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[OPINIÃO] O downgrade sueco

O ESC Portugal dá seguimento à sua crónica semanal, depois de ter publicado, na passada semana, o texto de Sanio Silva (ao qual pode aceder AQUI). Hoje, o destaque vai para a opinião do nosso colaborador André Marques. Posto isto, não perca tempo e leia já O Downgrade Sueco!



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Imagem: Google
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  1. Anónimo17:19

    Gostei do teu artigo e tenho saudades de te "ler" no escportugal

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  2. Shevek20:14

    Obrigado, André, pelo texto. Devo confessar que li o título de outra maneira, mas depressa percebi que afinal se apontava para mais uma glorificação da abordagem sueca. O ESC perdeu ainda mais credibilidade com o fim da música ao vivo (não é o mesmo que orquestra), com o fim do obrigatoriedade de cantar na língua de cada país e com a introdução do televoto. Se os suecos são ou não responsáveis por estas mudanças, não é o mais importante. Veja-se a ausência de qualidade musical no MF e certames adjacentes (o da Dinamarca, ontem, foi confrangedor) e peguntemo-nos se a influência do Sr. Björkman (é ele que está a tentar transformar o ESC num MF) é boa. Compreendo que há que evoluir; no entanto, também há que dizer que as tendências que marcaram a primeira década do séc. XXI foram nefastas. Concordo que há que controlar os custos. Sugiro que gastem menos dinheiro em cenários novo-ricos (Rússia 09 foi o pior) e que priviligiem as canções ao vivo com o respetivo acompanhamento musical. Quero ver a reação dos fans, quando o material pré-gravado que já se usa no MF e no MGP da Noruega, certames nos quais não se canta 100% ao vivo) fizerem a sua aparição no ESC. A mexida na ordem de atuação foi só primeiro passo. Downgrade sueco, sim senhor, mas não ao restantes downgrades suecos que já foram ou estão em vias de ser implementados.

    P.S.: a EBU é a grande responsável por não querer mexer na galinha dos ovos de ouro que é o televoto. A edição de 2008 ilustrou bem como o televoto mina a credibilidade do ESC. A arbitrariedade total na escolha dos jurados também não ajuda.

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  3. Anónimo23:23

    @anónimo 5:19

    Tenho saudades de escrever no ESC Portugal, mas não me resta muito tempo livre para me dedicar a este projeto com a atenção necessária. Obrigado pelas tuas palavras :)

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  4. Anónimo23:46

    Shevek:

    Entendo o teu ponto de vista e concordo com alguns pontos. No entanto, discordo de outros.
    De facto, seria muito positivo continuar a haver orquestra. Faz parte da história do certame e coloca a música em destaque. O problema é que uma orquestra é extremamente dispendiosa e apenas existia quando o ESC tinha apenas uma final. Hoje, o Festival cresceu para três noites. Por outro lado, a evolução da composição musical para os meios digitais tornou a orquestra em algo "obsoleto". Seria muito interessante do ponto de vista musical assistir a canções tocadas com orquestra, mas extremamente ineficaz do ponto de vista económico (ainda por cima numa altura de contenção de custos) e de aproximação à real sonoridade das canções (que serão posteriomente ouvidas na rádio e compradas).

    Em relação às finais nacionais da Suécia e Dinamarca, creio que são, e devem inequivocamente ser, o espelho da realidade musical do respetivo país, com um caráter abrangente e inclusivo (de diversos estilos de música).

    No que toca ao televoto, este tem de existir por ser uma fonte importatíssima de financiamento, mas também uma forma de envolver os espectadores. O televoto pode, em certos casos, ser subversivo, mas a solução mais equilibrada foi encontrada com a introdução de 50% júri, que creio ser o melhor método, embora não seja perfeito. Mas não existem métodos perfeitos e o 100% júri de antigamente também estava longe de o ser. Assim é metade-metade e agrada-se a gregos e troianos.

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  5. Tiago D01:47

    Concordo a 100% contigo André. Excelente crónica.

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  6. Shevek18:25

    André, no que diz respeito à música, refiro-me a música ao vivo, como uma banda num concerto e não necessariamente a uma orquestra. Há uma grande diferença. Os LaBrassBanda (final alemã 2013) pretendem tocar música ao vivo e já anunciaram que não concordam com a proibição atual. Os InCulto, Lituânia 2010, também protestaram e optaram por apresentar-se em palco com instrumentos de plástico e usando cuecas purpurínicas numa crítica evidente a esta faceta menos boa do ESC. Defendo que os intérpretes devem ter liberdade de escolha, não defendo uma orquestra com todo o custo que esta acarreta. Desde quando a música ao vivo é obsoleta?

    Também defendo uma maior diversidade musical. Muito maior do que aquela patente na DMGP do último fim de semana. Até os dinamarqueses em sites internacionais criticaram esse aspeto. A música ao vivo não impede a criatividade, apenas a incentiva e atrai talentos.

    Defendo as atuações 100% ao vivo (em termos de performance vocal), ao contrário do que acontece no MF e no NMGP. A própria Linda Bengtzing (MF 11) e Loreen (MF 11 e 12) criticaram esta faceta do MF. A primeira exigiu até cantar 100% ao vivo o seu schlager sueco e fê-lo muito bem, diga-se de passagem, revelando classe e talento. O MF e finais adjacentes não espelham a realidade musical dos respectivos países; espelham o gosto das pessoas que selecionam as canções. Basta ler os comentários nos sites internacionais. Aliás, o mesmo se passava com o nosso FC, mas não devo dispersar-me.

    No que diz respeito ao televoto, bastava fazer o seguinte: um número de telefone só pode votar uma vez; registar-se-ia o último voto, tal como a RTP fazia. No entanto, a ganância da EBU ignora esta solução que, não sendo perfeita, seria um passo positivo. Os jurados também poderiam ser escolhidos de acordo com um conjunto de regras específico, que incluísse diferentes perfis musicais e grupos etários. A final finlandesa optou por este caminho e é umas das mais interessantes. A Estónia e a Alemanha também têm finais muito diversificadas e com óptimas escolhas.

    Como vês, André, tentar melhorar a situação não é muito difícil. A abordagem sueca deixa muito a desejar e gostaria que o teu artigo tivesse referido os aspetos menos positivos da mesma. Obrigado pela tua resposta e espero continuar a ler os teus textos.

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