Depois da imprensa letã avançar que a continuidade do Supernova poderia estar em risco devido à falta de orçamento, Ilze Jansone, produtora do evento, garante que "as notícias foram muito exageradas".
Os media letãs noticiaram recentemente que as chefias da LTV ainda não chegaram a acordo sobre quanto dinheiro será disponibilizado para a participação no Festival da Eurovisão de 2020, o que levou a imprensa a avançar que o modelo de seleção, Supernova, poderia ser reduzido ou até mesmo cancelado.
Contudo, Ilze Jansone, produtora do Supernova, reagiu às notícias nas redes sociais, garantindo que "as notícias sobre a morte do Supernova foram muito exageradas", explicando que o concurso vai muito além do orçamento: "Somos pessoas do sector: cantores, compositores, produtores, engenheiros de som, dançarinos (...) referiu, garantindo que o evento cria bastante dinheiro para a indústria musical. A produtora garante também que as sucessivas eliminações na Eurovisão não têm peso na competição: "Não, não temos vergonha de não chegar à Final da Eurovisão. Estamos orgulhosos de ter um cantor que representa respeitosamente o país" escreveu, terminando com uma nota positiva: "Eu acredito que o Supernova 2020 acontecerá e, junto dos nossos parceiros, teremos uma oportunidade de realizá-lo".
De realçar que, segundo as regras da EBU/UER, todos os países interessados em participar deverão fazer a sua inscrição preliminar até meados de setembro. Contudo, todas as emissoras poderão retirar a sua inscrição até meados de outubro, sem qualquer penalização económica.
Estreante em 2000, a Letónia participou em 20 edições do Festival Eurovisão, conquistando duas presenças no pódio da competição: ficou em terceiro lugar na estreia e venceu em 2002, ano em que participou apenas devido à desistência de Portugal. Em Telavive, Carousel representou o país com "That Night", falhando o apuramento para a Grande Final ao terminar em 15.º lugar com 50 pontos na semifinal.
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