007), "Anjos" com Diogo Piçarra (FC2018) e "Contigo" com Jimmy P (FC2020). Na RTP, foi júri do programa "La Banda", que estreou em 2019, sendo também uma das mentoras da próxima temporada do The Voice Kids.


Da Chick

Da Chick é o nome artístico de Teresa Freitas de Sousa. Começou a sua carreira musical em 2009, tendo participado desde então em diversos projetos, nos quais constam Discotexas Band e Memória de Peixe. Em 2012, a arista lançou o seu primeiro EP, intitulado "Curly Mess". 

Em entrevista de 2012, afirma que gosta muito de escrever em inglês, bem como de "misturar 'estilos', 'ritmos', e experimentar sonoridades que à partida não se encaixariam". Em 2015 lançou o seu primeiro ambum entitulado "Chick to Chick", contando com várias participações em grandes eventos, como o Super Bock Super Rock. Já neste ano de 2020, lançou o LP "Conversations With The Beat".


Fábia Maia

Segundo a própria, Fábia Maia deu os primeiros passos na sua carreira em 2014, ao publicar covers no Youtube, tendo feito versões de temas de Allen Halloween, Valete e outros nomes do hip hop nacional. É uma das vozes femininas a dar cartas no cenário R&B e soul nacional. 

Em 2017, lançou o seu EP de estreia "Melodia-me". Em 2019 lançou quatro novas faixas, "My baby", "Vibe Certa", "BarcelonaParis" e "#nemsei". Segundo a artista, "a tua música tem que ser aquilo que tu és e não o que queres ter para seres", considerando-se uma artista "que fala sempre do que vive".


Filipe Melo

Filipe Melo é músico, realizador de cinema, e autor de banda desenhada. Dedicou-se ao piano desde cedo, e detem um especial interesse pelo jazz. Estudou no Hotclube de Portugal, na Academia dos Amadores de Música de Lisboa e no Berklee College of Music, em Boston. No jazz trabalhou com músicos como Benny Golson, Seamus Blake, Jorge Rossy, John Ellis, Omer Avital, Peter Bernstein, Donald Harrison, Andrea Bocelli, Orquestra de Jazz do Hotclube, Orquestra Metropolitana, Orquestra Sinfónica Portuguesa, entre muitos outros. 

Também trabalha como compositor, pianista ou orquestrador para músicos de outras áreas, como The Legendary Tigerman, Sérgio Godinho, António Zambujo, GNR, Camané, David Fonseca, Ana Bacalhau, Carlos do Carmo, entre outros. É director musical - com Nuno Rafael - pianista e arranjador do projecto "Deixem o Pimba em Paz", com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo. Compôs dezenas da bandas sonoras para peças de teatro.


Hélder Moutinho

Hélder Moutinho dedica-se ao fado e à poesia. Vindo de uma família muito ligada ao fado, desde cedo começou a visitar casas de fado. Contudo, é no final da sua adolescência que o fado começa a ganhar uma importância cada vez maior na sua vida, começando a cantar o género musical em 1993. Enquanto poeta, escreveu letras para diversos outros artistas, onde constam nomes como Joana Amendoeira, Ana Laíns, Marco Rodrigues e Raquel Tavares. 

O seu segundo album "Luz de Lisboa", lançado em 2004, foi galardoado pela Fundação Amália Rodrigues,  com o "Prémio Amália Rodrigues" para "Melhor disco do ano". Conta com várias performances internacionais na sua carreira, que incluem digressões nos EUA, e atuações em países como Bélgica e Holanda. Até ao momento, o artista conta com cinco albuns. Do seu album "Que fado é este que trago", consta um orginal de Diogo Clemente (FC2018) e um tema escrito por Luíz Caracol (FC 2020).


IAN

IAN, nome artístico de Ianina Khmelik, chegou a Portugal com 15 anos. Tem violino como instrumento de eleição desde os seus 4 anos, tendo feito uma digressão internacional na Orquestra Virtuosos de Gnessin, com apenas 8 anos. Atualmente, é o 1.º violino na Orquestra da Casa da Música do Porto. 


