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[ESPECIAL 2017] Os 10 discos internacionais do ano

Foram muitos e bons os novos discos apresentados por artistas eurovisivos e/ou por nomes que já tentaram chegar ao palco europeu através das diversas seleções nacionais. Temos dado conta de muitos desses lançamentos através da “Zona de Discos” e hoje apresentamos 10 dos discos que achamos merecedores de serem incluídos no balanço discográfico internacional de 2017.

Os critérios para tais escolhas foram variados: análises apresentadas na “Zona de discos”, sucesso comercial, escutas aconselhadas e contexto de lançamento. A escolha tentou ainda ser diversificada em termos de género musical, heterogeneidade geográfica e pluralidade temporal com que os artistas se apresentaram a concurso. O responsável por esta seleção foi Carlos Carvalho.


Dismissed “Heads Held High”
Inspirados por David Bowie e protegidos por Ola Salo (The Ark), os Dismissed candidatam-se ao rock da primeira divisão a nível mundial. “Heads Held Allign” é mais agressivo e pesado do que o tema com o qual se candidataram à Eurovisão, o que deixa o futuro sónico da banda em aberto. Rock / pop-rock, atitude alternativa e convicção indie num dos melhores álbuns do ano. Os Dismissed não vão participar no Melodifestivalen…. ainda bem! Ler crítica a “Heads Held High” AQUI .





Anna Maria Jopek & Gonzalo Rubalcaba ‎”Minione”
Não faz parte das minhas escutas diárias, mas é um disco indispensável para os recentes experts da Eurovisão que agora gostam de acreditar que Salvador Sobral foi o primeiro artista de qualidade a pisar o palco da Eurovisão. Anna Maria Jopek representou a Polónia na Eurovisão há 20 anos e, desde então, tem feito uma carreira ímpar no circuito internacional do jazz. “Minione” foi #1 no top polaco e está certificado com dupla platina. Anna esteve recentemente em destaque na nossa RTP2.



Loreen “Ride”
Longe do impacto mediático e do sucesso numérico do primeiro álbum (“Heal”, 2012), Loreen apresentou-nos um álbum que se candidata a um rápido esquecimento ou, de modo paulatino, ao longo dos anos, a ser um disco verdadeiramente amado e reconhecido. Esperamos que o destino de “Ride” seja a segunda hipótese. Num primeiro contacto, penso que será aconselhável a fãs de London Grammar, The XX, ou até mesmo Lana del Rey. Ler crítica a “Ride” AQUI .




LOBODA “H2LO” 
Depois de uma série de singles de sucesso, Svetlana Loboda lançou finalmente um novo álbum. Para mim, é o disco pop do ano. “Menos é mais” não é, definitivamente, a máxima de LOBODA, mas todos os excessos sugerem uma desenvolvida e aprofundada visão do imaginário pop, ultrapassando os limites que, até há alguns anos atrás, eram facilmente censurados pela (então) importante MTV. “H2LO” apresenta vários vídeos, filmados entre a Turquia e… Portugal (!).  Ler crítica a “H2LO” AQUI .




Regina “U Srcu” 
As bandas rock nunca foram verdadeiramente apreciadas pelos euro fãs e os Regina comprovam-no. “U Scru” é o primeiro álbum depois da morte de Denis Čabrić e também o primeiro no qual o som folk pop / folk pop-rock assume o papel principal. Davor Ebner está fisicamente diferente mas a voz permanece inconfundível. “U Scru” é distinto dos álbuns anteriores mas esperamos que sirva de aperitivo para a descoberta das obras passadas. 



Francesco Gabbani “Magellano” 
Embora perceba o fascínio popular por “Occidentali's Karma”, tal tema nunca suscitou em mim grandes emoções e nem no meu top 20 da eurovisão 2017 estava (e continua a não estar). No entanto, o álbum “Megellano” surpreende pelo forte conjunto de canções e pelo potencial que tem em ajudar a tornar novamente a música italiana grande (tal como na última invasão musical dos anos 90). “Magellano” já atingiu a marca de platina na Itália. Ler crítica a “Magellano” AQUI .



Dihaj “T.E.O.S.” 
Foi dos álbuns mais bem cotados na rubrica “Zona de Discos” do ESC Portugal e, passado meio ano, continua a despoletar a sensação de um magnífico disco no qual o único senão é o facto de não incluir “Skeletons”. Produção electro-indie de excelência, onde a chill out music parece ser o principal motor. "Complain" é o tema mais popular de “T.E.O.S.”, mas há outras pérolas, tais como “Lynch”. Disco perfeito para um final de tarde introspetivo. Ler crítica a “T.E.O.S.” AQUI



Elena Temnikova “Temnikova II” 

Embora tenham sempre sido um trio, as russas Serebro foram muito alimentadas pela relação de amor-ódio entre Olga e Elena. Após a saída de Elena, o grupo mantém-se mas através de tentativas muito desesperadas de manter a mesma essência. Ninguém é insubstituível, mas há quem seja melhor do que outros… Elena Temnikova apresenta o segundo álbum “Temnikova II”, pop electrónica polida e muita sensualidade. 



Lara Fabian “Camouflage” 
 Da longa lista de artistas que pisaram o palco eurovisivo nos últimos 30 anos, a belga Lara Fabian continua a ser dos nomes mais acarinhados pelo público português. Embora sem soar a algo datado, “Camouflage” apresenta os mesmos ingredientes que conquistaram Portugal e o Brasil no tema “Love by Grace” (do álbum “Lara Fabian”, 1999). Talvez seja a intemporalidade das boas canções românticas, talvez seja a intemporalidade das boas vozes…. 



Michael Ball and Alfie Boe “Together Again” 
Há 10 semanas no top 10 do mais competitivo top europeu, na época mais competitiva do ano, é este o feito notável do mais recente disco de Michael Ball (UK, 1992), incluindo a conquista do #1 na referida contagem. Infelizmente, a comunidade eurovisiva parece não querer saber do sucesso retumbante e contínuo de muitos dos nomes que ajudaram a construir a história do concurso que tanto adoramos. O conteúdo do disco não é surpresa, mas sucessos como os de Michael Ball só ajudam a dignificar a Eurovisão. Ler crítica a “Together again” AQUI .



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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: GOOGLE  / Vídeo: YOUTUBE
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