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Stefán Eiríksson, diretor da RÚV, confirmou que a emissora islandesa irá solicitar informações à União Europeia de Radiodifusão sobre a Eurovisão 2025. O pedido surge depois de a RTVE de Espanha, a VRT da Bélgica, e a RTP de Portugal terem também solicitado, ou informado que vão solicitar, informações sobre o televoto.
Em declarações à RÚV, o Sr. Eiríksson explicou que “é claro que iremos monitorizar os acontecimentos e solicitar as mesmas informações à EBU/UER sobre a votação por telefone que a emissora nacional espanhola. A votação por telefone é da inteira responsabilidade da EBU/UER, que negoceia com as empresas de telecomunicações de cada país sobre a sua implementação e, por isso, não temos acesso a qualquer informação para além daquela que já foi tornada pública nesta fase”.
Juha Lahti, produtor executivo da Yle Entertainment, emissora finlandesa, confirmou que irá levantar as mesmas questões sobre a votação. Lahti explicou que a Yle tem vindo a analisar o método de votação na Eurovisão há algum tempo, acrescentando: “perguntaremos à EBU/UER se é altura de atualizar estas regras ou, pelo menos, rever se as regras atuais permitem abusos”.
De acordo com o produtor, a ponderação de 50/50 entre o voto do público e o voto do júri deve ser reconsiderada, com uma ponderação cada vez maior para o público. Mas, se fossem feitas alterações, adiantou que “se vamos dar mais ênfase ao voto público, devemos realmente pensar se faz sentido que uma pessoa possa votar vinte vezes.”
A RTVSLO, da Eslovénia, também confirmou que voltará a questionar a EBU/UER sobre este assunto, depois de já o ter feito o ano passado. "A RTVSLO ainda insiste no apelo do ano passado e deste ano à EBU/UER para reconsiderar os países-membros que se apresentarão [e] pretende encaminhar perguntas à EBU/UER sobre o evento deste ano", pode ler-se num comunidado publicado no site da emissora.
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