A VRT belga está a considerar participar, ou não, na Eurovisão no futuro. Quem o afirmou foi Yasmine Van der Borght, porta-voz da emissora, à luz da posição da EBU/UER em relação à presença de Israel no concurso e aos resultados do televoto.
A VRT associou-se ao apelo da RTVE para uma maior transparência, acrescentando que, na ausência de uma resposta adequada, considerariam a desistência. A emissora belga apelou explicitamente a todos os países para um debate sinceramente empenhado, dada a sua "preocupação com a continuidade da existência da competição".
A representante da VRT, Yasmine Van der Borght, afirmou que a questão é saber se o sistema de votação "reflete verdadeiramente as opiniões dos espectadores" e acrescenta que é estranho que, apesar dos protestos contra a presença de Israel, Espanha lhes tenha dado doze pontos. Afirma ainda que o festival está a tornar-se menos unificador e apolítico, e compromete cada vez mais os valores e as regras das estações públicas.
A VRT não pode tomar uma decisão sobre a participação da Bélgica na Eurovisão 2026, uma vez que caberá à emissora francófona RTBF representar o país no próximo ano. Estas duas emissoras alternam entre si.
Nesta última edição, a VRT já tinha emitido um alerta sobre as ações que Israel está a cometer em Gaza, e fê-lo durante a apresentação israelita. No entanto, o televoto belga atribuiu os doze pontos a Israel, tal como no ano passado.
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