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Espanha: Manifestação agendada em Madrid contra concerto de Netta Barzilai


A organização Orgullo Crítico anunciou uma manifestação contra o concerto de Netta Barzilai nas comemorações do Madrid Gay Pride 2018. A Câmara Municipal de Madrid dissocia-se das críticas, garantido que o concerto "não faz parte do programa oficial" do evento.


O concerto de Netta Barzilai no Teatro Barceló, em Madrid, a 6 de julho, está a causar polémica nas redes sociais. A associação Orgullo Crítico emitiu um comunicado manifestando o seu descontentamento com a inclusão do concerto da vencedora do Festival Eurovisão 2018 na programação do Madrid Gay Pride 2018, garantindo que Netta é "um produto de propagação criado pelo Estado de Israel para espalhar a imagem progressiva e gayfriendly, algo que não corresponde com a realidade do país".

A associação vai mais longe e garante não desistir até ao cancelamento da Tanga Party, festa onde a cantora israelita irá atuar. Para tal, através das redes sociais, a associação marcou uma manifestação "esta sexta feira, 29 de junho, junto ao Teatro Barceló para exigir o cancelamento do concerto".


As ligações de Netta Barzilai com o exército israelita têm sido utilizadas pela associação para apelar ao ajuntamento de mais organizações LGBTI para o cancelamento do concerto, algo que já provocou uma declaração da Câmara Municipal de Madrid. Em comunicado, o organismo, um dos responsáveis pelo Madrid Gay Pride 2018, garantiu que o "concerto não faz parte do programa oficial da festividade", decorrendo numa sala privada, dissociando-se das críticas.



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Fonte: FormulaTV / Imagem: Google /Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo14:14

    Pinkwashing

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  2. Anónimo17:39

    Homossexuais que defendem sociedades homofóbicas

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  3. Anónimo20:58

    Sugerir que as atitudes gayfriendly não correspondem à realidade de Israel é falso. Omitir que o serviço militar é obrigatório (também para mulheres) é pouco ético, quando se pretende dar a entender que Netta tem ligações ao exército - como podia não ter? Esquecer que muitos cantores da Espanha - como também de Portugal, diga-se de passagem - perderam oportunidades de se evidenciarem noutros países (nos anos 60, por exemplo) só por serem naturais de um país com um regime político contestado e querer fazer o mesmo a outros, doutras nacionalidades, é injusto. Não gostei/gosto da canção vencedora do ESC deste ano, mas não vejo nela (e duvido que se encontre noutras canções da artista) uma mensagem de apoio a atividades políticas ou militares reprováveis. A ser-se tão rigoroso, então por que razão não houve críticas ao modo tão acolhedor como o representante da Bielorrússia foi recebido na Espanha semanas antes de o ESC se realizar? Haverá, por exemplo, mais liberdade de expressão (um dos principais direitos humanos) na Bielorrússia do que em Israel?

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  4. Anónimo14:55

    Mais uma vez caiu a máscara a esta gente.
    Guiam-se mais por uma agenda política e facciosa do que pelos valores das associações a que pertencem.
    Pôr em causa a postura gayfriendly, liberal e aberta de Israel e da sociedade israelita é de muito baixo nível e desonesto. Como exemplo basta reparar o volume da cinematografia gay produzida em Israel.
    Também poderia falar da mensagem da canção que a Netta cantou e mostrar como esta gente é enganadora e maliciosa quando a critica
    Tentem talvez organizar um ESC num país árabe com os mesmos princípios de liberdade e tolerância para verem o que acontece. E já nem sugiro que desfraldem a bandeira arco-iris...porque já todos sabemos como eles são tolerantes...
    Esta gente não merece o país em que vive

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    1. Marduk16:25

      A canção da Netta não têm qualquer mensagem a favor ou contra a comunidade lgbtq+.
      Neste ano houve duas (discutívelmente três) que tinham realmente algum conteúdo lgbtq+:

      Finlândia com Saara Aalto, assumida lésbica, com uma canção sobre e para quem sente ou sentiu difículdades em aceitar a sua homosexualidade

