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Moldávia: Philipp Kirkorov questiona a queda do país entre a semifinal e a final

Philipp Kirkorov está descontente com a queda nos resultados que a Moldávia teve entre a semifinal e a final do Eurovision Song Contest. O compositor falou ainda do caso norueguês.


O russo Philipp Kirkorov foi responsável pela canção da Moldávia no Festival da Eurovisão deste ano. O grupo DoReDoS foi terceiro classificado na semifinal 2 e na final acabou na 10.ª posição. Kirkorov usou as redes sociais para dizer "coisas chatas: factos e estatísticas! Isto são os dados de como os votantes votaram [sic] na segunda semifinal e os resultados da competição geral. Como podem ver, de acordo com o voto da audiência, a Moldávia foi segunda classificada, e no somatório dos votos com os do júri foi terceira, e o primeiro classificado foi Alexander Rybak - o vencedor da Eurovisão 2009! À luz disto o que terá acontecido no dia anterior à final e porque é que o líder da semifinal Alexander Rybak e a Noruega só conseguiram o 15.º lugar na final, e no caso da Moldávia, na mesma final, porque é que júris que deram aos DoReDoS 12 pontos na semifinal deram 0 na final!!!". 

Philipp Kirkorov continua dizendo "o que aconteceu com os jurados respeitados da Roménia durante a noite e noutros países? O que ou quem os assustou estes 5 conhecedores de música no júri profissional de vários países e porque mudaram de opinião tão radicalmente? Porque ficaram assustados e desapontados com uma performance alegre e irónica de 3 minutos durante a noite da Moldávia, que os telespetadores gostaram tanto e que foi tão apreciada pelo júri na noite anterior. São as raízes russas do compositor? Que eles ficaram a saber ou foram forçados a aprender na noite antes da final. Ou ainda que informação comprometedora e descrente existe no concurso sobre o compositor?".

Esta já não é a primeira vez que Philipp Kirkorov mostra o seu desagrado para com a existência de júri na Eurovisão. Em 2016, o compositor acusou os jurados de custarem a vitória à Rússia e de votarem de forma política nas canções.

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Fonte e Imagem: Wiwibloggs
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  1. Anónimo22:29

    Portugal em 2008 na semi final ficou em 2° lugar e na final acabou por ficar em 13° lugar

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  2. Penso no mesmo quando vejo a Lituânia na semifinal a ganhar 12 pontos do jurí português e na final só ganha 6 pontos, sendo que os 12,10,8 e 7 pontos são tudo canções da mesma semifinal que a Lituânia.
    Simultaneamente, aponto uma possível justificação o facto de na Final já não ser o primeiro impacto com as canções e aí puderá haver mudanças, não sei... Mesmo assim, é de duvidar!

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  3. Anónimo22:57

    É assim, vou explicar devagarinho Philippinho (este é um provável cenário): quando a tua canção vai a uma final com outros 16 concorrentes com os quais não competiste na tua semifinal, isso significa que, por exemplo, essas 16 canções poderão obter mais votos que a tua cançãozeca e acabas por ficar em, por, exemplo, (se te classificaste em segundo com o televoto) 18º lugar...

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  4. Anónimo00:05

    Este Russo deve achar que o dinheiro compra tudo... mas gostei da proposta que concebeu e gosto das músicas dele,ou melhor,feitas pela mega equipa dele

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  5. Anónimo00:32

    A explicação é simples e linear, Sr. Kirkorov: a Moldávia apenas tinha a canção mais irritante dos últimos dez anos à face da Terra e territ­orios adjacentes... livra, que coisa de xunga! LOL

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  6. Anónimo00:49

    Meh...na Final havia mais por onde votar é óbvio!
    Foi uma grande actuação mas que eu saiba ninguém obriga o júri a votar no mesmo 2 vezes.

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  7. Anónimo07:53

    Pode não se gostar do tipo de canções que canta/escreve, mas há que reconhecer que levanta uma questão pertinente. Que na final votam mais pessoas é um facto e leva a que os resultados do televoto possam ser substancialmente diferentes dos que as canções obtiveram nas respetivas semifinais. Há também outras canções (as dos BIG 5, do país anfitrião) na final. Mas o que pode levar os júris a mudar a ordem da classificações de uma mesma semifinal, quando apresentadas na final? Letra e música não mudam. As interpretações são sempre muito idênticas. No júri português, um jurado foi de uma coerência irrepreensível: Armando Teixeira; a ordem por que votou as canções da primeira semifinal foi a mesma por que as pontuou na final, o que, claro, não significou que, entre algumas, não pudesse intercalar preferências provindas de temas da segunda final e dos BIG 5; a jurada Anabela Pires mudou bastante de opinião sobre as mesmas canções. É certo que há canções que num dado tempo da nossa vida não apreciamos e a que mais tarde damos valor - e o contrário também acontece. Mas... quatro dias depois? Também houve mudanças de opinião dos outros jurados portugueses, mas nada que se comparasse com as alterações dessa jurada. Provavelmente estava mais sentimental numa noite e votou bem a Lituânia e na outra tinha vindo de algum festival rock e optou pela Albânia; a Lituânia agora até já era pior do que a Áustria (que tinha achado ser a sexta na semifinal...).

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  8. Anónimo08:42

    Não gostei da música e não penso que merecesse um lugar no top 20, quanto mais no top10. Mas sou obrigado a partilhar de algumas destas afirmações do sr!
    Os júris de muitos países mudaram a intenção de voto entre músicas da mesma semifinal e isso não se deveu a novas músicas. E acho isso estranho. Não existe uma obrigação de votar sempre nas mesmas, é verdade... mas ao mesmo tempo é um concurso que premeia a melhor canção. Se o júri está lá para premiar a qualidade, não faz muito sentido haver mudanças deste género.
    O que também é certo, é que este ano não foi tida em conta a qualidade da música (e falo nos critérios objetivos que o júri supostamente tem para votar, não falo de gostos pessoais).
    Mas se pensarmos, não pode haver só votação do público. Primeiro porque continua a haver muitos votos de vizinhança e segundo porque ia estragar todo o suspense das votações. O voto do público é muito mais previsível do que o do júri. Penso é que devia haver mais critério e rigor na escolha dos jurados de cada país, isso sim. Haver também mais júris (e opiniões a compor o painel) e abulir esta regra imposta este ano que basicamente não permite a todos os jurados ter o mesmo peso no resultado final.
    Nunca vai haver um método perfeito, mas tem de haver mais seriedade, que penso ser o está a faltar neste momento.

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  9. Entram votos, saiem votos, saiem votos,entram votos. Esta argumentação casa mesmo com a encenação atabalhoada que fizeram com a canção. Já estava com a cabeça à roda, ainda bem que cada canção não dura mais do que 3 minutos.

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