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ESC2019: Shurat HaDin quer proibir a entrada dos Hatari em Israel


A organização não-governamental Shurat HaDin apelou ao Ministério do Interior de Israel que proíba a entrada do grupo Hatari, representante da Islândia, em território israelita: "Eles pediram publicamente um boicote a Israel".

A Shurat HaDin, organização não-governamental israelita que representa vítimas de terrorismo contra organizações terroristas e países patrocinadores do terrorismo, pediu ao Ministério do Interior que os representantes islandeses Hatari sejam proibidos de entrar em Israel, depois de terem ameaçado usado a participação para protestar contra Israel. "No verão passado, o grupo assinou uma petição pedindo o boicote (...) Depois de selecionados, os Hatari anunciaram que pretendiam protestar contra Israel no palco, apesar da violação das regras do evento. De acordo com a emenda à Lei da Entrada em Israel, uma pessoa que não seja cidadã israelita ou não possua permissão de residência permanente não receberá um visto ou autorização se, ele ou a organização para quem trabalha, emitiu um apelo público para boicotar Israel. A banda islandesa pediu publicamente e apoiou um boicote. Eles deviam ser proibidos" pode ler-se no documento enviado ao Governo.


Contactado pelo Ynet, o Ministério do Interior confirmou ter recebido uma carta da organização, explicando que "o assunto será discutido pelo Ministério dos Assuntos Estratégicos e só depois será tomada uma decisão".


Estreante em 1986, a Islândia conta com 31 participações no Festival Eurovisão, tendo como melhor resultado o segundo lugar alcançado em 1999 e 2009 por Selma e Yohanna, respetivamente. Fora da Final desde 2014, a Islândia voltou a falhar o apuramento para a Grande Final em Lisboa: representado por Ari Ólafsson e "Our Choice", o país ficou no último lugar da semifinal com apenas 15 pontos, não tendo recebido qualquer pontuação do televoto.


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Fonte: Ynet / Imagem: Google / Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo18:03

    Se os Israelitas proibirem os Hatari vai ser bom para os Hatari, vão enxovalhar o governo sem pisar o país e também vai ser bom para nós, menos um país na nossa semifinal

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    1. Anónimo19:50

      E aumenta a nossa probabilidade de ganhar

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    2. Anónimo21:30

      Portugal ganhar? Da te por feliz se passarmos

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  2. Anónimo19:14

    Assim por este andar vai ganhar a Islândia temos vencedor.

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    1. Anónimo19:43

      Vejo o público votar em massa na Islândia como protesto contra o governo israelita, mas não vejo os jurís assumirem publicamente essa posição. É muito improvável a Islândia ganhar ou passar à final com este género de imprensa

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    2. Anónimo20:05

      Vencedor da eurovisão talvez não, mas no televoto é provável (se continuar com estas polémicas como é óbvio)

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    3. Anónimo03:18

      O juri vai afundar isto como fizeram com a dinamarca, felizmente

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    4. Anónimo09:56

      Se cada um votasse apenas pela qualidade ou por gostar da música a Islândia nem à final ia, mas como há sempre política pelo meio muita gentinha vai votar não pela música mas para ser contra Israel. Pequeninos...

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    5. Anónimo15:00

      @09:56 Há pessoas que gostam realmente da música dos Hatari, o gothic industrial ou dark electro têm os eus fãs e acho que os Hatari são os primeiros a apresentar algo do género na eurovisão, mas concordo que muitas pessoas vão votar pela questão política associada.
      Mas repondendo a esse "pequeninos" que lançou, eu diria que pequena é a mentalidade dos Israelitas e para provar vou usar dois exemplos da última semana.
      No dia 8 houve conflitos entre judeus ortodoxos e judeus liberais, porque houve mulheres que quizeram ir rezar na zona reservada a homens no muro das lamentações (pensava que esse tipo de discriminação era só coisa dos "muçulmanos", como algumas pessoas gostam de acusar, mas parece que não)
      Também houve aquela disputa nas redes sociais entre o Presidente de Jerusalém, Gal Gadot e mais pessoas, em que a atriz teve de deitar alguma àgua na fervura dizendo:

      "Isso não é uma questão de esquerda ou direita, judeus ou árabes, seculares ou religiosos, é uma questão de diálogo por paz e igualdade, sobre a nossa tolerância. Ame seus vizinhos como você ama a si mesmo. A responsabilidade de buscar esperança e um futuro melhor para as nossas crianças está conosco."

      Se quem manda em Israel não é mesquinho não sei que outro sinónimo usar.

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