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França: Bilal Hassani apresenta queixa por cyberbullying homofóbico


Bilal Hassani, representante francês no Festival Eurovisão 2019, avançou com uma queixa nas autoridades contra o cyberbullying homofóbico que foi alvo após a vitória no Destination Eurovision 2019.


Bilal Hassani, vencedor do Destination Eurovision 2019 e representante de França em Telavive, avançou com uma queixa nas autoridades contra os ataques homofóbicos de que tem sido alvo nas redes sociais. Segundo declarações do seu advogado, Étienne Deshoulières, o artista já havia manifestado intenção de avançar com uma queixa em dezembro passado, quando foi anunciado como participante na final nacional, mas que a transformação da "campanha de ódio" para uma "avalanche de ódio" foi crucial.

O artista, de 19 anos, avançou com uma queixa "contra X", expressão francesa para as queixas avançadas contra pessoas desconhecidas, uma vez que os ataques são oriundos de uma infinidade de contas de redes sociais. Na queixa, o artista alega que foi vítima de "ameaças homofóbicas, indignação e incitação ao ódio e à violência", com o advogado a relembrar que a moldura penal francesa prevê sentenças até seis anos de prisão e multas até 45 mil euros para estes crimes. De realçar que, em 2018, o cantor também apresentou queixa nas autoridades após ter recebido ameaças de morte nas redes sociais.



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Fonte: Escxtra/ Imagem: Google / Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo22:27

    E depois ve se afinal quem e que sao os paises tolerantes, penao que em Portugal tal nunca aconteceria. Eu por exemplo nao me faz diferença nenhuma, ha que haver diferença. E acho uma piada, provavelmente nao votaram sequer nos candidatos que queriam e vem agora queixar se e humilhar quem ganhou...

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    1. Anónimo12:03

      Não tenho tanta certeza de que não aconteceria em Portugal... não temos radicais islâmicos mas os comentários anónimos em qualquer site mostram que todo o tipo de intolerância e ódio está bem vivo.

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    2. Anónimo14:40

      Presumo que o público que vêm cá é muito jovem para se lembrar quando no bairro alto, semana sim, semana não, havia pancadaria porque certos grupinhos neo-nazis iam para lá atacar pessoas de cor e/ou gays, felizmente habituamo-nos a que esses episódios fossem algo muito raro, mas há pessoas que querem que esse clima de medo volte. O perigo do populismo baseado no ódio ao próximo é muito real neste momento e há partidos de extrema-direita que querem aproveitar-se disso para ganhar força e com isso destruir as leis que asseguram os mesmos direitos que qualquer cidadão têm para a comunidade lgbtq+.
      Por isso não adormeçam, se gostem de afirmar que Portugal não é um país racista ou um país homofóbico façam o que está ao vosso alcance para o manter assim, porque isso está em risco.

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  2. Anónimo10:10

    Não esqueçamos que ele é de origem árabe (marroquino) e que muito ódio pode vir dessa comunidade - que é de tamanho considerável na França.

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