O grupo Impresa, detentor da SIC e de títulos como o semanário Expresso ou a revista Blitz, pondera encerrar diversas publicações, se não conseguir vendê-las até ao final do ano, anunciou o grupo em comunicado. Elevado endividamento e o falhanço da recente emissão de dívida colocou grupo sob forte pressão, escreve o Diário de Notícias.
Num comunicado emitido pelo grupo Impresa, o presidente executivo, Francisco Pedro Pinto Balsemão, diz que o grupo "procederá a um reposicionamento estratégico da sua atividade, o que implicará uma redução da sua exposição ao setor das revistas e um enfoque primordial nas componentes do audiovisual e do digital". No mesmo comunicado, o presidente do conselho de administração diz que "iniciou um processo formal de avaliação do seu portfólio e respectivos títulos, que poderá implicar a alienação de ativos". Isto significa que poderá estar perto o fecho de diversas publicações, onde se destaca a revista Blitz, um dos raros títulos nacionais dedicados em exclusivo à música. Outros títulos em risco, se o grupo não os conseguir vender, são a Visão, a Visão Junior, a Visão História, a Caras, Activa, Exame, Exame Informática, Telenovelas e TV Mais, para lá do Courier Internacional e do Jornal de Letras. O jornal Expresso continuará a pertencer ao grupo, não estando em risco o seu fecho.
Terá sido, alegadamente, a pressão dos bancos credores da Impresa que forçou esta mudança de estratégia, escreve o Diário de Notícias. Balsemão admite, no comunicado divulgado, que "a prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica e logo a sua independência editorial". Além do elevado endividamento, a Impresa falhou recentemente uma emissão de dívida, que, após alguns adiamentos, acabou por ser cancelada. Um acontecimento que terá assustado os investidores.
Através de uma nota no seu site, o Sindicato dos Jornalistas veio manifestar “preocupação com a agitação” no grupo Impresa, que implica “cerca de duas centenas de trabalhadores”, tendo já pedido “uma reunião urgente com o presidente do conselho de administração”.
A revista Blitz é uma publicação mensal. A edição de setembro sai para as bancas esta sexta-feira, dia 25. Um dos artigos em destaque é dedicado aos Alexander Search, que tem Salvador Sobral como vocalista, escrito por Nuno Galopim. Para além de colaborador desta revista, é também consultor da RTP para o Festival da Canção.
Terá sido, alegadamente, a pressão dos bancos credores da Impresa que forçou esta mudança de estratégia, escreve o Diário de Notícias. Balsemão admite, no comunicado divulgado, que "a prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica e logo a sua independência editorial". Além do elevado endividamento, a Impresa falhou recentemente uma emissão de dívida, que, após alguns adiamentos, acabou por ser cancelada. Um acontecimento que terá assustado os investidores.
Através de uma nota no seu site, o Sindicato dos Jornalistas veio manifestar “preocupação com a agitação” no grupo Impresa, que implica “cerca de duas centenas de trabalhadores”, tendo já pedido “uma reunião urgente com o presidente do conselho de administração”.
A revista Blitz é uma publicação mensal. A edição de setembro sai para as bancas esta sexta-feira, dia 25. Um dos artigos em destaque é dedicado aos Alexander Search, que tem Salvador Sobral como vocalista, escrito por Nuno Galopim. Para além de colaborador desta revista, é também consultor da RTP para o Festival da Canção.
Fonte: DIÁRIO DE NOTÍCIAS, BLITZ, IMPRESA / Imagem: GOOGLE
A blitz ja teve altos e baixos. Agora so sai uma por mes. Nso compro sempre mas as vezes os artigos interessam me. Faz falta
ResponderEliminarTenho pena que o jornalismo esteja a morrer
ResponderEliminarEntão imagina estares a um passo de enveredar por esta área porque gostas e vês que as coisas estão cada vez piores :/
EliminarÉ o espelho do valor da Cultura em Portugal... E de Justiça: A RTP recebe um chorudo orçamento Estado de mão beijada, recebe milhões de mão beijada que os contribuintes e motores de rega no meio de hectares de terreno pagam na factura da electricidade, para não falar da receita de publicidade, que tendo em conta o espaço que ocupa na grelha do canal, falamos de milhões! Já que as televisões privadas vivem unicamente da Publicidade é justo que a RTP seja proibida de ter publicidade paga, como acontece com muitas outras televisões do públicas (nas restantes, o tempo da publicidade é curtíssimo, comparado com os mais de vinte minutos de publicidade/hora da RTP!).
ResponderEliminarIsso é muito injusto para com a RTP visto que ainda à pouco tempo era a que tinha os intervalos mais pequenos.
EliminarInjusto?? Ter três salários (fontes de rendimento), quando a concorrência tem só um? Grande parte das televisões públicas da Europa não têm publicidade, as restantes tem de publicidade ao longo de 24 horas o que a RTP tem numa única hora! Onde está a injustiça? Com este procedimento, se o povo não acordar, fecharão as estações privadas!
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