A cantora Björk apelou ao boicote da Islândia ao Festival Eurovisão 2026 devido à participação de Israel: "[Espero que a RÚV] tenha a coragem de tomar a decisão certa na quarta-feira".
Depois dos boicotes confirmados dos Países Baixos, Espanha, Irlanda e Eslovénia ao Festival Eurovisão 2026 devido à participação de Israel na edição, as atenções estão viradas para a Islândia, país que decide na próxima quarta-feira, 10 de dezembro, se participará no concurso internacional, semanas depois de ter confirmado que iria discutir um possível boicote após a Assembleia Geral da EBU/UER.
Com vários apelos a surgirem nas redes sociais, Björk, a artista islandesa de maior renome internacional, partilhou o apelo de Páll Óskar, representante do país em 1997, para o país abandonar o concurso do próximo ano devido à presença de Israel. "Concordo plenamente com cada palavra" escreveu a artista, frisando que espera que a RÚV "tenha a coragem de tomar a decisão certa na quarta-feira", descrevendo ainda a decisão da EBU/UER como "covarde".
Estreante em 1986, a Islândia conta com 37 participações no Festival Eurovisão, destacando-se as 28 presenças na Grande Final e o 2.º lugar alcançado nas edições de 1999 e 2009. Em Basileia, o país foi representado por VAEB e "Róa": depois do sexto lugar na semifinal, a dupla alcançou o 25.º (e penúltimo) lugar na Grande Final com 33 pontos, fruto do 26.º lugar no júri (0) e o 17.º no televoto (33).

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