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Adolfo Mesquita Nunes: "A ida de Conan não significa qualquer legitimação de qualquer ato de Israel"


Adolfo Mesquista Nunes, antigo vice-presidente do CDS-PP, criticou os pedidos de boicote ao Festival Eurovisão 2019 feitos a Conan Osíris: "A ida de Conan a Israel é a representação de Portugal num dos eventos mais tolerantes do mundo".

O advogado e político português Adolfo Mesquista Nunes escreveu, recentemente, um artigo de opinião no Diário de Notícias onde criticou os pedidos de boicote efetuados a Conan Osíris, representante de Portugal no Festival Eurovisão 2019: "O que lhe está a ser pedido é que faça um boicote a Israel, que não vá representar Portugal por ser em Israel, que não se desloque a Telavive por ser Israel, porque Israel é Israel e é Israel." escreveu, frisando que "Ir a Israel, ao que parece, é legitimar o governo de Israel, a política de Israel, como se em Israel não houvesse gente, gente que é independente dos governos, que não é responsável pelo que é feito pelo Estado, como se Israel não fosse a única democracia do Médio Oriente, onde há oposição, onde há movimento pacifista, onde há imprensa livre, onde mulheres são tratadas por igual, onde as minorias têm direitos - tudo coisas inexistentes nos países vizinhos que nunca ninguém boicota.".

O antigo vice-presidente do CDS-PP questiona sobre se alguém "ouviu apelos ao boicote da Eurovisão em Moscovo ou em Kiev ou em Baku, onde há tanto por explicar em matéria de direitos humanos?", frisando também os atuais dirigentes do Brasil e dos Estados Unidos da América, "Claro que não houve nem há apelos ao boicote desses países, porque a conversa do boicote só se aplica a Israel. Pudessem boicotar o próprio do país e a coisa dava-se mesmo.".

Por fim, Adolfo Mesquista Nunes defende que "A ida de Conan a Israel é a representação de Portugal num dos eventos mais tolerantes do mundo, um evento que força os países organizadores a tolerar e a permitir atitudes e comportamentos que alguns deles normalmente proíbem." e que "A ida de Conan não significa qualquer legitimação de qualquer ato de Israel, assim como se Conan tivesse optado por não concorrer ao Festival RTP na possibilidade de, ganhando, ter de ir a Israel não significaria uma legitimação de qualquer ato terrorista contra Israel. ", terminando o texto com um apelo: "Deixem o Conan em paz".

Aceda AQUI ao artigo na íntegra.

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Fonte: DN /Imagem: Google
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  1. Anónimo02:03

    Política no esc Portugal?

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    1. Anónimo12:33

      Até parece que é novidade. Desde que começou a campanha de considerar apenas um dos lados da contenda como sendo o bom e o outro o mau que a política entrou no ESC Portugal.
      Deixem o Conan em paz e abram os olhos deixando de ser intelectualmente desonestos

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    2. Anónimo02:00

      Creio lícito todo o conteúdo de opinião, seja de um anónimo ou de um político. É também minha opinião que não estamos perante uma posição de partido, mas uma opinião pessoal expressa de forma adequada, ou seja, num artigo de opinião. Pena os portugueses complicaram tanto onde nao era preciso, e serem uns parolos nos assuntos que mais interessam.

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  2. Anónimo07:53

    A melhor resposta possível, digna de um senhor com classe

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  3. Anónimo09:15

    Tão verdade! Mas infelizmente a esquerda ortodoxa é um ninho de histéric@s, ignorantes, ultra egoístas, que consideram a sua cegueira ideológica como sendo a única verdade possível... Precisavam de passar uma temporada numa das tantas ditaduras de esquerda que existem, para ver se deixavam de botar discurso tão pouco inteligente, e recebiam o dom de pensarem antes de abrir a boca!!!
    PMD

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    1. És muito tolerante . Obrigado

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    2. Anónimo21:50

      Se ser tolerante é dizer as palhaçadas que os radicais de esquerda adoram dizer, então, graças a Deus, sou a pessoa menos tolerante do mundo!
      PMD

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  4. Anónimo10:10

    Alguém que sabe o que diz…

    Deixem-me viver na ilusão, ok? Mas sim… pra mim, o ESC é um dos eventos mais tolerantes que há… Pelo menos, foi isso o que vivi no ano passado em Lisboa…

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  5. Deixem os palestinianos em paz

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    1. Anónimo15:33

      Os palestinianos que se deixem de atentados terroristas.

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    2. Anónimo16:47

      @15:33 Não são os palestinos que cometem os atentados terroristas, é o Hamas, grupo político e militar que controla a faixa de Gaza e que não representa toda a população palestina.

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    3. Anónimo19:26

      Os palestinianos votaram no Hamas para os governarem, por isso têm culpa sim.

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    4. Anónimo21:05

      @19:26 O Hamas apenas controla a faixa de gaza.
      A Autoridade Palestina que governa a Cisjordânia nada têm a ver com o Hamas, a complexidade deste conflito inclui o facto de existirem duas Palestinas distintas, com leis e governos diferentes, a Palestina da Cisjordânia e a Palestina da faixa de Gaza.

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    5. Anónimo21:11

      Condenar a Autorida Palestina pelos atos do Hamas é o mesmo que condenar o Governo Irlandês pelos atentados da IRA nos anos 80

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    6. Anónimo02:07

      Como veem nem vocês se entendem, nem os nossos políticos. Meus amigos, nem Portugal nem qualquer outro país da UE tem poder para mudar o quer que seja em relação a este conflito. Ainda vou mais longe. Mesmo que toda a UE tomasse posição, nada seria garantido. Ora disto isto, conseguem ver quanto mesquinho é sequer pensar que o boicote de um artista possa fazer o quer que seja? Tenham juízo, lutem pela nossa sociedade, que o caminho é longo e está a custar a percorrer.

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    7. Anónimo08:47

      Acresce o facto de que a esmagadora dos muçulmanos (inclui palestinianos, obivamente) defende a total extinção de judeus e de Israel.
      https://en.wikipedia.org/wiki/Antisemitism

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  6. Anónimo12:29

    Ele tem toda a razão

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  7. Anónimo16:51

    Totalmente de acordo, é por isso que este ano devemo-nos juntar e votar na Holanda, para evitar que a Rússia ganhe a eurovisão.
    Para quem não sabe, a Rússia apoia militar e económicamente ditaduras como a da Venezuela, apoiam atentados terroristas noutros países, proibiram certas comunidades religiosas e as têm perceguido recorrendo a intimidação e a tortura (como as Testemunhas de Jeová) e discriminam a comunidade lgbtqi+.
    Eles perderem é a única forma legítima de boicotar um país.

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  8. Anónimo18:20

    os dois lados tem coisas más e coisas boas, mal mil vezes Israel aos intolerantes estados vizinhos.

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    1. Anónimo02:11

      Até que enfim alguém se limitou aos factos e se deu bem, parabéns 😂

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