Para o resultado final contribui a qualidade da música concorrente mas também o mapa de afetos europeu que levam a que um determinado país conte à partida com um conjunto de votos de outros países, seja pela simpatia histórica, seja pela presença de fortes comunidades emigrantes.
A Grécia é um dos países com tradição de bons resultados, tenho ganho em 2005 com a música «My Number One» e, de há seis anos para cá, tem concluído sempre o concurso nos dez primeiros.
«Não acredito que nenhum júri alemão vote na canção grega, tal como vejo alguma dificuldade que [a Grécia] entre nas preferências dos portugueses ou dos espanhóis. Os gregos são capazes de sair prejudicados na votação dos países da zona euro», admitiu o comentador de política internacional João Carlos Barradas, antevendo uma «tragédia grega» na classificação da música «OPA», de Giorgos Alkaios & Friends.
Fonte: Diário Digital/Lusa (transcrição) /Imagem: recursos escportugal.pt.vu
Daaaah... João Carlos Barradas! Qual “tragédia grega”? Pode ser que tenha alguma influência, mas muito residual. Mas quem é que liga a euros quando se está a divertir? Será que a crise faz com que ninguém saia à noite? A Grécia é das mais favoritas, se não a n.º 1. E a completamente falida, Islândia, só tem vulcões? E, então, o défice de Portugal e da Espanha? Vejam o meu último “post”, em “Hoje, a 2ª semifinal do ESC 2010”. Sem qualquer pudor, digo-vos que não sou especialista de política internacional, mas que ligo a política, economia, gestão e assuntos de negócios internacionais e até estou a seguir a “tragédia grega” E, já agora, sou assumido admirador do ESC.
ResponderEliminarMas o que interessa, mesmo, é que o ilustre comentador de política internacional, João Carlos Barradas, afinal, vê o ESC. É como o Big Brother, ninguém vê mas bate recordes de audiências.
Dionísio
Os pseudo-intelectuais confundem geo-emoção com geo-política! Obviamente que os sentimentos das populações umas face às outras contam MUITO no que diz respeito a um evento onde - queiramos ou não - há uma forte componente de identificação nacional. Isso não tem nada que ver com o que os governos, restante políticos e bancos centrais andam a fazer e/ou dizer!
ResponderEliminarEsta fez-me rir. Há malta que se julga muito intelectual e depois diz estas barbaridades.
ResponderEliminarPara que conste Sr.Barradas, eu até votei na Grécia na 1.ª meia-final e se Portugal não ganhar no sábado torço pela Grécia, a quem irei, novamente, dar o meu voto.
Vê-se mesmo que os políticos, e os satélites como este que andam à sua volta, não conhecem o povo que representam. Enfim!
OPA!!!!