A artista lançou, em agosto do presente ano, o seu disco de estreia Raivera, que conta com a produção de Nuno Gonçalves, membro dos The Gift . Na segunda temporada de Elétrico, programa da Antena 3, marcou presença enquanto violinista juntamente com os The Gift, onde interpretaram o tema "Vulcão", pertencente ao ultimo album da banda.


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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: RTP
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  1. Anónimo10:02

    Portugal não vai chegar longe na Eurovisão porque a maior parte destes compositores compõem de verdade, não se limitam a misturar batidas no fruity loop, quanto mais complexa uma composição for, mais o público da Eurovisão terá dificuldade em engolir isso porque estão habituados a algo mais genérico e não tão estudado.

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  2. Anónimo18:06

    Há algumas coisas que não percebo (deixando, claro, em aberto tratar-se de um problema meu):
    1. A RTP convida compositores - parte-se do princípio que um compositor compõe melodias; que temas (melodias, música portanto...) compuseram, por exemplo, Fábia Maia ou Hélder Moutinho? Repito que em causa está a autoria de composições, não as letras ou as interpretações.
    2. Atendendo ao que é o meio teatral português, como é possível uma pessoa ainda tão jovem como Filipe Melo ter assinado a banda sonora de dezenas ("dezenas" é o que está escrito) de peças de teatro? Não estou a levantar qualquer dúvida sobre o ESC Portugal, que terá recolhido a informação junto da RTP. Procurei informação sobre Filipe Melo - músico e o que é referido é que é cineasta e autor de banda desenhada, com vários livros publicados. Não encontrei enumeradas as "dezenas" de peças, cuja banda sonora terá assinado. E a propósito: o belíssimo tema "Junk", que tão bem executa ao piano, é de Paul MacCartney.

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  3. Infelizmente há gente ainda não aprendeu com a vitoria de 2017, há ainda aquele pessimismo nas mentes, podiamos orgulhar mais a diversidade musical temos (mesmo portugal seja pequeno país) em vez ter esses pensamentos pessimistas, Não podemos de ser um dos melhores países da ESC mas temos talento para dar e vender, temos muitos bons musicos em cada genero! Musica Portuguesa atual estar mais diversificada que há 20/30 anos atrás! E isto Podia ser (independente nos resultados na ESC) um ogrulho para portugueses!!

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  4. Anónimo23:23

    É tudo muito bonito a cultura e o talento português...a diversidade e o talento nas diversas vertentes, mas isto vai ser a maior seca de todos os tempos do FCP, poiS não estamos num evento para mostrar cultura, mas para um festival de canções em que conta é o show que se contrapõe à diversidade de géneros que portugal insiste só porque teve sorte com o Salvador. Gosto do meu país e da minha cultura, e assisto com frequência vários géneros e talentos musicais, mas não ligo sintonizo o festival da canção para ver 10 canções seguidas de cultura...para isso vou ao teatro e assisto ao vivo. Não quero ser pessimista, mas pelo leque de bons compositores apresentados, mas em áreas que nada te a ver com o concurso, vai ser uma decepção para aquilo que eu gostava de ver neste evento. Será um ano pior que o anterior.

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  5. Realmente tudo parece outra vez chato e gente que nem sabe o que é a actual eurovison. Convidados pra fazer uma musica rtp? Tem que fazer uma canção pra conquistar o publico português e europeu. Deveriam abrir propostas pra musicas originais isso sim... abrir pra todos portugueses. O festival é pra vencer uma canção não divulgar artistas...

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  6. Realmente tudo parece outra vez chato e gente que nem sabe o que é a actual eurovison. Convidados pra fazer uma musica rtp? Tem que fazer uma canção pra conquistar o publico português e europeu. Deveriam abrir propostas pra musicas originais isso sim... abrir pra todos portugueses. O festival é pra vencer uma canção não divulgar artistas...

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