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Ibrahim Eren: "Há um caos mental na EBU/UER por causa dos seus executivos"


Ibrahim Eren, diretor-geral da TRT, garantiu que a Turquia continuará fora do Festival Eurovisão até que a EBU/UER tome decisões que "tragam o concurso de volta aos seus valores".

Convidado especial de um debate da Universidade Ibn Haldun, em Istambul, o diretor-geral da emissora turca TRT, Ibrahim Eren, falou sobre a saída da Turquia do Festival Eurovisão depois da edição de 2012. "Nós não consideramos voltar ao concurso. Baseamos as nossas razões no sistema de votação, mas há mais. Como emissora pública, nós não podemos transmitir, ao vivo, às 21h, horário em que as nossas crianças estão a ver televisão, algo como um austríaco barbudo de saia, que não acredita em genéros e diz que tanto é homem como é mulher".

Além disso, o diretor da TRT garantiu que contactou a EBU/UER sobre os motivos que mantém a Turquia fora da competição, garantindo que o evento "fugiu dos seus valores": "Eu disse à EBU/UER que o Festival Eurovisão desviou-se dos seus reais valores. Como resultado, outros países também deixaram o evento. Há um caos mental na EBU/UER por causa dos seus executivos. Logo que eles corrijam isso, iremos regressar ao evento". 

De realçar que, anteriormente, a TRT expressou o seu descontentamento com a existência dos Big5: os cinco maiores contribuidores financeiros da EBU/UER (França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália) têm acesso direto à Grande Final do concurso, enquanto os restantes países, excepto o país anfitrião, têm de participar numa das semifinais.

A Turquia estreou-se na competição em 1975, tendo participado por 34 ocasiões. Em 2003, Sertab Erener e o tema Everyway That I Can conseguiu a única vitória turca na competição, com um total de 165 pontos. A última participação da Turquia esteve a cargo de Can Bonomo e Love Me Back, que conseguiu o 7.º posto em Baku, cuja prestação pode recordar de seguida:


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Fonte: Eurovoix/ Imagem: Google /Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo16:51

    Ou seja... quando a sua homofobia for atendida,voltam ao concurso

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    1. Anónimo12:51

      O discurso homofóbico dele é muito semelhante ao discurso homofóbico do Governo Russo - "proteger as crianças da propaganda gay"

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    2. Mas eu concordo. Não acho necessário toda essa propaganda gay no mundo, ridícula!

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    3. Anónimo09:04

      Infelizmente a Eurovisão tornou-se num autêntico circo. Nesse ponto estou de acordo com os turcos. Outra situação é a existência dos Big 5 e a sua passagem directa à final mesmo com canções muito inferiores a países que ficam pelas semifinais

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    4. "Propaganda gay"... Amo essa expressão...

      Quer dizer que para o sr. Jefferson Lamas Macaronel, quem é gay, pode o ser desde que fique fechado no armário e fique caladinho para não incomodar ninguém, não é verdade? Os heterossexuais podem fazer o que quiserem da vida e trazer isso a público as vezes que quiserem, já os homossexuais têm de se esconder sempre para não ferir susceptibilidades, claro...

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  2. Anónimo18:25

    Ótimo! Enquanto não respeitar os valores democráticos, não queremos a Turquia na Eurovisão nem na UE.

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    1. A democracia é a causa de tanta violência que existe, como no meu país mesmo.

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  3. Anónimo21:12

    O problema da Turquia não é a existência dos big5 mas sim o facto do televoto ter perdido influência no resultado. Todos os anos a Turquia mamava um torrencial de pontos da enorme diaspora que tem pela Europa fora. Outro aspecto é o facto de terem um governo cada vez mais islâmico radical, retrogrado e opressor das liberdades. Contentissimo que continuem fora do ESC.

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    1. Anónimo11:45

      Ora aí estão as razões...mas como qualquer cinico e falso não o admite, como é hábito em proto ditadores e regimes totalitários. Eu também sou democrata se ganhar as eleições, Se não ganhar já não gosto...
      mostrar às criancinhas em horário nobre cantoras turcas quase nuas e com danças a roçar o erotismo já não tem problerma
      Afinal há um caos mental na Turquia...

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  4. Anónimo22:46

    Mais uma prova de como um concurso, que devia ser exclusivamente centrado na musica, é a plataforma de tudo e mais alguma coisa: uma "casa dos segredos" europeu no qual a roupa suja é lavada entre países e dentro dessa roupa suja temos lutas por territórios, homofobia, políticas autoritárias, conflitos socio-políticos, sentimentalismos nacionalistas e patrióticos, rivalidades, religião, etc. A intenção na génese do concurso é boa na teoria, mas a poeira de "rumores" políticos de bastidores nos anos 60 e 70 hoje dá lugar a uma lavagem de roupa suja descarada perante as cameras televisiva e redes sociais. E todos opinam, toda a gente expressa-se, não no sentido de encontrar meio termo, mas sim no de tomar partidos alimentando ainda mais todo esta panóplia de problemas e ruido socio-político muito "a la Trump". E o que é que fica para trás ... a música! E não admira que o concurso não seja levado a sério musicalmente e não tenha a credibilidade que merecia ter quer pelo lado comercial ou pelo lado de expressão artística (por outras palavras, quer pelas "Loreens" quer pelos "Salvadores e Luísas Sobrais". Obrigado Turquia, mas nós já temos a Rússia a fazer o seu barulho, temos um Azerbaijão e uma Arménia muito "amigos", já temos uma Grécia e uma Macedonia "aos beijos" e agora temos que gramar com a "Jerusalém" de Israel. E não faltará muito para que a questão dos refugiados em solo europeu tb tenha a sua plataforma neste concurso.

