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Paulo Bragança: "Cativo" é o novo EP do fadista

Paulo Bragança lança um novo EP, uma década depois de 'Lua Semi-nua'. O novo lançamento está agendado para 9 de março, mas um mês antes será partilhado um single de apresentação.

Passado mais de uma década do "Lua Semi-nua”, "Cativo" é o nome do novo EP de Paulo Bragança que é lançado a 9 de março. Rosa da Noite é o primeiro fado deste novo trabalho, e o primeiro single do artista desde 2006. Tem data oficial de lançamento no próximo dia 9 de fevereiro, exatamente um mês antes do lançamento do novo EP "Cativo", que conta com sete temas inéditos: Rosa da Noite (single lançado a 9 de fevereiro); Biografia do Fado; Peregrino; Mistérios do Fado; Soldado; Remar, Remar (versão de Xutos e Pontapés) e Caioneadh na Dtrímhuíre.

"Cativo" é apresentado como um ato de afirmação do mais independente e verdadeiro dos fadistas. E porquê este nome? Paulo Bragança explica-nos que vem do “Ser enquanto Voz” ou seja, o “Cativo que todos temos na Voz”. É a palavra que melhor representa os novos temas do fadista que com este trabalho mostra, de uma fora despudorada, essa condição: da voz natural presa à Voz do Verbo que “no Ínicio ERA”.

Paulo Bragança faz aqui o seu regresso à música em Portugal, depois de ter estado radicado no Reino Unido e na Irlanda. Recorde-se que o fadista participou no Festival da Canção 1993 com o grupo Cid, Bragança & Ca. Lda., formado com José Cid, tendo o tema "O Poeta, o Pintor e o Músico" arrecadado o 2.º lugar, numa edição vencida por Anabela. Recorde essa participação:



Sobre Paulo Bragança
Paulo Bragança é considerado por muitos "o anjo caído do Fado" e, como tal, o fadista por excelência. O fadista do Fado “puro e duro”, o fadista punk, o homem que descalço se perdeu e se encontrou pelo mundo. O fadista que sabe como ninguém o que canta e como o canta. Em exílio “espiritual e artístico” durante mais de uma década, eis que regressa para retomar um caminho que está longe de ter concluído. Em 1992 edita o seu primeiro disco e espanta Portugal. Do choque à adoração foi um ápice e seminal Amai vê a luz do dia dois anos depois, em 1994. Percorre o mundo, pela mão de David Byrne (Talking Heads/Luaka Bop) tentando revolucionar o fado. Edita ainda Mistério do Fado (1996) e Lua Semi-Nua (2001) e desaparece. Ressurge em Dublin, como licenciado em Filosofia e ator de cinema (Henry and Sunny, Fergal Rock). Começa a fazer as malas. No regresso a Portugal assina uma colaboração lunar com os Moonspell, no tema In Tremor Dei, do disco novo da banda de Metal gótico, 1755, dedicado ao Terramoto de Lisboa. O público acolhe-o de braços abertos no Caixa Alfama, no Festival Bons Sons, no EntreMuralhas. Ele que agora lança novo disco, antecipando o seu novo album (Exilio), para matar a fome a quem sente a falta do fado “puro e duro”, das vielas de Lisboa, das portas das igrejas de Coimbra, das aldeias da Roménia, das pedras milenares da Irlanda.

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Fonte: PAULO BRAGANÇA, ESCPORTUGAL / Imagem: LUÍS CARVALHAL / Vídeo: YOUTUBE
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