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Em directo do Teatro Camões: dia 1

Para já o palco ainda está em testes… À direita o logotipo do FC2009. O resto do cenário está preenchido com ecrãs ainda em fase de experimentação.
Devido a problemas de logística só foi possível acompanhar os ensaios a partir de Filipa Baptista.
A intérprete mostra logo que sabe cantar. A voz está lá. O coro está lá … junto aos candelabros que são o elemento diferenciador em palco. Filipa está sozinha em palco ao crescendo a partir do meio da canção, altura em que entram os coros. Toda a performance de “O teu lugar” resulta muito compacta e eficaz em palco.
André Rodrigues e “Não vou voltar a mim”. André ataca bem a canção. Afinado e convivente. Piano, bateria e 2 jovens nas cordas compõem o palco da música nº4. O instrumental é interessante mas a certa altura a canção parece tornar-se um pouco repetitiva, facto que é contrabalançado por um final interessante.
E saltamos … para a canção nº 7 com as Tayti com “Amore mio, amore mio”. É inevitável pensar um pouco em 2007 quando entra o instrumental … Em palco, para alem das intérpretes, viola e batuques. Fica num ar uma certa atmosfera gipsy … Tecnicamente ainda há bastantes coisas a acertar mas no 2º ensaio as coisas já saem melhor. Alguns presentes sentem-se entusiasmados com o estilo.
Segue-se Nuno Norte e canção nº6 “Lua sem luar”. O intérprete é secundado por um par no curo e um instrumento de metal que ainda não está em palco… Nuno está à vontade com o tema mas há muitos ajustes de som a fazer. Nota de relevo para a boa interpretação de Nuno Norte, uma voz masculina potente.
Canção nº8 e Fernando Pereira é o próximo a pisar o palco dos ensaios. Alguns problemas de interpretação no segundo take mas nada de grave nesta fase. São 3 em palco: Fernando e um par de cantores no coro. Para já não se vê grande movimento em palco. Mas o ritmo do tema faz suspeitar que há algo por mostrar … ainda estamos no primeiro dia.
Canção nº 9 com Eva Danin e “Amar mais forte que o vento”. Há um piano em palco e ouve-se dizer que haverá uma guitarra portuguesa numa cadeira que por agora está vazia. O instrumental abre, de facto, com uma guitarra portuguesa. Eva ataca bem um tema denso e algo pesaodo ao qual parece faltar um componente rítmico mais cuidado. É, talvez, o tema que mais melhorou em relação ao que conhecíamos até hoje… Em termos relativos, a maior surpresa da tarde.
Francisco Andrade e “Voar é ver” trazem ao ensaio a canção nº 10. Francisco deve-se ter habituado a ter mulheres em palco. Este ano é ele e mais cinco. Um saxofone, um bandolim e 3 meninas do coro. A presença dos 6 é agradável e o tema também ganhou bastante em relação ao que já conhecíamos. Francisco não desilude em termos interpretativos mas parece faltar alguma coisa para voar. Comparando com o tema que trouxe o ano passado parece ficar a perder. PS: preparem-se para estalar os dedos.
Flor-de-Lis entra em palco com a canção nº 11: “Todas as ruas do amor”. O grupo está em palco com os instrumentos que conhecemos. Já se vê um pouco do movimento que tencionam emprestar à actuação. Notam-se falhas técnicas típicas desta fase mas que não obscurecem a valia do tema. Não existem grandes alterações em relação à demo. Para quem for apreciador do género vai ficar bem representado no espectáculo de Sábado.
Nuno e Fábia são os próximos a ensaiar e trazem a canção número 12 “Não demores”. Vêem-se 3 secadores de cabelo em palco. O que é que irá sair daqui?! 3 mulheres estão no cabeleireiro … Nuno começa o tema. Uma das senhoras é a Fábia. Ambos intérpretes são secundados por 2 backsingers do mesmo sexo. Ela apanha o “autocarro” e ele vai de “carro” com os amigos e finalmente encontram-se em palco. São afinal 3 casais que protagonizam a história. De longe, até agora, a encenação mais engenhosa do espectáculo.
Luciana Abreu tem honras de encerramento do ensaio. A canção nº 5 “Juntos conseguimos (Yes we can)” chega agora a palco. A intérprete traz consigo um corpo de baile multirracial de 5 elementos. A interpretação tem mais força do que o que ouvimos na demo e tem nuances novas do meio para o fim do tema. Luciana poupa-se um pouco neste primeiro ensaio. Há algumas falhas técnicas a corrigir mas a actuação tem aquilo a que se pode chamar power. A julgar pela coreografia dá a entender que o corpo de baile usará adereços étnicos.

Especial agradecimento a Nelson Costa do Oikotimes pela partilha dos recursos tecnológicos nesta reportagem
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