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Espanha: TVE sem dinheiro para assegurar a emissão das duas semifinais

Apesar da intensa promoção e da programação especial preparada, a emissora espanhola RTVE apenas emitirá a primeira semifinal da edição, alegando problemas financeiros.



"Não há dinheiro suficiente para tanta gala" foi o argumento usado pela diretora de conteúdos da RTVE, Montse Abad, quando confrontada com a pergunta sobre a razão pela qual a emissora apenas emitiria uma das semifinais do ESC2014. "Não há orçamento para tudo. Os 300.000 euros disponibilizados para o certame, não o conseguem cobrir na totalidade" completou Luis Fernández, presidente da corporação.

Sendo assim, a primeira semifinal do ESC2014, onde Portugal participa, será emitida pelo canal La 2, enquanto que no sábado, a emissão da grande final será assegurada pelo principal canal da RTVE, o La 1, que no ano passado assegurou 33,1% de cota durante a transmissão do concurso. 

Além disso, os representantes da emissora foram ainda confrontados com a polémica acerca da língua usada em Copenhaga: "Os espanhóis elegeram esse tema com os seus votos na gala de 22 de fevereiro. Todos somos conscientes do idioma que se canta na Eurovisão e esta não é a primeira vez que isto acontece", afirmou Federico Llano, subdiretor de programas da RTVE, "E há que ter em consideração, que poucas entidades cuidam do idioma espanhol como esta casa".


Recorde o videoclip oficial da candidatura espanhola ao ESC2014:



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Fonte: estrelladigital / Imagem: TVE
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  1. Anónimo22:13

    Depois ainda nos queixamos do nosso país! Pelo menos nós vamos transmitir as 2 semi finais e a final! E nao é assim " tanta gala" como aquele senhor diz! Mas pronto, cada um tem o seu orçamento!

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  2. Anónimo22:16

    E ainda dizem que querem ganhar a eurovisão, não sei com que dinheiro organizam no ano a seguir ...

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  3. Ah coitados...criticam a RTP porque não transmite a segunda semi-final em directo e eles também não transmitem???

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  4. Anónimo22:26

    Será que li bem? 300.000€? Nós pagamos 200.000€. Então mas a Espanha não faz parte dos Big5, e os Big5 não pagam metade do certame todos juntos? Pensei que os Big 5 pagassem bem mais que os outros países, apenas isso pode justificar a sua passagem à final. Mais valia a RTP dar mais 100.000€ e tínhamos passagem assegurada à final...

    Tiago Batista

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  5. Anónimo22:57

    Tiago, não é por se pagar mais que se tem direito a ter acesso direto à final, é preciso ter em conta também a importância destes países no seio da Europa, sendo considerados as grandes potências do continente e as mais influentes.

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  6. Anónimo23:10

    Está-me a parecer que os big 5 vão substituir a Espanha pela Turquia... Hmm...

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  7. Anónimo23:39

    Acho isso altamente improvável anónimo das 23.10

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  8. Anónimo23:46

    Segundo diz o regulamento: "Os "Big 5", ou "Grandes 5" (Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, e Itália), visto que são os cinco maiores contribuidores financeiros, e são recompensados com lugares automáticos na final.".
    E segundo tinha lido em qualquer lado, os 5 pagavam metade do festival (sendo que a cota de cada país tbm é calculado tendo em conta a sua população, por isso, Portugal paga o equivalente à Grécia). Sendo assim não acho justo eles pagarem quase o mesmo que os outros (como parece o caso da Espanha) e terem acesso à final, quando outros países (como é o caso de Portugal) se matam alí por um lugar na finalíssima (principalmente quando as músicas do Big 5 são uma bosta, e se fossem à semi-final ficariam por lá).

    Tiago Batista

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  9. Anónimo23:51

    Os 4 Grandes e os 5 Grandes:

    Foi decidido por regulamento em 1999: "From Eurovision Song Contest 2000 and the following years, the 4 largest contributing participants (Germany, UK, France, Spain) shall automatically be qualified." - in Rules of the 44th Eurovision Song Contest, 1999, V, 3.

    A 31 de Dezembro de 2010, foi anunciado que " Italy took part for the last time in 1997 and returns after 13 years of absence. The large country directly qualifies for participation in the Final and thus becomes part of the 'Big Five', along with France, Germany, Spain and the United Kingdom." in http://www.eurovision.tv/page/news?id=22833&_t=43+nations+on+2011+participants+list!

    Por isso é natural que a Turquia venha a ser convidada se a Espanha vier a desistir por razões financeiras. Mas isto são só suposições minhas (por enquanto). lol

    Rui Neiva

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  10. Anónimo00:27

    então não está por aqui nenhum espanhol para comentar? Li no site deles que Portugal "era a europa do atraso", com músicas más, mau festival da canção etc etc e afinal Espanha mal têm dinheiro para uma simples participação e transmissão da eurovisão.

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  11. Anónimo00:30

    Esqueci-me de referir acima que a Turquia se retirou da Eurovisão desde que a Itália passou a Big 5. O busílis da questão está nessa decisão da UER. Sabe-se que estão em negociações mas se a Espanha deixar os big 5 por razões financeiras... isso pode facilitar o regresso da Turquia enquanto membro Big 5. Porque há outras razões que não são de desprezar: assim, há quem considere que os Big 4-5 pertencem geograficamente à Europa Ocidental quando a UER está muito para lá disso. O Leste não está representado.