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  5. Anónimo22:49

    Como eles se esqueceram já de 1997 para achar que a vitória de 2003 puramente televoto é a chave para o sucesso turco na Eurovisão. Ou seja, que o gosto do povinho lhes "encha o ego" e que não haja de todo qualquer vontade de desafio musical para impressionar toda a gente que vota (televoto e juris). Qual o sentido de concorrer se só queres que as regras te favoreçam?

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  6. Anónimo11:44

    Isso dos big 5 concordo

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  7. Anónimo16:46

    Eu nao sou homofobico e sinceramente nao gosto de comentarios homofobicos ou atos desse género. Mas a verdade é uma, ao vivo e praticamente so homosexuais e chegam ao ponto ridiculo de ir para la para se engatarem uns aos outros, cheguei a ver isso este ano. Existem minimos,... E sinceramente acho que os eurofas estragam um bocado o concurso. Cada vez se ve mais as atuaçoes a mostrar o publico e a nao focarem se nos cantores. Alem disso o vencedor e basicamente detwrminado meses antws da eurovisão visto que os Eurofãs ja desde cedo dao mediatismo a ceetas musicas.. Israel so ganhou por isso e a Ucrania em 2016 foi o mesmo. Apenas ganhou por ter uma mensagem anti Rússia. E outra coisa ridicula, apuparem os cantores de um país apenas pela politica de um presidente (ditador) que nao tolera as vossas diferenças. Mas a verdade e que voces estao rambem a fazer o mesmo: eles sao anti LGBT e voces em vez de tentar mudar as opinioes deles de outra maneira, respondem da mesma maneira com uma politica anti Russia.. Enfim, esquecem se que a Ucrania e tanto ou mais preconceituosa como a Russia, o Azerbaijao ainda mais e ganhou também...
    Quanto a um homem barbudo e de saia nao vejo mal nenhum com isso e nao percebo em que ver um homem de saia pode influenciar as crianças..

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    1. Anónimo20:55

      O seu comentário têm alguma razão, sinceramente acho vergonhoso os eurofãs descriminarem países inteiros por causa do seu governo, a Saara Aalto falou da importância que a eurovisão teve para ela em jovem, de como se sentia diferente dos seus colegas e de como se identificou com os artistas kitch e queer da eurovisão. Também este ano houve uma reportagem sobre um rapaz austríaco que faz réplicas dos palcos da eurovisão em legos e de como a eurovisão foi um refúgio do bullying que sofreu na escola por ser gay.
      E na Turquia e em muitos outros países à pessoas como a Saara Aalto, que não se identificam com os seus pares e que encontram um certo refúgio na eurovisão.
      Não acredito que a eurovisão seja propaganda ou que a Conchita andou a perverter as criancinhas, mas é importante que seja um lugar aberto e livre, e é também importante que seja transmitido nesses países homofóbicos que alguém algures, encontre algum conforto em saber que não está só no mundo

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    2. Concordo em muito com seu comentário, mas sei lá, parece que o mundo em guerra é muito mais civilizado que em paz. o liberalismo explodiu de uma maneira horrenda.

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  8. Anónimo22:50

    Tanto a turquia como a russia , deveriam sair para sempre , homofobicos não !!!! , por isso é que a união europeia não autorizou o seu pedido de adesão , ainda têm a pena de morte !!! nojentos

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    1. Anónimo10:44

      A UE nao aceitou por causa do governo ditador e da pena de morte... Nao pela homofobia. NO invente.
      E fala da Russia mas fica a saber que na europa ha paises bem piores. No ohtro dia vi um mapa da Europa com o titulo "os piores paises para ser gay" e veja so: o Azerbaijao e o país mais preconceituoso em relaçao a isso, a Icrania também, Bielorrusia, Arménia ,... Nao sei porque apenas falam na Rússia... E alias e ridiculo o que fazem ao apupar a Russia. Falam em tolerancia e aceitaçao mas tam em nao sao capazes de aceitar que ainda existem paises bastante conservadores e que nao se consegue gue chegar la e impor esses valores. São processos longos.

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    2. EU PREFIRO ALGO CONSERVADOR A ESSE LIBERALISMO DOS EUA. A EUROPA E O MUNDO SÃO REFÉNS DESSE PAÍS LIXO.

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    3. Anónimo11:51

      Caro Jefferson. Por que não emigra então para a Turquia ou Rússia? Pergunto lhe onde gostaria mais de trabalhar? Nos EUA ou na Rússia? Só na Turquia mais de 30 mil pessoas foram presas por fazerem oposição ao actual presidente. Aqui no mundo liberal você pode dizer todos esses disparates.

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