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Portugal: Música cantada por Mariza acusada de plágio de tema do Festival da Canção


Fernando Guerra, autor de "É o Fim do Mundo", tema que Marco Paulo defendeu no Festival da Canção de 1982, reclama as verbas de direitos de autor de "Paixão", canção interpretada por Mariza.

Fernando Guerra, co-compositor de "É o Fim do Mundo/Se Este Amor Acabar é o Fim do Mundo", canção defendida por Marco Paulo no Festival da Canção de 1982, acusa o compositor Jorge Fernando de ter plagiado essa canção em "Paixão", tema defendido por Mariza no seu álbum "Mundo", lançado em 2015. O artista, responsável pelo tema com João Henrique, já falecido, garante que a canção "reproduz não só a música mas também parte da letra da canção".

O juiz que está com o caso no Tribunal de Propriedade Intelectual (TPI) vai ter que pedir uma perícia às duas músicas e ouvi-las em audiência de julgamento. Estas diligências foram determinadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa ao dar razão ao recurso de apelação de Fernando Guerra em que contestou a decisão do juiz em julgar a sua ação improcedente. Os juízes-desembargadores anularam a sentença e dizem ser fundamental ouvir as duas músicas em audiência, a fim de se apurar a existência ou inexistência de reprodução e/ou cópia (Paixão versus É o Fim do Mundo), lê-se na decisão de 4 de abril. O juiz do TPI deve também determinar a realização de perícia aos dois temas. Na sentença do TPI, o juiz indicava que ouviu as músicas através de um site. A Relação diz que não pode ser: "Não são admitidas nem produzidas provas, sem audiência contraditória da parte a quem haja de ser opostas."

No recurso deste caso, em que foi pedida a nulidade da sentença, é transcrito uma parte do relatório da sentença do TPI em que se admite que há uma colagem entre os dois temas. "Foi confessado pelo réu e dado como provado que: No tema Paixão, a parte A é uma colagem da ideia melódica e também harmónica da parte B do tema Fim Do Mundo, havendo mais de 8 compassos com a mesma melodia, com a exceção de uma nota no meio da mesma que passa para uma oitava inferior. Sendo assim devo concluir tratar-se de uma obra baseada em outra, sem uma clara identidade própria." Por isso, o autor da ação contestou a decisão que não lhe deu razão e classifica-a de "ambígua e obscura". Fernando Guerra pede uma indemnização e correspondente verba de lucros obtidos com vendas e direitos pagos ao réu. A Sociedade Portuguesa de Autores forneceu informações sobre essas verbas, adiantando que "cobrou um total de 6.752,89 euros relativamente à totalidade das utilizações referentes à obra literário-musical intitulada "Paixão", da autoria de Jorge Fernando".

Aceda, de seguida, aos dois temas em questão:



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Fonte: DN/ Imagem: Google/Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo12:54

    Só se for por se usar "há" em ambas as letras…

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    1. Anónimo14:04

      Por isso é que tu não fazes parte de nenhum Tribunal especializado

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  2. Quem havia de dizer. Uma desenrola-se a 90 à hora e a outra a 30, só aí se nota uma diferença abismal. Só mesmo uma perícia puramente técnica daria conta da fraude. Eu nunca chegaria lá.

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    1. Anónimo17:00

      Por isso é que tu não fazes parte de nenhum Tribunal especializado

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    2. Eu diria mais: não faço parte do Tribunal do artista, do verdadeiro artista. Andamos aqui a ser enganados e nem damos por isso.

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  3. Anónimo16:05

    O refrão é igual, só muda o tempo da cancao

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  4. O reclamante devia sentir constrangimento por pedir direitos de autor por tamanho horror. Não entendo como pode haver "plágio" de uma suposta "melodia",tao básica, boçal e inexpressiva. Mesmo que haja alguma nuance parecida.Só o facto da voz de Mariza,o instrumental, e o ritmo conferirem beleza à canção;obriga a que seja o autor de Paixão a ser indemnizado.

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    1. Anónimo23:11

      Por isso é que tu não fazes parte de nenhum Tribunal especializado

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  5. Anónimo23:17

    Ó anónimo do "Por isso é que tu não fazes parte de nenhum Tribunal especializado", desculpe lá, mas já não tem piada...
    De qualquer maneira, hoje em dia não se fala em plágio, mas em "inspiração". E muito francamente, a canção de 82 era duma pobreza sem nome...

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  6. Anónimo02:17

    Por essa ordem de ideias Luís de Matos devia processar o coro de Marco nesta canção, porque, dum momento para o outro, sacam das pandeiretas, como ele costuma fazer com cartas do baralho. E certamente ele já fazia isso em 1982...

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    1. E o ilusionismo não é para todos...

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Mas não se pode dizer que o Marco Paulo não tem uma voz excepcional. É claro que se está a falar só da música e não de intérpretes. Naquele tempo cantava-se mais, usava-se mais a voz, puxava-se por ela. Hoje, bem pelo contrário, também se canta mas sussurra-se mais. Eu gosto muito desta interpretação da Mariza e gostava de ter este cd, mas assim já não o vou comprar. Fico só com um dvd que tenho dela a cantar num concerto em Londres. Também não o comprei, foi-me oferecido.

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  7. Ó pá vão-se catar. Então não querem lá ver que por isdo é que eu não faço parte do tribunal especial��?

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