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[AO VIVO] António Calvário de volta ao seu Porto... 41 anos depois!


António Calvário voltou a pisar o palco do Teatro Sá da Bandeira, no Porto, 41 anos depois da última vez. “Lembro-me como se fosse hoje: a minha última vez neste palco foi nas vésperas do 25 de Abril de 1974”. Surpreendido? O ESCPORTUGAL esteve na peça “Mais riso é o que é preciso” e falou com o eterno “Rei da Radio”.

O Teatro Sá da Bandeira, no Porto, voltou a receber uma revista à velha moda portuguesa como nos bons velhos tempos! Mais riso é o que é preciso trouxe de novo António Calvário às luzes da ribalta, que aqui canta alguns temas do seu reportório. “Estou muito contente por voltar ao Porto”, afirmou ao ESCPORTUGAL em entrevista realizada um par de horas antes de subir ao palco no passado sábado. E este regresso teve um sabor muito especial. “A minha última vez neste palco foi nas vésperas do 25 de Abril de 1974: estávamos nós com uma peça que estreava nessa noite, quando se deu a revolução. Quando terminámos a primeira apresentação chegaram-nos as notícias do que tinha acontecido em Lisboa. Foi incrível… foi um misto de emoções! O certo é que, por um lado, queríamos todos ir para Lisboa e, por outro, já não podíamos voltar a representar essa peça pois ela ficou toda desatualizada!”

Como todos os textos na época da ditadura, o lápis azul da censura tinha dado o aval para esta representação, mas as piadas e as sátiras estavam lá “mas camufladas… estava lá tudo, mas nas entrelinhas”. Calvário lembra-se como se fosse hoje: “As pessoas faziam fila para nos ver…”. Nestes 41 anos, Calvário voltou à cidade invicta, mas apenas para pequenas atuações e homenagens.

Uma peça para ver 

Mais riso é o que é preciso tem os ingredientes que caracterizam este género teatral: baseando-se no esquema tradicional da antiga revista à portuguesa, ao longo de mais de duas horas o espectador viaja por várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica política e social. E, por sinal, bem atualizada: um dia depois da prisão domiciliária de José Sócrates, a peça incluiu um quadro a esse respeito. E onde o bom humor não faltou.

A peça conta também com Fátima Severino, atriz vinda diretamente da última revista do Parque Mayer. O elenco fica completo com Marisa Carvalho (atriz das companhias itinerantes de Marina Mota), Renato Pino (que se tem destacado no Teatro Experimental de Cascais), Bruno Pópulo (ator de musicais infantis como ABC e A História da Carochinha) e Raquel Caneca (atriz do elenco adicional de Jardins Proibidos). O espetáculo conta com textos originais de Flávio Gil, Renato Pino e Marisa Carvalho e com recolha de textos de José Viana. A música original é de Carlos Dionísio e as coreografias de Márcio Saúde.

A peça vai continuar em cena por esse país fora, em datas que pode desde já confirmar na AGENDA em permanência e atualização diária na coluna à direita do ecrã.


António Calvário e a Eurovisão 

“O Rei da música nacional” ou “Rei da Rádio” foram títulos conquistados por António Calvário ao longo da sua vasta carreira. Mas há um que ninguém lho tira: o de primeiro representante de Portugal no Festival Eurovisão da Canção. Ao ESCPORTUGAL, o cantor mostra que gostaria que o festival fosse hoje diferente. Recorde as palavras do artista a este respeito AQUI




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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL
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  1. fatima figueiredo23:49

    Que giro!!! Gosto muito de teatro de revista e fico contente por ver que o Antonio Calvario esta de volta

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  2. Anónimo00:12

    Historia engraçada essa do 25 de abril!!! :)

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  3. Anónimo00:23

    O antónio calv´rio está um gentleman, um Senhor com S maiusculo.

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  4. Anónimo08:38

    Excelente reportagem. Obrigada. (h)

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