    E toda esta história porque a Alemanha foi desqualificada em 1996!!! lol

    Rui Neiva

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  12. Anónimo00:44

    Anedota pegada!! Qualquer país que participe é obrigado a emitir em direto a semifinal em que vota e a grande final. Quanto à outra semifinal pode transmitir em direto, diferido ou simplesmente não a transmitir. É opção do canal. E certo que não paga mais por isso, pois o pagamento da participação já prevê isso.
    A Espanha sempre tem tido problemas em transmitir as semifinais por iniciativa sua, infringindo regras e tudo, recorde-se o ano de 2009. Com isto a RTVE apenas quer dar uma desculpa de que não consegue transmitir a semifinal. Repare-se que transmitem a semifinal num segundo canal, como algo não importante.
    Mais anedótico é o pagamento de € 300 000 pela participação. Esse valor deve ser aquilo que a RTVE irá gastar com a sua proposta deste ano (estadia, indumentária, promoção e publicidade, adereços, etc etc etc). Um Big5 paga mais.
    E desengane-se que o motivo de acesso direto à final é simplesmente pelo pagamento mais elevado face aos outros. Se assim fosse países como Rússia, Turquia, Azerbaijão e outros não estariam para se sujeitar às semifinais. A Turquia inclusive tinha proposto pagar o mesmo que paga um Big5 e como foi recusado, levou (com outros motivos) à sua decisão de saída do certame.
    O acesso direto à final é também justificado pelo número elevado de pessoas nesses países como telespetadores (audiências), pela representatividade como potências económicas e de influência política na Europa, entre outros.
    A RTVE não transmite a semifinal porque não quer. Ou acham mesmo que a RTP com as restrições e cortes iria pagar mais ainda além da participação para transmitir a semifinal em que não participa. E ainda para mais pagar para colocar em diferido. Já que pagou e pagou pela participação e se tem direito de transmissão então faz muito bem em transmitir, ainda que em diferido.

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  13. Anónimo00:51

    Se me é permitido: breve história do grupo BIG
    Para quem não sabe o grupo dos Big4, na altura eram 4 em 1997, foi originado pela polémica da não participação de alguns países em 1996 por uma seleção prévia de audição por cassete da proposta. Como a Alemanha foi uma das visadas, os índices de audiência baixaram muito, dado ser um país com um elevado número de espetadores. No ano seguinte para limitar o número de participantes no evento estabeleceu-se a regra que aqueles com piores classificações em 5 anos consecutivos ficariam de fora um ano, com exceção do então formado grupo dos Big4, que pagariam também uma taxa adicional de participação pelo seu lugar cativo na final, ajudando aos gastos crescentes com o certame.
    Com a introdução das semifinais em 2004, o grupo manteve-se com o argumento de pagamento de metade do certame face à entrada de outros países com um custo de participação reduzido, pois só assim poderiam monetariamente participar. Foi assim que chegaram países do leste e centro europeu, incluindo os dos balcãs. Mas o método de apenas uma semifinal arrebentava pelas costuras em 2007. Geraram-se nesse ano muitas críticas ao método de semifinal única e de desigualdade principalmente aos outros 10 países com acesso direto à final e que afinal também pagavam o mesmo que os restantes (não Big4).
    Passou-se a duas semifinais em 2008, continuando com os Big4. A taxa desceu para os Big4 e mais uma semifinal deveria ser refletida no custo de participação dos restantes países. Geraram-se novamente críticas, mas quando a proposta de igual custo de participação foi apresentada, não foi bem aceite um elevado valor imposto. “Afinal, mais vale os outros pagarem mais!” O argumento dos níveis de audiência voltou também a pesar.
    Em 2010, em plena crise na Europa, e com os cortes que a televisão norueguesa fez/exigia na organização, era necessário entrada de mais dinheiro. A Itália entrou sabendo que lhe seria atribuído um lugar no então grupo dos Big, passando a Big5. Nesse ano sabia também que levaria uma boa classificação para casa. Assim foi. Depois de entrar no grupo, não poderia sair por imposição. Com a crise, dado que estes, os Big5, pagam mais e com cada vez mais retiradas de alguns países devido a restrições financeiras às suas televisões públicas, então os argumentos da existência dos Big5 estão mais que em voga.
    Contudo, alguns países do grupo já ameaçaram a retirada e outros fora do grupo saíram mesmo por discordarem da sua existência. O argumento da taxa adicional não “cola” junto de países que a podem ou querem pagar para estarem diretamente na final. O argumento da audiência também já não “cola” dado que noutros países os índices de audiência atingem maiores níveis que alguns países do grupo. Ou seja, as justificações para existir Big5 são “falsos” argumentos. Nunca deveria existir esse grupo. O seu fim só acontecerá quando houver prosperidade na Europa e possibilitar um custo de participação igual para todos e que todos o possam suportar, ou quando um deles o abandonar ou ainda quando houver grande retirada do número de países devido à crise pelo que organizar duas semifinais não se justifique nesse caso e que assim as regras mudem forçosamente. Até lá o Big5 lá estará, o grupo dos 5 na Grande Final!

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  14. Anónimo08:56

    Muito bem anónimo das 00.51. Convêm fazer a resenha histórica desta treta toda, para se perceber (a quem pelos vistos não tinha percebido), que não é só uma questão de dinheiro, mas também "politica" de ver quem manda na Eurovisão. Para ficarem a saber que o ESC reflecte o que é a Europa no geral hoje em dia...

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