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José Cid: "A nossa canção era fraquinha poeticamente"


José Cid garante que Cláudia Pascoal estava "muito hesitante a cantar" no palco do Festival Eurovisão 2018, elogiando a candidatura da Irlanda da edição deste ano.


Eliminado na semifinal 1 do Festival da Canção 2018, José Cid garante que não está arrependido de ter entrado na competição deste ano: "Fui cantar aquilo que considero um grande poema escrito por mim, uma grande canção de raiz portuguesa - ao contrário de todas as outras, que eram um ‘popzinho’ sofrível -, fui cantar uma grande canção e cantei-a bem, sem uma falha" argumentou o representante de Portugal no Festival Eurovisão de 1980, deixando críticas a alguns dos participantes no evento nacional, "Honestamente, não estou nada arrependido de participar porque não belisquei o meu prestígio. Seria mau era se eu desafinasse como 90% dos outros concorrentes, mas eu não desafinei uma vez".


Na mesma entrevista, o cantor lamenta também que os participantes do Festival Eurovisão 2018 não tenham seguido o legado de Salvador Sobral: "Ninguém seguiu o exemplo do Salvador Sobral, ninguém foi cantar uma canção que tivesse alma. Abro a exceção à canção da Irlanda. De resto, é tudo descartável". Questionado sobre a atuação de Portugal, José Cid afirmou que "a nossa canção era fraquinha poeticamente. Acho a menina [Cláudia Pascoal] muito hesitante a cantar. Estava aquilo a que se pode chamar de toda 'borradinha'".


O cantor acredita que Catarina Miranda ou Diogo Piçarra teriam sido melhores apostas para representar Portugal na edição de Lisboa, lamentando que o último tenha abandonado a competição devido a suspeitas de plágio: "Aquilo foi uma armadilha para o eliminarem da possibilidade de representar Portugal. A canção dele não é plágio, está provado e eu assino por baixo (...) O Diogo devia ter sido mais firme e, já que participou, ia até ao fim provar que não é plágio. É ridículo acusar um jovem de plagiar uma canção da IURD que tem trinta anos e barbas. Não há jovem nenhum que vá fazer isso. Isso é uma gargalhada"

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Fonte: NotíciasAoMinuto /Imagem: Google / Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo23:00

    Ja vai ser criticado por isto também, porque nao se pode dizer mal da cançao.

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    1. O homem é simplesmente invejoso. A música dele também era má, muito má

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  2. que modesto...."uma grd canção, escreveu a letra compôs a música" fez tudo. Só não conseguiu sequer chegar à final....

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  3. Anónimo23:29

    não desafinou? Não desafinou pouco!!! O elton john da chamusca sabe é muito...foi tão gozado pela BBC por ter tantado a eurovisão dezenas de vezes

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  4. Anónimo23:48

    Concordo. Irlanda foi a melhor balada deste ano, como é possível ter ficado tão abaixo? Enfim. Eurocircus.

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  5. Anónimo23:55

    Ele ouviu a da Itália? Itália foi ignorada pelos júris, se calhar ele e mais os jurados ficaram hipnotizados com a menina do Chipre e já ninguém ligou à canção italiana

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  6. Anónimo00:43

    Nunca gostei muito d'O Jardim, mas dizer-se que é "fraquinha poeticamente"... Mas trata-se de um festival de literatura? Bem, só se o é agora, porque no tempo em que se concorria com "Adio, adieu, auf Wiedersehen, goodbye, um grande amor, amour, meine Liebe, love of my life" não era certamente um concurso de poemas... Quando a não se poder plagiar uma canção com trinta anos e barbas (e note-se que até creio que Diogo Piçarra teve azar e não propriamente intenção), mais difícil seria plagiar-se uma canção que ainda não foi composta: só se pode plagiar o que já existe...

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    1. Anónimo12:43

      E o "está provado e assino por baixo" era o que faltava para cair de vez... podemos acreditar na boa fé do Diogo, agora chamar de prova de alguma coisa ao "não texto" do produtor jurado do tal de Ídolos...

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  7. Anónimo01:01

    Concordo com a ultima parte...apesar de não ser fã o Diogo se tinha confiança no que fez não devia ter desistido assim só pq de repente alguém se lembrou de uma cançoneta da IURD do século passado.
    E a RTP deixou o que para mim ainda foi mais grave...só se o Diogo tinha mesmo culpas no assunto e não quis assumir...é meio suspeita a atitude dele para ser sincera.
    Quanto ao resto é o Sr.Cid a ser patético como de costume :P

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  8. Anónimo01:03

    O ego deste só é equiparável ao do Salvador Sobral, mas provavelmente se tivesse trazido uma vitória da Eurovisão estariam aqui todos a lamber-lhe as botas e a aplaudir...

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    1. Anónimo01:38

      Toda a gente tem ego. Ha os que escondem bem e outros que se estão a lixar simplesmente. Se ele elogiasse a nossa canção, ninguem falava em egos ou insultava o senhor. Hipocrisia.

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  9. Não percebo qual o contributo deste tipo de artigos/notícias. Por abaixo é sempre muito fácil. Mesmo em último lugar, O Jardim é uma música da qual não tenho qualquer vergonha e adoro.

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  10. Anónimo19:09

    Neste aspecto o Cid tem carradas de razão:

    o verso "são as flores o meu lugar" é medonho, incongruente, fraquinho poeticamente.

    "Eu nunca te quis menos do que tudo, sempre, meu amor" PortantoS, a ver se eu percebi bem, este verso é dirigido à avozinha que faleceu, certo? Costumam tratar as vossas avós por meu amor? Acho que a Isaura foi muito corajosa em tê-lo feito perante uma audiência internacional...

    Apenas 2 exemplos.

    Mas a letra no seu todo é duma pobreza franciscana.

    Eu às vezes até tento "canalizar" a Rosa Lobato de Faria. Tia, socorro!, precisamos de si, venha escrever-nos umas letras para a Eurovisão, nem que seja só nos anos pares, ou nos ímpares, a sério que precisamos de si, ilumine-os quando estiverem a compor, tia!, é que a língua portuguesa tem sido tão maltratada nas canções deste século!!!

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    1. Anónimo10:41

      Sem dúvida. Boas eram as letras de Rosa L. de Faria: "peguei, trinquei e meti-te na cesta" (ESC 1992); "canta na chuva, no refrão sabe a uva" (FC 1991).

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