      Irlanda com os de bailarinos representando um casal gay (um staging visto por alguns como uma tentativa pouco ética de ganhar o voto lgbtq+, mas a forma como o casal foi representado a meu ver foi positivo para a comunidade)

      A canção da Netta, como ela falou imensas vezes, é uma canção feminista, sobre o movimento Metoo e falando de uma relação abusiva. O conteúdo lírico da canção mostra precisamente isso, líricamente as frasse "The Barbie got somethin' to say" e "Wonder Woman don't you ever forget/You're divine and he's about to regret" mostram quem canta é uma mulher e o "stupid boy" confirma que é uma relação heterosexual.
      A única coisa que poderia indicar uma relação gay é o refrão, "I'm not your toy/You stupid boy", mas o refrão em sí é muito vago e podia significar qualquer coisa, podia significar as atrizes de hollywood a cantar para o Harvey Winestein, podia ser o Povo da Palestina a cantar para o Netanyahu, podia ser a União Europeia a cantar para o Trump ou pelo contrário, poderia ser o Trump a cantar para o Jean-Claude Juncker, Trudeau ou o Xi Jinping.
      Qualquer pessoa é livre de ler a mesagem que quizer na música da Netta, mas na sua origem não é uma canção lgbtq+

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    2. Anónimo16:44

      A minha referência ao conteúdo da canção é no sentido do respeito por todos e pelas suas opções e forma de pensar, valores, aparentemente, partilhados pelas associações que agora criticam e tentam boicotar o concerto de Netta em Madrid
      Não fui explicito no comentário anterior

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  5. Marduk16:05

    Se visitarem a página de Orgullo Crítico, percebem que esta organização é contra aquilo que chamam pinkwashing.
    A instrumentalização da causa lgbtq+ por organismos políticos ou empresas (algo que não é novo, já que há alguns anos que falam de como a Madrid Gay Pride vendeu-se através de patrocínios).
    As palavras que aqui alguns anónimos usaram para atacar a Orgullo Crítico e defender Israel é examente aquilo que este e outros grupos reclamam, Israel usa o seu suposto "liberalismo" perante a causa lbtq+ para justificar os seus actos contra a palestina e outros países arábes.
    Não se enganem, a homosexualidade é apenas tolerada em Israel. O judaísmo não é contra alguém ser homosexual, é contra a sua prática, e os direitos que a comunidade têm em israel não veio porque os israelitas são o país mais gay-friendly do mundo, são porque os membros ativistas da comunidade lutaram durante anos e anos para que isso acontece-se. E muito ainda falta ser feito em israel para haver igualdade, o casamento e o divórcio entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo, não é possível em Israel. O casamento ou uniões de facto são da exclusíva responsabilidade de tribunais religiosos, que não reconhenem as uniões entre pessoas do mesmo sexo. Quem queira casar e ter os mesmos direitos que um casal heterosexual têm de fazer a cerimónia num país onde isso seja possível, porque só quem casou no estrangeiro é que pode legalizar a sua união.
    Um país gay friendly não é só ser bem atendido num café ou poder beijar uma outra pessoa sem medo, é ser tratado da mesma forma perante a lei é não haver qualquer forma de discriminação institucional.
    E Israel pode ser o melhor país gay-friendly para turistas, mas não para quem lá vive.

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    1. Anónimo16:56

      Após ler o esclarecimento decidi conhecer a Associação. Não vale a pena perder muito tempo com o assunto.
      Trata-se de uma Associação que se apresenta como defensora dos direitos LGBT mas que não consegue esconder, para quem ler com atenção, a sua origem política de extrema esquerda. Para quem critica a instrumentalização política destes movimentos estamos conversados...
      Gostaria de conhecer alguma actividade, acção, manifesto desta associação sobre a situação dos gays nos países árabes em geral ou na Palestina em particular. E já agora também em países nada capitalistas como a Venezuela, Coreia do Norte, Cuba...porque o capitalismo é um entrave aos direitos LGBT
      É que a coerência é a maior demonstração de honestidade
      E quanto à situação dos gays em Israel aceito sugestões de países vizinhos onde eles sejam mais respeitados...

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  6. Anónimo23:52

    Olha qué burros!

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