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[AO VIVO] Público rendeu-se aos 50 anos de carreira de Marco Paulo

Legiões de fãs encheram o Coliseu Porto, no concerto esgotado do carismático, popular e inconfundível intérprete de várias gerações. O ESCPORTUGAL esteve no concerto e traz-lhe o registo da noite.


50 anos de canções românticas. Foi este o mote do concerto que, no passado sábado, encheu o Coliseu do Porto. É impossível, em Portugal, existir alguém que nunca tenha escutado uma canção de Marco Paulo. Em 1966 lançou o primeiro disco, um ano depois participa, pela primeira vez, no Festival da Canção (voltaria a repetir a experiência em 1982) e desde então nunca mais parou. Kitch ou não, o certo é que foram 4 milhões e meio de discos vendidos, mais de 70 edições discográficas, quase 150 galardões de platina, ouro, prata e um exclusivo de diamante.

No concerto de sábado, a noite teve muito mais do que música. Teve emoção. Teve agradecimentos. Teve nostalgia. Teve afetos. “Tenho muito orgulho por ter feito toda a minha carreira em Portugal e em português”, disse do alto dos seus 71 anos de idade e mantendo uma voz forte, firme e totalmente afinada. E o público reagiu durante mais de duas horas, cantando todas as canções como se de um grande coro se tratasse. Para além dos aplausos fervorosos foram muitos aqueles que atiraram flores para o palco. E a todos, Marco Paulo agradeceu, em muitos momentos visivelmente emocionado e com voz embargada.

Quem não conhece “Morena morenita”, “Joana”, “Amor sem limite” ou “Taras e manias”? Pois bem, estas foram apenas 4 das 21 canções que cantou no concerto, provenientes de álbuns editados ao longo destas 5 décadas, dos mais antigos aos mais modernos, como “Além da cama”.




Às 22 horas em ponto, as cortinas abriram, a banda começou a tocar e os coros fizeram um rápido medley com diversas canções da carreira do artista. Ao mesmo tempo, fotos eram projetadas no ecrã, passando em revista a vida de Marco Paulo. Do lado direito do palco (a única superstição que mantém até hoje, segundo o que já afirmou em diversas entrevistas), Marco Paulo surge aos olhos do público, que o recebe com um forte aplaudo ao som da canção “Como passaram os anos”. Seguiu-se no alinhamento “Lágrimas de amor”, “Amor sem limite”, “Mulher de 40”, “Anita”, “Amor eterno”, “Que pecado”, “O que fazes esta noite”, “Toda uma vida”, “Na hora do adeus” e “Sempre que brilha o sol”. Momento da noite a canção “Amar-te é um prazer”, acompanhado por orquestra, bem como “Nossa Senhora”: por momentos, no Coliseu fez-se um enorme silêncio.

Marco Paulo confessou que nunca gostou da canção que acabou por marcar a sua carreira “Eu tenho dois amores”. Mas aqui cantou uma “nova versão”, acústica, mas o público acompanhou com o ritmo da canção original.

Entre todas as canções, uma palavra para o público, a contextualização do tema. “Gostava de estar aí no meio de vós”, repetiu.

Marco Paulo foi acompanhado, no coro, por três artistas bem nossos conhecidos: Filipa Ruas, participante do Festival da Canção 2011 e atual membro do grupo 7 Saias; Ana Sofia Gonçalves, membro do palco da Eurovisão 2007 e elemento do grupo Ouro do Festival de 2010; e Telmo Miranda, participante do Festival da Canção 1997, um ano depois de ter feito parte da equipa de Lúcia Moniz na Eurovisão 1996.

No próximo sábado, é a vez do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, receber também a Tour 50 anos e em 24 de abril a Arena de Portimão. Outras datas estão já agendadas um pouco por todo o país até final de 2016.









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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL, AIR / Vídeos: YOUTUBE
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  1. Anónimo23:18

    "Uma canção foi proibida
    Antes de ser canção de alguém
    Numa gaveta foi escondida
    Pra não pertencer a ninquém
    Mas hoje o tempo é mais verdade
    E não tem medo da canção
    Que anda no campo e na cidade
    Livre com a voz da razão"

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    Respostas
    1. Belissimo poema,que poderia ser tao actual em Portugal de 1974 como de 2016.Parabens,Anonimo 23:18!

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  2. Pedro Carvalho23:29

    Uma lenda viva

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  3. Anónimo00:00

    Credo!! O escporugal está em todas!

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  4. Rui Ramos00:33

    Não faz o meu género, mas reconheço que é dos cantores com carreiras mais longínquas e com sucesso em Portugal, sem nunca ter entrado em brejeirices.

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    Respostas
    1. Anónimo03:11

      Concorde-o-do 100℅

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    2. A nivel de cançoes ate entrou em algumas brejeirices,ou o que sera "Eu tenho dois amores" mais do que uma brejeirice?! Nao, nunca fez,nem faz o meu genero.

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    3. Anónimo13:13

      Percebi o que quis dizer, Rui Ramos, e tem razão: nunca desceu ao patamar do mau gosto, dos trocadilhos pseudo-humorísticos.

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    4. Brejeirice nao e necessariamente mau-gosto nem pseudo-humor.Ver bem o que as palavras significam.

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  5. Anónimo11:09

    Grande artigo. Sempre a defender os artistas portugueses

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